‘Nvidia é a ação mais cara do S&P 500’, diz analista; ainda vale a pena comprar?
Companhia negocia com valuation esticado, e seu futuro é incerto; veja empresas além de Nvidia para buscar ganhos no mercado internacional
Nvidia (NVDA) se tornou a menina dos olhos do mercado, e não por acaso. Desde o ano passado, a ascensão impressionante da empresa impulsionou os principais índices nos EUA, mesmo quando a maioria das ações enfrentava dificuldades.
O boom da inteligência artificial foi o que impulsionou a Nvidia, que detém cerca de 80% do mercado de chips para data centers. Em 2023, ações da companhia saltaram +239%. Já em 2024, NVDA entregou até 155% de retorno para seus acionistas em apenas 6 meses.
A Big Tech chegou a superar até mesmo Apple e Microsoft em valor de mercado, ultrapassando US$ 3,3 trilhões no mês de junho e assumindo rapidamente o posto de empresa mais valiosa do mundo.
Mas será que Nvidia realmente vale tudo isso?
Matheus Spiess, analista de investimentos da Empiricus Research, acredita que não é bem assim.
Para ele, a fabricante de chips é a ação mais cara do índice S&P 500 e negocia com um valuation esticado — isto é, com preço de tela maior do que o valor intrínseco da companhia.
Porém, isso não significa que deixou de valer a pena investir nela. Entenda melhor a seguir:
Nvidia está cara, e horizonte começa a parecer mais limitado mas ainda pode continuar entregando resultados
“Com um múltiplo de 45 vezes os lucros previstos para os próximos 12 meses e 37 vezes o Ebitda, as avaliações começam a parecer excessivas”, afirma Matheus Spiess. Mas por quê?
A resposta é simples:
Enquanto a precificação da companhia parece refletir muito mais a expectativa de lucros cada vez maiores no futuro, em um cenário onde a inteligência artificial será protagonista, a incerteza sobre as receitas futuras da fabricante de chips é grande.
Nem mesmo os melhores analistas do setor ou os próprios executivos da Nvidia conseguem prever com precisão. O que faz sentido, visto que a empresa atende a um mercado novo e focado em IA, cujo futuro ninguém sabe.
Ainda assim, Nvidia ainda é a maior beneficiária da inteligência artificial, e domina o mercado com seus chips altamente demandados.
Portanto, segundo Matheus Spiess, ainda vale a pena ter a ação no portfólio – mas com um peso moderado, combinando com outras das melhores ações internacionais (veja quais aqui).
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Tenha ações da Nvidia com moderação — e não se esqueça de diversificar seu portfólio com essas outras 10 ações internacionais
Pode ser que a narrativa da inteligência artificial seja apenas um fervor do momento, assim como foi a do metaverso e dos NFTs, por exemplo.
Mas também pode ser que a IA venha para ficar.
De um lado ou de outro, você pode sair ganhando com isso nos próximos meses.
Afinal, a Nvidia provavelmente continuará superando expectativas e quebrando recordes, de acordo com Spiess.
- O analista, inclusive, mantém a recomendação da companhia para seus leitores, mas com participação reduzida. No dia 19 de junho, ele indicou venda de 50% a 75% do total da posição, ciente de que o valuation se tornou mais restritivo relativamente.
No entanto, existem diversas outras ações que podem aumentar o seu potencial de lucro do mercado internacional para os próximos meses e anos.
A equipe de análise da Empiricus Research, empresa do BTG Pactual, selecionou outras 10 ações (além de Nvidia) que estão com valuation muito mais atrativo que as da empresa de chips, e que podem entregar ainda mais daqui para frente.
São empresas robustas, sustentadas por previsões de receita mais estáveis e que podem garantir uma estabilidade um pouco maior ao seu portfólio (sem deixar de entregar resultados nesse período).
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Recorde atrás de recorde: essa é sua chance de ganhar dinheiro com a bolsa americana
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O objetivo é democratizar a educação financeira e recomendações de investimento de alta qualidade para o maior número possível de brasileiros.
E se você for esperto, é melhor não demorar muito para conferir as recomendações.
Afinal, o S&P 500 já ultrapassou seu próprio recorde mais de 30 vezes desde janeiro, e acumula até 15.6% de valorização em 2024. E não para por aí.
De acordo com Matheus Spiess, ainda há espaço para mais. “A continuidade do rali de resultados deve encontrar trimestres com mais dispersão de crescimento. Além disso, o provável processo de queda da taxa de juros no futuro também deve beneficiar as ações”, explica o analista.
Quando isso vier a acontecer, quem estiver posicionado nas melhores ações terá a chance de capturar uma bolada. Não perca essa oportunidade: