🔴 AÇÕES, CRIPTOMOEDAS E MAIS: CONFIRA DE GRAÇA 30 RECOMENDAÇÕES

Seu Dinheiro
Seu Dinheiro
No Seu Dinheiro você encontra as melhores dicas, notícias e análises de investimentos para a pessoa física. Nossos jornalistas mergulham nos fatos e dizem o que acham que você deve (e não deve) fazer para multiplicar seu patrimônio. E claro, sem nada daquele economês que ninguém mais aguenta.
REVÉS NA CÂMARA

Congresso reedita disputa entre Lula e Bolsonaro e provoca derrota ao governo ao votar vetos presidenciais

Entre os reveses sofridos pelo Planalto estão a derrubada dos vetos presidenciais à “saidinha” de presos do regime semiaberto e vetos à LDO

Seu Dinheiro
Seu Dinheiro
29 de maio de 2024
11:12 - atualizado às 10:46
Luiz Inácio Lula da Silva veste terno cinza escuro e camisa azul jeans. Ele encara Bolsonaro, que veste terno e grata cinza em montagem.
O ex-presidente Jair Bolsonaro e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva - Imagem: Ricardo Stuckert-Flickr Lula Oficial / Alan Santos-PR / Montagem Brenda Silva

O Congresso impôs nesta terça-feira (28) mais derrotas ao governo federal em sessão conjunta da Câmara e do Senado. Os parlamentares derrubaram vetos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e mantiveram todos os vetos do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) ao projeto de lei que substituiu a Lei de Segurança Nacional (LSN), aprovado em 2021.

Com isso, o Legislativo barrou tornar crime a disseminação de informação falsa em campanha eleitoral.

Entre os reveses sofridos pelo Planalto — que ocorreram por larga margem de votos — estão a derrubada dos vetos presidenciais à "saidinha" de presos do regime semiaberto e a trechos da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) deste ano que proíbem o uso de recursos públicos para ações contra a "família tradicional".

O governo conseguiu um triunfo ao fechar um acordo com os deputados e senadores após acelerar a liberação dos recursos de emendas. Assim, o Congresso manteve o veto do petista ao calendário fixo para pagamento de emendas impositivas que havia sido aprovado na LDO.

Oposição a Lula no Congresso

Mas a sessão de ontem foi aberta com uma demonstração de força de Bolsonaro e líderes da oposição no atual Parlamento.

Os vetos do ex-presidente foram mantidos com um placar de 317 votos a favor, 139 contra e quatro abstenções. O resultado refletiu uma campanha do próprio Bolsonaro e de oposicionistas no Congresso.

Leia Também

Seguindo uma linha similar à investida contra o projeto de lei das fake news, deputados e senadores até batizaram a iniciativa de "vetos da liberdade". Pouco antes da divulgação do resultado, bolsonaristas gritaram: "Lula ladrão, seu lugar é na prisão".

"Não podemos criar um mecanismo para colocar censura. Vivemos num momento em que se pratica censura com extensão maior. Não apenas em relação ao conteúdo, mas à censura prévia", afirmou o senador Marcos Rogério (PL-RO).

Vetos de Bolsonaro passam

O veto de Bolsonaro mantido ontem barra oito dispositivos do texto aprovado pelo Legislativo. Essas passagens criminalizam a comunicação enganosa em massa, o atentado ao direito de manifestação e a previsão de punição mais rigorosa a militares.

No projeto de lei que substituiu a lei de segurança nacional os congressistas acrescentaram artigos ao Código Penal que definem crimes contra o estado democrático de direito. Bolsonaro vetou trechos da proposta, como um artigo que criminaliza a promoção ou o financiamento de fake news no processo eleitoral. A pena estabelecida era de um a cinco anos de prisão e multa.

Na justificativa do veto, Bolsonaro afirmou que "a redação genérica tem o efeito de afastar o eleitor do debate político, o que reduziria a sua capacidade de definir as suas escolhas eleitorais, inibindo o debate de ideias, limitando a concorrência de opiniões, indo de encontro ao contexto do estado democrático de direito, o que enfraqueceria o processo democrático e, em última análise, a própria atuação parlamentar".

Direitos a manifestação

O ex-presidente também vetou outro trecho, em que um partido pode acionar a Justiça Eleitoral caso o Ministério Público não se manifeste sobre a disseminação de desinformação nas eleições.

Há ainda uma série de agravantes no caso de atentado ao direito de manifestação. São os casos de crime cometido por funcionário público, que perderia o cargo e teria a pena aumentada em um terço, no caso do uso de arma, que também aumentaria a pena em um terço.

Caso os crimes contra o estado democrático de direito fossem cometidos por militar, a pena seria aumentada e o militar perderia a patente ou função pública exercida.

