E agora, Lula? Real tem o 7º pior desempenho do mundo contra o dólar em 2024; veja alternativas para dolarizar seus investimentos
Juros altos nos Estados Unidos e perda de âncoras importantes no cenário doméstico contribuíram para o desempenho ruim do real frente ao dólar, afirma analista
O real foi a 7ª moeda do mundo que mais perdeu valor frente ao dólar em 2024. O levantamento foi feito pela agência classificadora de risco Austin Rating e levou em consideração os dados até o fechamento de mercado da última terça-feira (11).
Confira o ranking com o ‘top 10’:
Posição | Moeda | País | Variação |
1º | Naira | Nigéria | -42,8% |
2º | Libra | Egito | -35% |
3º | Libra Sul Sudanesa | Sudão do Sul | -29,9% |
4º | Cedi | Gana | -20,1% |
5º | Peso Argentino | Argentina | -10,5% |
6º | Iene | Japão | -10,1% |
7º | Real | Brasil | -9,5% |
8º | Lira Turca | Turquia | -8,7% |
9º | Peso Mexicano | México | -8,1% |
10º | Franco Suíço | Suíça | -6,8% |
O que explica o forte desempenho do dólar (e o fraco do real)?
Na última quarta-feira (12), o dólar fechou o dia no maior patamar em reais desde janeiro de 2023: R$ 5,40.
Os fatores que explicam o desempenho ruim do real frente à moeda mais forte do mundo são tanto externos quanto domésticos, explica o analista macroeconômico da Empiricus, Matheus Spiess.
“A queda do real deriva, em um primeiro momento, de uma pressão dos juros americanos que subiram bem do final do ano passado até agora. E, mais recente, deriva também de questões domésticas relacionadas à perda de âncoras importantes, tanto fiscal quanto monetária.”
Os juros altos por mais tempo que o esperado nos Estados Unidos, movimento chamado no mercado de "higher for longer", atraem compradores para os Treasuries (o equivalente ao Tesouro Direto no Brasil) e ajudam a fortalecer a moeda local.
Já no ambiente doméstico, as incertezas prejudicam a percepção dos investidores, em especial estrangeiros, e provocam fuga de capital. “Consequentemente, temos uma depreciação da moeda”, explica Spiess.
Segundo o analista, os últimos anos reforçaram ainda mais a necessidade de os investidores brasileiros terem uma parcela do patrimônio alocado em dólar.
“A gente fala para os investidores guardarem de 15% a 30% da sua carteira em diferentes ativos no exterior. Hoje em dia é um processo mais fácil que no passado. É sempre importante carregar moedas fortes para além da moeda exótica, que é o real”, recomenda Spiess.
Na mesma linha, a analista Lais Costa, da Empiricus, afirma ser “loucura” não ter parte do patrimônio dolarizado em um ambiente de questionamento de credibilidade fiscal como o atual.
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“Vamos traçar uma estratégia simples e prática para que você – que tem toda sua fonte de renda ou seu dinheiro alocado no Brasil – possa diversificar e diminuir o risco das incertezas do nosso país”, afirmou o CEO da Empiricus e sócio do BTG Pactual, Caio Mesquita.
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