🔴 AÇÕES, CRIPTOMOEDAS E MAIS: CONFIRA DE GRAÇA 30 RECOMENDAÇÕES

Seu Dinheiro
Seu Dinheiro
No Seu Dinheiro você encontra as melhores dicas, notícias e análises de investimentos para a pessoa física. Nossos jornalistas mergulham nos fatos e dizem o que acham que você deve (e não deve) fazer para multiplicar seu patrimônio. E claro, sem nada daquele economês que ninguém mais aguenta.
COM A PALAVRA

Inflação do Brasil é alta ou baixa? Para Haddad, há ‘ruídos patrocinados não reais’ sobre avanço dos preços

Haddad também defendeu um debate técnico entre Banco Central e Tesouro e disse esperar “maturidade” dos profissionais que querem o “bem do Brasil”

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad - projeções para inflação
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad - Imagem: Valter Campanato/Agência Brasil

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse nesta quarta-feira (22) não entender o ruído disseminado em torno das políticas monetária e fiscal brasileiras. Haddad afirmou que há um "coro velado" de que a inflação no país está alta, sendo que, segundo ele, ela é uma das mais baixas da história.

"Não estou entendendo esse ruído todo que está acontecendo, esse ruído não está fazendo bem para economia brasileira e não tem amparo nos dados, porque estamos gerando emprego com baixa inflação", disse ele, durante audiência na Comissão de Finanças e Tributação da Câmara dos Deputados.

O ministro afirmou que esses ruídos vão desaparecer em um mês, porque foram "patrocinados". "Não são ruídos reais, tem interesse por trás disso", avaliou.

Ele disse que a política monetária ainda está em um campo muito restritivo e questionou o alto nível do juro real no País, diante da diferença entre Selic e inflação. Na mais recente reunião de política monetária, o Copom reduziu em 0,25 ponto percentual a Selic, em uma decisão dividida. Com isso, a taxa básica de juros passou para 10,50% ao ano.

Haddad defendeu um debate técnico entre Banco Central e Tesouro e disse esperar "maturidade" dos profissionais que querem o "bem do Brasil”. Esse debate, para ele, trará ganhos para todos.

Receita para reduzir a inflação, segundo Haddad

O ministro acrescentou ainda que a redução na inflação não é feita apenas via elevação da taxa de juros. Ela também precisa passar pelo lado fiscal — aposta feita no ano passado e da qual o país colherá os resultados, disse.

Leia Também

Haddad repetiu que harmonizar políticas fiscal e monetária cria as condições necessárias para o corte de juros. Esse mecanismo entre ambas políticas, no entanto, não é automático, disse. 

Ele avaliou ainda que, quando há choque de oferta, é necessário relaxar a política monetária.

Resultado primário de 2023 é herança

Além da inflação, o ministro da Fazenda ainda falou sobre as contas públicas.

Para ele, o resultado primário de 2023 é herança do governo do ex-presidente Jair Bolsonaro. Segundo o ministro, as cobranças à gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva podem ser feitas a partir deste ano.

A declaração de Haddad foi dada em resposta ao deputado Filipe Barros (PL-PR), que criticou os trabalhos da equipe econômica e os dados de desempenho do País durante audiência na Comissão de Finanças e Tributação da Câmara dos Deputados.

Haddad argumentou que o governo atual teve coragem de manter a meta de inflação "arrojada", diferentemente, segundo ele, de Bolsonaro.

Ele citou o "calote" de governos estaduais à União, a tentativa do ex-presidente de manipular a inflação no último ano de governo e o que chamou de "redução forçada" nos preços dos combustíveis para fins eleitorais.

  • Onde investir em maio:

Haddad prega necessidade de conclusão da reforma 

O ministro também afirmou ser necessário concluir a reforma tributária sobre o consumo antes de abrir discussão em torno da mudança na taxação da renda e da folha de pagamentos.

"Não podemos atropelar o processo", disse ele, durante audiência na Comissão de Finanças e Tributação da Câmara dos Deputados.

O ministro reforçou que é preciso enviar ao Congresso um texto que esteja maduro para ser aprovado. Ele disse ainda que o governo tem quatro anos de mandato e tempo suficiente para fazer reformas estruturais ao País.

