‘É possível que sintamos saudades da Selic a 13,75% ao ano’, diz analista: onde investir na renda fixa após o Copom e IPCA de novembro?
De tédio nenhum investidor está sofrendo nesta semana. Duas divulgações macroeconômicas importantes rondam os noticiários durante esses dias.
A última terça-feira (10) começou com o anúncio do IPCA de novembro, que desacelerou 0,39% e acumula 4,87% nos últimos 12 meses – bem acima do teto da meta de inflação, estabelecido em até 4,5%.
O indicador veio um pouco acima do esperado pelo mercado e a Lais Costa, analista de renda fixa da Empiricus Research, defende que a composição do índice mostrou uma “foto ruim” da inflação.
Na prática, isso pode se traduzir em mais incertezas no mercado e piorar as expectativas inflacionárias para os próximos meses – o que nos levou à segunda divulgação importante da semana: a definição da taxa Selic.
Na quarta (11), houve a última reunião do Copom em 2024, e também a última aparição de Roberto Campos Neto na cadeira de presidente do Banco Central.
A decisão já era amplamente esperada pelo mercado: um aumento de 1 ponto percentual na taxa básica de juros, chegando a 12,25% ao ano neste fim de 2024:
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Selic em 15% ao ano? Mercado prevê taxa básica de juros no maior patamar desde 2006
Com a inflação desancorada e as projeções negativas para a economia nos próximos meses, investidores têm estimado que o pico da Selic pode ser cada vez mais alto:
Neste cenário, Lais afirma que “é possível que sintamos saudades de uma Selic terminal a 13,75% ao ano”. Além disso, o analista Ruy Hungria, também da Empiricus, brinca que a “Selic já é 15% na Austrália”.
“O mercado já precifica uma Selic acima de 15% em 2025, o que seria muito ruim para os ativos de risco”, explica Ruy.
Mas se por um lado essa realidade seria negativa para ativos como ações e fundos imobiliários, por outro pode ser um “prato cheio” para capturar ganhos com investimentos mais seguros na renda fixa.
Não é à toa que a analista Lais defende que o momento é bastante favorável para incluir títulos pós-fixados em carteira.
Em meio às perspectivas de altas ainda maiores da Selic, há espaço para capturar lucros atraentes com remunerações atreladas à taxa básica de juros e ao CDI, na visão da analista.
Ela selecionou 4 títulos com essa característica, diversificados entre LCAs e CDBs. Afinal, à medida que os juros sobem, esses ativos tendem a pagar mais.
Além disso, possuem um fator positivo adicional em relação aos investimentos negociados em bolsa: a segurança do Fundo Garantidor de Crédito (FGC) para até R$ 250 mil por CPF.
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Até 114% do CDI – título está entre os favoritos para investir agora
Entre os ativos recomendados por Lais, está um CDB com retorno de 114% do CDI, por exemplo. Ou seja, em um cenário de Selic a 15% ao ano, esse ativo pode chegar a entregar lucros de até 17% anualmente.
Mas ele não é o único que está no radar para buscar lucros com os juros altos. Veja uma “palhinha” dos 4 títulos indicados pela analista para ter em carteira agora:
Um ponto em comum desses ativos é a alta qualidade dos emissores. Lais seleciona somente investimentos com relação risco-retorno favorável para o investidor e defende que esses títulos estão em um bom momento de compra.
A boa notícia é que qualquer leitor interessado em capturar lucros “gordos” na renda fixa agora pode conhecer esses ativos considerados os mais promissores para investir em meio à alta da Selic.
Isso porque a Empiricus Research, casa de análise do mesmo grupo do Seu Dinheiro, está liberando acesso gratuito a uma série que recomenda o “filé mignon” da renda fixa.
Com esse material em mãos, você poderá ver todas as análises de Lais Costa e receber atualizações semanais de títulos premium que valem a pena ter em carteira.
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