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Letícia Flávia Pinheiro
Letícia Flávia Pinheiro
Jornalista formada pela Universidade de São Paulo (ECA-USP) e redatora para os portais Seu Dinheiro e Money Times.
Conteúdo Empiricus

Tesla (TSLA34) está cara e analista prefere outras 10 ações para investir no momento; veja quais

“Difícil encontrar justificativa para o valuation atual da Tesla”, afirma analista; confira outras recomendações

Letícia Flávia Pinheiro
Letícia Flávia Pinheiro
25 de julho de 2024
15:00 - atualizado às 8:38
Elon Musk, fundador da Tesla, SpaceX, Neuralink e Starlink
Elon Musk, fundador da Tesla, SpaceX, Neuralink e Starlink - Imagem: Shutterstock/Montagem Brenda Silva

Uma das “Sete Magníficas da tecnologia”, a Tesla (B3: TSLA34 | Nasdaq: TSLA) reportou seus resultados do segundo trimestre de 2024 na última terça-feira (23). 

Porém, o balanço desagradou o mercado e ações da companhia já desabaram até 12,5% nesta quarta-feira (24).

Segundo o analista Enzo Pacheco, da Empiricus, os números vieram “mistos”, com receita acima das projeções, mas lucro por ação abaixo das expectativas.

A receita da Tesla no trimestre foi de US$25,5 bilhões, um aumento de 2% em relação ao mesmo trimestre de 2023. 

No entanto, o lucro líquido da companhia caiu 45% no comparativo anual. Já o lucro líquido ajustado foi de US$1,812 bilhão, ou US$0,52 por ação, o que representa uma queda de 43% no mesmo período.

As vendas do segmento automotivo, que correspondem à maior parte da receita da companhia, também caíram, totalizando US$19,878 bilhões ou um recuo de 7% em relação ao 2T23.

  • É importante considerar que a receita de automóveis no 2T24 inclui créditos regulatórios de US$890 milhões. “Isso é mais do que o triplo do ano passado, e mostra que a situação poderia ser ainda pior caso não tivesse essa facilidade oferecida pelo governo americano”, explica Enzo Pacheco.

Por outro lado, as despesas operacionais cresceram 39% no período e chegaram perto dos US$3 bilhões. 

Parte relevante desse aumento de custos está ligado aos investimentos em projetos de Inteligência Artificial, os quais a empresa tem a expectativa de serem recuperados mais à frente, avalia o analista. 

O que fazer com as ações da Tesla (B3: TSLA34 | Nasdaq: TSLA)?

Não é surpresa que a Tesla esteja longe do “boom” que já teve na bolsa. O analista Enzo Pacheco explica que esse último trimestre reforçou novamente a dificuldade da companhia na venda de automóveis elétricos. 

A empresa registrou queda tanto na produção e entregas (-14% e -5%, respectivamente) como no preço médio dos veículos vendidos. 

Nesse cenário, suas rivais aproveitam. De acordo com dados compilados pela Cox Automotive, empresas concorrentes viram um aumento de 33% nas vendas de veículos elétricos no primeiro semestre nos Estados Unidos, comparado com uma retração de quase 10% da Tesla.

Para Enzo Pacheco, não vale a pena investir na companhia de Elon Musk, ainda mais considerando seu valuation esticado. 

Afinal, até terça-feira (23), mesmo com a queda de quase 8% no after-market, a companhia estava avaliada em mais de US$700 bilhões. Ou seja, mais de 60 vezes seus lucros futuros

Em comparação, a japonesa Toyota, maior montadora de veículos do mundo, vale US$310 bilhões e menos de 9 vezes lucros futuros. 

“Torço para que Elon Musk tenha sucesso nas suas empreitadas, mas prefiro ficar de fora da ação no momento”, diz o analista da Empiricus. 

Melhores que Tesla: veja 10 ações internacionais para ter na carteira agora

Se investir em Tesla não vale a pena neste momento, existem outras ações internacionais que podem entregar resultados melhores, aliados a um maior potencial de alta no curto prazo.  

O analista Enzo Pacheco separou as 10 ações internacionais que ele considera como as mais promissoras para este momento. Você pode acessá-las gratuitamente, como uma cortesia da Empiricus Research, empresa do grupo BTG Pactual, clicando aqui.  

A carteira é atualizada mensalmente e conta com um portfólio diversificado. Nela, você encontrará não só nomes da tecnologia, mas também dos setores de varejo, energia e consumo que surfam a alta do dólar e a robustez da economia americana.

Além disso, as indicações também são negociadas como BDRs na bolsa brasileira. Dessa forma, é possível surfar a valorização dos papéis sem a necessidade de ter dólares, abrir uma conta no exterior ou lidar com moedas estrangeiras, se preferir.

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