Ibovespa chega aos 136 mil pontos, mas, ‘a Bolsa fica ainda mais barata’ e abre oportunidade de valorização de 20% no preço das ações, aponta analista
Para CEO da Empiricus, o preço das ações na bolsa ainda não reflete o bom resultado das empresas no 2T24
Embora o Ibovespa tenha começado o ano com o “pé esquerdo”, no segundo semestre, o desempenho do índice tem animado os investidores.
Em agosto, o Ibovespa engatou uma sequência de altas e alcançou o maior nível histórico na última quarta-feira (21), quando fechou o pregão aos 136.493,65 pontos. Entre o 1º e o 22º dias do mês, o índice apresentou uma alta de 6%.
O desempenho é bastante expressivo, especialmente se levarmos em conta que, na primeira metade do ano, o Ibovespa teve um retorno negativo de -4%.
Contudo, para aqueles que pensam que as ações brasileiras já subiram demais, o CEO da Empiricus Research, Felipe Miranda, faz o seguinte alerta: a Bolsa ficou ainda mais barata.
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‘Os preços das ações deveriam subir 20%’
Segundo Felipe Miranda, “quatro grandes forças” foram responsáveis pela melhora dos ativos de risco neste mês:
- Sinalizações de que o Fed deve começar a cortar juros em breve;
- Recuperação da credibilidade da política monetária brasileira;
- Um valuation atrativo; e
- Boa temporada de resultados corporativos.
A junção desses fatores fez com que o Ibovespa alcançasse a máxima histórica, pelo menos em termos nominais. Mas, ainda assim, “o índice está praticamente zerado no ano”, pontuou o analista.
Mesmo com a alta de 6% até agora em agosto, no acumulado do ano, o Ibovespa valorizou apenas 1%. E, segundo Felipe, esse desempenho não reflete o valor das empresas.
Miranda aponta que, no geral, “os números apresentados [pelas empresas no 2T24] mostraram bom crescimento em relação aos trimestres anteriores e notadamente acima das projeções”. Considerando apenas as ações domésticas, a expansão dos lucros foi superior a 20%.
Mas, apesar da melhora nos resultados, os preços desses ativos continuam bastante depreciados. Nas estimativas do analista, a bolsa brasileira negocia a um múltiplo Preço sobre Lucro (P/L) quase dois desvios-padrão abaixo da média.
Ou seja, “com lucros subindo tanto e as ações, na média, praticamente paradas, a Bolsa fica ainda mais barata”, aponta Felipe Miranda.
Nesse contexto, o analista acredita que para que os ativos de risco possam equiparar a expansão dos lucros, “os preços das ações também deveriam subir 20%.”.
Em outras palavras, poderemos ver em breve uma valorização generalizada dos ativos de risco na bolsa brasileira. Entretanto, um grupo específico de 10 ações pode entregar resultados ainda melhores.
10 ações para surfar a retomada da Bolsa
Em relatório encaminhado para assinantes, Felipe Miranda pontuou que o desempenho de algumas das empresas recomendadas pela casa no 2T24 foi ainda melhor que a média.
Assim, a expectativa é que as ações dessas empresas entreguem retornos melhores quando a bolsa começar a equipar o preço dos ativos com a expansão dos lucros.
Na visão do analista, embora o Ibovespa tenha apresentado uma boa recuperação em agosto, o preço das ações ainda está longe do que seria considerado justo.
Em outras palavras, o investidor tem a oportunidade de investir em empresas que entregaram resultados acima da média no 2T24, mas que ainda estão muito baratas.
Além disso, pode se posicionar enquanto a bolsa ainda está barata. A boa notícia é que você pode conhecer as 10 ações recomendadas pela Empiricus para compra agora de forma gratuita.
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