Pauta de costumes também são derrota para Lula

A derrota mais rumorosa para o Planalto ocorreu no projeto das "saidinhas". Como mostrou o Estadão, o governo havia escalado uma força-tarefa com ministros e líderes para tentar convencer deputados e senadores a manter o veto presidencial.

Um dos mais atuantes foi o chefe da pasta da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski. Ele procurou, em reiteradas oportunidades, integrantes da bancada evangélica para reforçar sua posição.

Após a mobilização de bolsonaristas e da Frente Parlamentar Evangélica, o Congresso também derrubou ontem um veto de Lula a trechos da LDO de 2024 que levaram a disputa ideológica da chamada pauta de costumes para dentro do Orçamento da União.

Os deputados e senadores retomaram, dessa forma, a proibição do uso de recursos públicos para ações contra a "família tradicional" — cirurgias de mudanças de sexo em crianças e adolescentes, realização de aborto em casos não autorizados por lei e invasão de propriedades rurais privadas.

Foram 339 votos a 107 pela derrubada do veto na Câmara, com uma abstenção. No Senado, o placar foi de 47 a 23.

Essas proibições foram aprovadas na votação da LDO em dezembro, por meio de um destaque (tentativa de mudança no texto-base) apresentado pelo líder do PL na Câmara, Altineu Côrtes (RJ), correligionário de Bolsonaro.

Por outro lado, as vitórias do governo Lula

O governo obteve uma vitória esperada. Por 244 votos a favor na Câmara e 177 contra, o veto ao calendário fixo para o pagamento de emendas impositivas foi mantido. Com o aval dos deputados para a manter a decisão do petista, o texto nem precisou ser analisado no Senado.

O Planalto conseguiu fazer um acordo com os deputados e senadores após acelerar a liberação dos recursos de emendas, que são cruciais para os parlamentares irrigarem suas bases eleitorais em ano de disputas por prefeituras e vagas em Câmaras Municipais.

Se o veto fosse derrubado, o Orçamento da União se tornaria ainda mais engessado. Nos últimos anos, o Congresso avançou no controle das verbas orçamentárias, principalmente com a obrigatoriedade de pagamento das emendas individuais e de bancada estadual.

No entanto, apesar de ser obrigado a liberar os recursos, o Executivo ainda controla o ritmo das liberações e pode usar essa prerrogativa para negociar o apoio de deputados e senadores a projetos de seu interesse. O calendário da LDO eliminaria esse trunfo do governo.

Como mostrou o Estadão/Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado), o Executivo prometeu pagar o máximo possível de emendas impositivas até o dia 30 de junho para que os deputados e senadores mantivessem o veto ao calendário.

*Com informações do Estadão Conteúdo

COMPARTILHAR

Whatsapp Linkedin Telegram
O FUTURO DOS JUROS

Galípolo indicou que não vai subir a Selic? Senador diz que sim e pede sabatina de apontado de Lula à presidência do BC ainda neste mês

3 de setembro de 2024 - 17:28

Otto Alencar, que é líder do PSD na Casa, afirmou ainda que Galípolo disse a ele ver um cenário econômico melhor do que estava previsto por especialistas

NÃO FOI DESSA VEZ

Governo deixa correção da tabela do Imposto de Renda de fora do Orçamento de 2025

2 de setembro de 2024 - 17:27

Alíquotas de tributação não são atualizadas desde 2015; enquanto isso, Lula mantém a promessa de isenção do IRPF para quem ganha até R$ 5 mil

MUITO ALÉM DO PENTE-FINO

Depois de fechar proposta de orçamento para 2025, Simone Tebet revela quando governo fará o ‘verdadeiro’ corte de gastos

31 de agosto de 2024 - 19:51

Simone Tebet também assegurou que cortes serão suficientes para fechar as contas em 2025 e que o arcabouço fiscal “veio para ficar”

PLOA

Previsão de déficit zero, corte no Bolsa Família e salário mínimo de R$ 1.509: o plano do governo para o Orçamento de 2025

31 de agosto de 2024 - 13:01

Projeto de lei com os detalhes do Orçamento de 2025 foi enviado por Lula ao Congresso Nacional na noite de sexta-feira

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Campos Neto e o ‘vilão’ da inflação, ‘Ozempic’ mais barato e o que acontece se os juros subirem a 12%; confira as notícias mais lidas do Seu Dinheiro

31 de agosto de 2024 - 10:23

Notícias sobre Campos Neto, o Banco Central e o rumo dos juros no Brasil figuraram entre as mais lidas pelo público do Seu Dinheiro na última semana

DEDO NO GATILHO

Vem mais intervenção aí? Dólar dispara pelo quinto dia seguido, Banco Central entra com leilões e Campos Neto diz o que pode acontecer agora

30 de agosto de 2024 - 15:34

Além de fatores técnicos e da valorização da moeda norte-americana no exterior, um conjunto de questões locais colabora com a escalada da divisa em relação ao real

