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Isabelle Santos
Isabelle Santos
Comunicóloga formada pela Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC). É redatora do Money Times, Seu Dinheiro e Empiricus.
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Paciência: o Bitcoin está abaixo dos US$ 60 mil, mas ‘os grandes ganhos são feitos no longo prazo’, diz especialista; veja por que este é o melhor momento para se posicionar

Especialista diz que não dá para ganhar muito dinheiro em uma ou duas semanas com criptomoedas

Isabelle Santos
Isabelle Santos
9 de julho de 2024
12:00 - atualizado às 17:00
criptomoedas altcoin bitcoin
- Imagem: Guru Hub

Com a virada do semestre parece que o jogo também virou para o Bitcoin. A criptomoeda foi o melhor investimento da primeira metade do ano. Mas em apenas 4 dias o ativo já caiu mais 7%, perdendo inclusive o suporte dos US$60 mil. 

Para muitos, o desempenho do Bitcoin nos últimos dias foi um verdadeiro banho de água fria. Afinal, havia uma expectativa de um bull market cripto, após o halving, que aconteceu em 19 de abril deste ano. 

Entretanto, o head do departamento de criptomoedas da Empiricus Research, Valter Rebelo, aponta que, quando se trata de investimento em Bitcoin e outras moedas, é preciso “pensar com cabeça de longo prazo, pois é onde os grandes ganhos são feitos e você não vai fazer isso [ganhar muito dinheiro] em uma ou duas semanas”. 

Isso significa que este momento de queda do BTC e do criptomercado pode gerar para os investidores uma oportunidade:

Investir em moedas que estão muito baratas e que podem transformar um investimento inicial de R$ 1 mil em até R$ 1 milhão.

Queda do Bitcoin não é motivo para desespero

Nos últimos dias, alguns fatores influenciaram negativamente o desempenho da maior criptomoeda do mundo. A Mt. Gox, exchange falida, deve devolver cerca de 140 mil BTC (aproximadamente US$8 bilhões) aos seus usuários nos próximos dias e parte dos clientes podem se desfazer do ativo.

Com uma pressão vendedora, é natural que o preço oscile para baixo.

Outro ponto de atenção neste momento é a economia norte-americana. Diante do adiamento do corte de juros e do início da corrida presidencial, muitos investidores estão adotando uma postura mais cautelosa. Contudo, isso não significa que o bull market está descartado. 

Valter aponta que a trajetória de um bull market não é linear. E historicamente, após o halving é esperada uma queda no preço dos criptoativos que pode durar de 3 a 4 meses. Portanto, é preciso pensar no longo prazo, explica o analista. 

Nesse sentido, a perda dos US$60 mil não deveria ser um motivo para desespero, mas sim uma oportunidade. Afinal, “você não quer comprar quando o preço está subindo e sim quando está lateralizado ou já caiu um pouco”. 

Este é justamente o cenário que vivemos agora e a recomendação do analista é reforçar a posição em Bitcoin. 

Na visão de Rebelo, o investidor deveria ter pelo menos 50% da carteira cripto na moeda, de 10% a 20% em Ethereum e de 30% a 40% em uma classe que pode transformar um investimento inicial de R$ 1.000. 

A proposta é que esse pequeno montante de mil reais, aliado à boa alocação e a outros aportes ao longo do tempo sejam capazes de lhe gerar até R$ 1 milhão no longo prazo. 

30% a 40% da carteira cripto nessa classe de ativos ‘especiais’  

Além de Bitcoin e Ethereum, o especialista aponta que os investidores devem ter de 30% a 40% da carteira de criptomoedas alocada em altcoins

Trata-se de moedas pouco conhecidas e bem menores que o BTC e o ETH. As altcoins são projetos em desenvolvimento, por isso, a intensidade dos movimentos de preço nesses ativos costuma ser maior.

Valter Rebelo acredita que o atual cenário de turbulência antecede ao que o mercado chama de alt season. São períodos em que as altcoins performam melhor que o Bitcoin.

O especialista ainda enxerga 3 gatilhos importantes que podem fazer essa moedas menores voltarem a andar:

  1. Altcoins muito descontadas em relação ao BTC;
  2. Queda da dominância do Bitcoin, isto é, a participação de mercado da moeda em percentual; 
  3. Aumento da liquidez global.

Segundo Rebelo, dois desses gatilhos (desconto nas altcoins e a queda da dominância do BTC) já foram acionados. O terceiro pode ser disparado a partir do dia 30/07, o que levaria a um ciclo de altas das altcoins. 

Em alguns casos, existe a possibilidade de acumular até R$ 1 milhão no longo prazo. O melhor é que, investindo nas criptomoedas certas e com uma certa recorrência nos aportes ao longo do tempo, hoje você pode começar com apenas R$1.000. 

Contudo, o especialista alerta: “não é qualquer moeda que está subindo em 2024”, ele aponta que apenas uma pequena lista de altcoins tem esse potencial. 

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‘Clube dos Criptomilionários’: conheça lista de altcoins que pode decolar a partir do dia 30 de julho

Embora os maiores ganhos com criptomoedas sejam no longo prazo, estar posicionado nos ativos certos, na hora certa também é importante para conseguir capturar o máximo do movimento de potencial valorização desses ativos. 

Como disse antes, Rebelo aponta que o dia 30 de junho pode ser o “start” para um gatilho importante, capaz de fazer as altcoins dispararem 100%, 200% e até 500%

Por isso, ele criou um “Clube dos Criptomilionários”, em que vai liberar um dia antes (29/07) o acesso à lista com as altcoins com maior potencial de valorização da próxima alt season

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