Lula “sincerão” admite que não cumpriu o que prometeu na campanha — e conta o motivo por trás disso
Após aumento na desaprovação do governo, presidente se posiciona sobre as promessas eleitorais não cumpridas; veja o que ele disse

“Prometi, não nego, cumpro quando puder”, diria o presidente Luiz Inácio Lula da Silva a jornalistas recentemente, em uma adaptação de uma expressão popular após a queda na aprovação do governo nas pesquisas de opinião.
O presidente afirmou nesta sexta-feira (15) que tem "consciência" de que não está cumprindo aquilo com as promessas que proferiu durante a campanha eleitoral em 2022.
No começo desta semana, um levantamento realizado pelo Datafolha mostrou que a gestão atual de Lula é reprovada por 34% entre os eleitores da cidade de São Paulo. No levantamento anterior, realizado em agosto de 2023, o índice de reprovação estava em 25%.
Já a avaliação positiva da gestão petista caiu de 45% para 38% no período. Por sua vez, aqueles que consideram o governo Lula regular passaram de 29% para 28%.
A fala de Lula vem na esteira de questionamentos recentes da imprensa em relação à queda na aprovação do governo federal.
"Eu falei: 'Tudo bem'. É porque eu estou aquém do que o povo esperava que eu estivesse fazendo, não estou cumprindo aquilo que eu prometi. E eu tenho consciência que não estou cumprindo", disse o petista, em evento.
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Na avaliação do presidente, porém, o não cumprimento do que foi prometido também é reflexo da “falta de tempo de governo”.
"Quando eu planto um pé de jabuticaba, eu não chupo a jabuticaba no dia seguinte. Tenho que esperar ela crescer, ela brotar", afirmou Lula.
Um levantamento realizado pela Folha de São Paulo em dezembro mostrou que, das 103 promessas de Lula feitas antes das eleições presidenciais de 2022, apenas 20% tinham sido cumpridas até o fim de 2023.
Aprovação do governo Lula em queda
No começo de março, uma pesquisa da Genial/Quaest mostrou que a avaliação da gestão atual do Brasil atingiu o pior patamar em um ano.
A desaprovação passou de 29% em dezembro de 2023 — leitura anterior à atual — para 34% em fevereiro de 2024. Em comparação com fevereiro do ano passado, o aumento foi de 14 pontos percentuais.
Enquanto isso, a avaliação positiva do governo caiu 1 ponto percentual em relação a dezembro, para 35% ao fim de fevereiro. No comparativo anual, o recuo chega a 5 p.p.
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Além da piora na avaliação geral do governo, a percepção sobre a economia do Brasil sob a gestão petista também caiu entre os brasileiros, segundo o levantamento.
Entre os entrevistados, 38% acreditam que a economia do Brasil piorou nos últimos 12 meses, enquanto 34% afirmam que ficou do mesmo jeito e 26% acham que a situação melhorou.
A quantidade de brasileiros que afirmam terem percebido um aumento no preço dos alimentos saltou 25 pontos percentuais em relação à leitura anterior, para 73% dos entrevistados em fevereiro.
*Com informações de Estadão Conteúdo.
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