Não vai ter rali de fim de ano? Alta da Selic pressiona, mas gatilho pode fazer ativos nacionais deslancharem
País tem bom cenário, mas ainda trava na questão fiscal; confira estratégia para se posicionar agora
Se tem uma coisa que os investidores da bolsa brasileira conhecem bem são as constantes reviravoltas que acontecem no mercado financeiro.
Se em agosto o Ibovespa alcançou o patamar dos 136 mil pontos, deixando seus investidores eufóricos, em setembro, o Banco Central veio com um balde de água fria e retomou o ciclo de alta nos juros.
Diante de um quadro macroeconômico desafiador e com a perspectiva de uma Selic alta por mais tempo, alguns investidores podem pensar que a maré não está boa para investir em ativos de risco.
Contudo, ao contrário do que pensam, o momento revela uma oportunidade para buscar lucros recheados no segmento.
Isso porque a alta de juros é reflexo do fiscal frouxo do país. Na opinião de Felipe Miranda, CIO da Empiricus, é justamente essa questão fiscal que está “segurando” os ativos nacionais.
Afinal, tirando a gastança do governo, os astros parecem se alinhar para uma boa performance do nosso país:
- Os ativos brasileiros estão baratos;
- A China começou a estimular a economia;
- Os juros americanos estão caindo.
Portanto, qualquer boa notícia no sentido de um ajuste fiscal poderia ajudar os ativos brasileiros a dispararem. Ainda mais em uma época tão favorável: o último trimestre do ano.
Plano de 100 dias: como salvar o ano no último trimestre
Historicamente, os meses de outubro a dezembro costumam registrar uma melhor performance na bolsa de valores. Esse fenômeno, geralmente chamado de rali de fim de ano, ocorreu em 66,7% das vezes. Ou seja, em 16 dos últimos 24 anos.
É comum que, nesse período, investidores, especialmente do mercado de ações, encham-se de esperanças para recuperar uma performance eventualmente fraca ao longo do ano.
Em 2023, por exemplo, o Ibovespa rendeu cerca de 17% no último trimestre, quase a totalidade dos 22% acumulados em todo o ano.
Inspirado pela coincidência histórica e motivado pelo contexto econômico atual, Felipe Miranda e seu sócio, Rodolfo Amstalden, estão lançando o Masterplan de 100 dias.
Trata-se de um projeto da Empiricus que selecionará cerca de 200 investidores para receberem orientações diretas dos dois analistas, até a segunda semana de janeiro.
O objetivo é um só: buscar ativos com alto potencial de valorização do curto prazo, capazes de bater o mercado e obter uma rentabilidade de 1.000% do CDI.
Apesar de inspirado no rali, o plano não foca apenas na bolsa de valores. A volatilidade típica desse período também poderá fazer com que você busque altos lucros com opções, ativos digitais, moedas e até com títulos de crédito. Mas é preciso saber o quê e – o mais importante – em que hora comprar ou vender cada ativo.
Na segunda-feira, dia 7 de outubro, a casa de análise irá revelar mais detalhes sobre esse projeto. Caso queira ser avisado no dia do lançamento, basta fazer sua inscrição gratuita: