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Leonardo Carmo
Jornalista em formação pela Universidade de São Paulo (USP) e redator no Grupo Empiricus. Já trabalhou com Comunicação Interna em uma empresa de serviços financeiros e no time de Conteúdo da EXAME. Hoje escreve para os portais Seu Dinheiro e Money Times
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Não era o Halving: principal ‘gatilho’ para a alta do Bitcoin ainda deve ser disparado

Embora a criptomoeda mais famosa do mundo tenha subido mais de 43% no acumulado do ano, há espaço para mais valorizações, segundo especialistas

Leonardo Carmo
25 de abril de 2024
12:00 - atualizado às 11:25
bitcoin (btc) em chamas
Imagem: Flickr/Jernej Furman

Era a festa mais aguardada do ano no mercado de criptomoedas. Absolutamente todos os jornais de economia reservaram um espaço para noticiá-la. Até que, enfim, aconteceu. 

Na sexta-feira (19), os investidores puderam presenciar a quarta “edição” do Halving, evento que reduz pela metade a emissão de novos bitcoins a cada 4 anos.

O organizador dessa “farra” toda você provavelmente já ouviu falar: Satoshi Nakamoto, o criador do ativo digital mais famoso do mundo.

Em 2009, ele deu início a um projeto que iria revolucionar a forma como entende-se o dinheiro ao “enterrar” 21 milhões de moedas digitais (BTC) e determinar que elas precisariam ser “mineradas”.

Ou seja, quem quisesse obter uma parcela desses ativos, teria que colocar seu computador para resolver cálculos matemáticos a fim de sustentar um complexo sistema chamado de blockchain.

Em outras palavras, a proposta era uma remuneração pelo empréstimo de poder computacional: quanto mais você contribuísse para manter tudo em ordem, mais ganharia.

No começo, era possível gerar cerca de 7,2 mil bitcoins por dia dessa forma. Mas, em 2012, essa quantia mudou. 

O mercado financeiro se deparou pela primeira vez com a redução programada de 50% no pagamento dos mineradores de Bitcoin

Ela se repetiu em 2016, 2020 e agora em abril de 2024 - elevando significativamente a cotação das criptomoedas nas três primeiras vezes em que ocorreu.

O impacto do Halving nas criptomoedas

Um estudo realizado por especialistas da CoinLedger analisou os dois últimos Halvings e chegou a conclusão de que houve um aumento médio no valor do Bitcoin de 423% após um ano.

A disparada foi de 8.000% em 2016 e 224% em 2020. 

O motivo por trás de toda essa valorização é bem simples e ensinado em qualquer aula básica de economia: se a oferta de algo diminui e a demanda se mantém constante ou aumenta, seu preço tende a subir. 

Assim como foi com o BTC nessas ocasiões. Por ser o principal ativo digital do mundo, ele não só subiu, como também “arrastou” outras moedas menores, chamadas de altcoins, junto a ele.

Um dos tokens potencializados pelo Bitcoin foi o Axie Infinity (AXS), indicado pela Empiricus Research a seus assinantes em 2021. 

Ele não passava de um projeto incipiente e, mesmo assim, possibilitou um retorno a essas pessoas superior a 24.000% em questão de meses (quem investiu meros R$ 500 nele teve a chance de alcançar mais de R$ 100 mil). 

Não é só o Halving: veja o que mais pode de beneficiar as criptomoedas 

Agora, há criptomoedas com perspectivas igualmente atrativas. Só que, diferentemente de antes, há mais fatores contribuindo para uma alta generalizada.

Em janeiro deste ano, por exemplo, a SEC (equivalente à Comissão de Valores Mobiliários do Brasil) autorizou a criação de ETFs à vista de Bitcoin nos Estados Unidos

Essa decisão foi amplamente comemorada porque pode aumentar a confiança no mercado de criptoativos e facilitar a entrada de grandes investidores institucionais, como a BlackRock, maior gestora financeira do mundo.

Um “gostinho” disso já pôde até ser sentido: o Bitcoin disparou cerca de 43% desde então.

Queda dos juros nos EUA pode ser fator decisivo para alta no preço do Bitcoin

Outro movimento capaz de mexer com a cotação do BTC (e consequentemente das altcoins) é a queda dos juros norte-americanos

O Federal Reserve manteve sua taxa básica de juros intacta durante todo o auge da pandemia e só começou a alterá-la em janeiro de 2022. Desde então, já foram mais de 14 ajustes, mas nenhum para baixo.

Segundo seus dirigentes, é preciso que a inflação esteja bem controlada para que eles possam iniciar um ciclo de afrouxamento monetário.

Embora não haja uma data exata para acontecer, esse é o evento em que os investidores deveriam estar de olho, segundo muitos especialistas.

A justificativa é que os juros mais baixos devem estimular uma migração da renda fixa para os ativos de maior risco, como as criptomoedas.

5 criptomoedas com alto lucrativo para investir

A tese da Empiricus Research, maior casa de análise independente do Brasil, por exemplo, é de que 5 moedas podem se sobressair ao Bitcoin nesse momento.

Seus analistas identificaram esses ativos ao procurar por tokens desconhecidos e detentores de um enorme potencial de valorização, como o AXS foi um dia.

Criamos uma lista capaz de transformar R$ 2.500 em até R$ 1 milhão”, afirmam.

Para liberar o acesso a esse material, basta clicar no botão abaixo.

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