Receitas e despesas do governo

Por fim, Haddad, falou ainda que o Relatório de Avaliação de Receitas e Despesas Primárias do 2º bimestre de 2024, que será divulgado hoje, cumpriu as expectativas da equipe econômica.

"Primeiro quadrimestre foi quadrimestre que cumpriu nossas expectativas. Expectativas que eram consideradas exageradas até outro dia, por enquanto estão acontecendo, tanto do ponto de vista do crescimento, inflação, geração de emprego, do ponto de vista fiscal", disse, durante audiência na Comissão de Finanças e Tributação da Câmara dos Deputados para discutir a política econômica do País.

Haddad citou que diversas medidas estão sendo tomadas e que as contas estão equilibradas, com inflação controlada e núcleos rodando abaixo da meta de 3%, classificada por ele como "exigentíssima para as condições do Brasil".

Apesar das melhorias nos indicadores, Haddad ponderou que ainda existem muitas críticas em torno dos trabalhos tocados pelo governo. 

"A impressão que dá é que tem um fantasminha fazendo a cabeça das pessoas e prejudicando nosso plano de desenvolvimento", ponderou o ministro.

*Com informações do Estadão Conteúdo

COMPARTILHAR

Whatsapp Linkedin Telegram
O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Depois de empate com sabor de vitória, Ibovespa repercute cardápio de notícias locais e dados sobre o mercado de trabalho dos EUA

5 de setembro de 2024 - 8:13

Números do governo central e da balança comercial dividem atenção com Galípolo, conta de luz e expectativa com payroll nos EUA

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

O mês do cachorro louco mudou? Depois das máximas históricas de agosto, Ibovespa luta para sair do vermelho em setembro

4 de setembro de 2024 - 8:15

Temores referentes à desaceleração da economia dos EUA e perda de entusiasmo com inteligência artificial penalizam as bolsas

O FUTURO DOS JUROS

Galípolo indicou que não vai subir a Selic? Senador diz que sim e pede sabatina de apontado de Lula à presidência do BC ainda neste mês

3 de setembro de 2024 - 17:28

Otto Alencar, que é líder do PSD na Casa, afirmou ainda que Galípolo disse a ele ver um cenário econômico melhor do que estava previsto por especialistas

"Efeito Rashomon"

Existe espaço para o real se fortalecer mesmo que o Banco Central não suba a Selic — e aqui estão os motivos, segundo a Kinea Investimentos

3 de setembro de 2024 - 16:05

Apesar do “efeito Rashomon” nos mercados, gestora se mantém comprada na moeda brasileira e no dólar norte-americano

ME DÊ MOTIVO

Brasil tem PIB Tim Maia no segundo trimestre (mais consumo, mais investimentos, ‘mais tudo’) — mas dá o argumento que faltava para Campos Neto subir os juros

3 de setembro de 2024 - 11:06

PIB do Brasil cresceu 1,4% em relação ao primeiro trimestre com avanço em praticamente todas as áreas; na comparação anual, a alta foi de 3,3% e deve estimular revisão de projeções

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Não deve ser hoje: Ibovespa aguarda PIB em dia de aversão ao risco lá fora e obstáculos para buscar novos recordes

3 de setembro de 2024 - 8:11

Bolsas internacionais amanhecem no vermelho com temores com o crescimento da China, o que também afeta o minério de ferro e o petróleo

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Setembro finalmente chegou: Feriado nos EUA drena liquidez em início de semana com promessa de fortes emoções no Ibovespa

2 de setembro de 2024 - 8:04

Agenda da semana tem PIB e balança comercial no Brasil; nos EUA, relatório mensal de emprego é o destaque, mas só sai na sexta

ANOTE NO CALENDÁRIO

Agenda econômica: PIB do Brasil e o dado mais importante da economia dos EUA são os destaques da semana; veja o calendário completo

2 de setembro de 2024 - 6:02

Investidores aguardam início de corte de juros nos EUA e dados do payroll vão indicar a magnitude da tesourada do Federal Reserve

POLÍTICA MONETÁRIA

Gestores veem Copom aumentando os juros, mas quanto? Tubarões do mercado revelam apostas para o futuro da Selic até o fim de 2024

31 de agosto de 2024 - 18:24

Na avaliação de Rodrigo Azevedo, da Ibiuna, e de André Jakurski, da JGP, a Selic pode superar a marca de 12% nos próximos meses

GIGANTE SEM APETITE

Stuhlberger vê Brasil com ‘muita cautela’ em meio a tendência “explosiva” para o fiscal 

31 de agosto de 2024 - 18:00

Nas projeções do gestor da Verde, a inflação no Brasil deve ficar próxima de 4,5% em 2025, apesar da política monetária mais restritiva do Banco Central

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Campos Neto e o ‘vilão’ da inflação, ‘Ozempic’ mais barato e o que acontece se os juros subirem a 12%; confira as notícias mais lidas do Seu Dinheiro

31 de agosto de 2024 - 10:23

Notícias sobre Campos Neto, o Banco Central e o rumo dos juros no Brasil figuraram entre as mais lidas pelo público do Seu Dinheiro na última semana

DEDO NO GATILHO

Vem mais intervenção aí? Dólar dispara pelo quinto dia seguido, Banco Central entra com leilões e Campos Neto diz o que pode acontecer agora

30 de agosto de 2024 - 15:34

Além de fatores técnicos e da valorização da moeda norte-americana no exterior, um conjunto de questões locais colabora com a escalada da divisa em relação ao real

FECHAMENTO DOS MERCADOS

Em dia de caos na bolsa, Ibovespa consegue sustentar os 136 mil pontos e garante ganhos na semana; dólar sobe a R$ 5,6350

30 de agosto de 2024 - 13:49

A queda do principal índice da bolsa brasileira acontece mesmo após dado crucial de inflação nos Estados Unidos vir em linha com as expectativas dos economistas; os percalços do mercado brasileiro são locais

MACROECONOMIA EM FOCO

Campos Neto revela os “vilões” que podem pressionar a inflação no Brasil e no mundo — e adiar a queda de juros global

30 de agosto de 2024 - 13:15

Por aqui, a resiliência da inflação de serviços e o aquecimento do mercado de trabalho se mostram como alguns dos maiores pontos de atenção, segundo presidente do BC

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Um provérbio para a bolsa: Depois de realizar lucros, Ibovespa aguarda PCE, desemprego e falas de Haddad e Campos Neto

30 de agosto de 2024 - 8:09

Para além da bolsa, o Banco Central promove hoje seu primeiro leilão de venda de dólares desde abril de 2022

PANELA DE PRESSÃO

Campos Neto diz o que pensa sobre os juros e seu sucessor: “vai passar pelo que eu passei” — e manda recado para Lula

29 de agosto de 2024 - 20:57

RCN participou na noite desta quinta-feira (29) do CNN Talks e gastou o verbo para falar sobre pressão no BC, Bolsonaro e a questão fiscal brasileira — ele ainda deu uma pista sobre o que pode acontecer com a Selic daqui para frente

BOLSA E CÂMBIO

Dólar belisca a casa dos R$ 5,66, mas encerra o dia a R$ 5,6231; na contramão, Ibovespa cai 0,95%. O que mexeu com os mercados aqui e lá fora?

29 de agosto de 2024 - 12:49

As bolsas em Nova York operaram em alta na maior parte do dia, mas tiveram que lidar com perdas da Nvidia — que também pressionou os mercados na Ásia; Europa celebrou dados de inflação na região

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Sem medo de soar repetitivo: Ibovespa mira novos recordes após indicação de Galípolo enquanto investidores esperam PIB dos EUA

29 de agosto de 2024 - 8:12

Além da revisão do PIB dos EUA no segundo trimestre, os investidores aguardam os dados de novos pedidos de seguro-desemprego

A DIFERENÇA É A DOSE

Milei bebeu do próprio veneno: Argentina corta tarifa que o próprio governo aumentou na tentativa de brecar os preços

28 de agosto de 2024 - 19:32

O ministro da Economia da Argentina, Luis Caputo, anunciou nesta quarta-feira (28) que a alíquota foi reduzida de 17,5% para 7,5%

MERCADOS

É recorde atrás de recorde na bolsa: Ibovespa fecha aos 137.343,96 pontos com indicação de Galípolo para a chefia do BC; dólar sobe a R$ 5,5555

28 de agosto de 2024 - 17:40

O principal índice da bolsa brasileira foi na contramão de Wall Street, que operou praticamente o dia todo guiada pela cautela antes do balanço da Nvidia e de dados de inflação previstos para o final da semana

Menu

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies

Fechar