Small cap do varejo ‘decola’ após resultado do 1T24 e pode continuar voando nos próximos meses, avaliam analistas
Ação dobrou de valor desde setembro, mas tendência positiva parece estar longe do fim; veja o upside da small cap
Na última segunda-feira (13), uma small cap do varejo surpreendeu positivamente o mercado ao divulgar seus resultados referentes ao primeiro trimestre de 2024 (1T24). Como resposta, as ações subiram 5,8% no pregão do dia seguinte ao anúncio.
A companhia vem em momento de recuperação e tem entregado bons resultados em sequência. Prova disso é que, desde 27 de setembro de 2023, o papel subiu 105%. Ou seja, praticamente dobrou o dinheiro dos acionistas no período.
Small cap ficou cara depois da alta?
Depois de engatar uma alta tão expressiva, é natural que os investidores se questionem se a companhia em questão está cara.
Mas na visão do estrategista-chefe da Empiricus Research, Felipe Miranda, que, em meados do ano passado, alertou que a companhia estava “estupidamente barata”, a tendência positiva deve continuar nos próximos meses.
“O mercado deveria rever suas contas para a empresa. Não faz sentido algum essa ação negociar abaixo dos R$ 15”, avalia.
O valor mencionado pelo analista representa um upside de 15%, com base no fechamento de mercado da última quarta (15).
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Para o Itaú BBA, o desempenho pode ser ainda melhor. Ao incluir a companhia na carteira de small caps do mês de maio, o banco propôs um preço justo de R$ 22. O valor representa um potencial de valorização de 68%.
Por que o mercado gostou do 1T24 da small cap?
Os números da companhia no 1T24 vieram muito acima do consenso do mercado em um trimestre com sazonalidade negativa, explicou o analista Henrique Cavalcante, da Empiricus.
“A companhia entregou com sucesso mais uma etapa do seu plano para aumentar a rentabilidade”, avaliou.
O indicador de vendas nas mesmas lojas (SSS), um dos mais importantes do varejo, apresentou alta de 11,5% na comparação anual. “Nível muito saudável e acima de outras varejistas”, afirmou Cavalcante.
Já o Ebitda ajustado atingiu R$ 159 milhões, um salto de 19% na comparação com o mesmo período do ano passado. Na última linha do resultado, o lucro líquido ajustado foi de R$ 53 milhões, crescimento anual de 213%, com margem de 3,5%.
“Em resumo, vimos no trimestre o plano de ação comunicado pela companhia sendo executado com muita eficácia, que deu continuidade aos dois últimos resultados. Olhando à frente, enxergamos grande potencial para a continuidade da expansão de lucros, geração de caixa e desalavancagem financeira”, disse o analista.
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E outras que sequer foram mencionadas e, na visão dos analistas, estão em bom ponto de entrada.
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