FECHAMENTO DOS MERCADOS

Em dia de caos na bolsa, Ibovespa consegue sustentar os 136 mil pontos e garante ganhos na semana; dólar sobe a R$ 5,6350

30 de agosto de 2024 - 13:49

A queda do principal índice da bolsa brasileira acontece mesmo após dado crucial de inflação nos Estados Unidos vir em linha com as expectativas dos economistas; os percalços do mercado brasileiro são locais

CHEGOU NO PRESIDENTE

Lula toma posição na briga entre Moraes e Musk pelo antigo Twitter, que ainda não terminou

30 de agosto de 2024 - 12:37

Em entrevista a rádio da Paraíba, o presidente afirmou que Musk deve respeitar o STF; rede social permanece no ar na manhã desta sexta

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Sem medo de soar repetitivo: Ibovespa mira novos recordes após indicação de Galípolo enquanto investidores esperam PIB dos EUA

29 de agosto de 2024 - 8:12

Além da revisão do PIB dos EUA no segundo trimestre, os investidores aguardam os dados de novos pedidos de seguro-desemprego

NOVO PRESIDENTE DO BC

Prazo de Haddad e Campos Neto para sucessão no BC está chegando — mas mercado ainda aguarda decisão de Lula

28 de agosto de 2024 - 9:24

Para o ministro da Fazenda, considerando o prazo ideal para garantir uma transição suave no BC, o nome do sucessor deveria sair entre o fim de agosto e o início de setembro

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Foi por pouco: Ibovespa mira em Campos Neto, revisão de gastos e Caged na busca por novos recordes

28 de agosto de 2024 - 7:56

Mercados financeiros internacionais amanhecem em compasso de espera pelo balanço da Nvidia, que será divulgado apenas depois do fechamento

MUDOU DE IDEIA

Lula ficou com inveja da Sabesp (SBSP3)? O que o petista falou agora sobre a privatização de empresas públicas

27 de agosto de 2024 - 18:17

O presidente visitou a Telebras nesta terça-feira (27) e comentou sobre a desestatização de companhias que atuam em setores estratégicos para o País

POLÍTICA MONETÁRIA

Favorito a suceder Campos Neto no BC, Galípolo responde sobre possível interferência política de Lula no Copom

19 de agosto de 2024 - 18:25

Atual diretor de política monetária do BC, Galípolo enfatizou que jamais sofreu pressão de Lula para tomar uma atitude em determinada direção

BANCO CENTRAL

O que Lula vai exigir de quem suceder Campos Neto à frente do BC

18 de agosto de 2024 - 13:13

Em entrevista, Lula assinalou as características que influenciarão sua decisão sobre o sucessor de Roberto Campos Neto

ORÇAMENTO

Supensão das ‘emendas pix’: por unanimidade, STF mantém decisão de Flávio Dino

17 de agosto de 2024 - 16:39

Além das ‘emendas pix’, decisão do STF suspende as emendas impositivas do Congresso ao Orçamento da União

SUCESSÃO NO BC

Faltou coragem para Campos Neto? Novo presidente do Banco Central deve ter firmeza para anunciar cortes de juros, diz Lula

16 de agosto de 2024 - 12:33

Para o petista, o sucessor de Roberto Campos Neto no comando da autoridade monetária “não deverá favores” ao presidente da República

CONTRA A ALCUNHA DE TAXAD

‘Quem reclama de imposto é rico’: Lula defende Haddad contra os memes e apelido de ‘taxador’

15 de agosto de 2024 - 15:20

A alcunha começou a ser compartilhada por adversários do governo federal, após a aprovação da “taxa das blusinhas” e a regulamentação da reforma tributária.

ANTES DAS ELEIÇÕES

O sucessor de Campos Neto vem aí: Lula diz que tem que indicar novo presidente do Banco Central ‘agora’

15 de agosto de 2024 - 14:30

Integrantes da ala política do governo estruturam um acordo para que a indicação do novo presidente da instituição monetária seja feita em agosto, no mais tardar setembro

E VEM MAIS POR AÍ

Missão dada é missão cumprida: Petrobras (PETR4) anuncia investimento de R$ 870 milhões para reativar fábrica de fertilizantes no Paraná

15 de agosto de 2024 - 13:15

O investimento da petroleira é tão significativo para o governo, que acontece no mesmo momento em que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva está no Paraná, visitando fábricas

STF SOB PRESSÃO

Oposição quer impeachment de Alexandre de Moraes após revelação de pedidos de relatórios ao TSE; documento ganhará assinaturas até 7 de setembro

14 de agosto de 2024 - 10:45

Oposição reage à reportagem da Folha de S.Paulo que revela mensagens de Alexandre de Moraes;ministro do STF afirma que pedidos foram oficiais e regulares

Menu

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies

Fechar