As novas ‘queridinhas’ do mercado? Debêntures triplicam em 2024 e analista seleciona títulos que rendem até IPCA +7,1% sem IR
Renda fixa ‘premium’ chama a atenção em meio à taxa Selic nas alturas; 4 títulos se destacam como os mais promissores do mercado
Um crescimento de 204% nos 5 primeiros meses de 2024 em comparação ao mesmo período em 2023. Essa foi a alta nas emissões das debêntures neste ano, um tipo de título de renda fixa que está conquistando o mercado e, devido à remuneração acima da média, é considerada um segmento “premium”.
O valor total das ofertas em 2024 já ultrapassa R$ 160,6 bilhões e lidera as emissões da classe de renda fixa, segundo dados da Anbima.
Resumidamente, as debêntures são títulos de renda fixa que servem para investidores emprestarem dinheiro para empresas pagarem alguma dívida ou expandirem o negócio.
Elas costumam ter rendimentos maiores do que outros títulos da classe, como a poupança ou os ativos do Tesouro Direto, e têm chamado bastante a atenção do mercado.
Porém, é possível encontrar mais pontos positivos além dos retornos. Entre as debêntures, existe um tipo de ativo – as debêntures incentivadas – que, além da rentabilidade acima da média, tem um atrativo adicional: a isenção de Imposto de Renda.
Com esses títulos, é possível capturar retornos de até IPCA +7,1% sem nenhuma mordida do Leão sobre os ganhos. Ou seja, é fácil entender o que está atraindo os investidores para esses títulos.
Para ter ideia de como esses títulos isentos estão se tornando os favoritos do mercado, até abril, esse tipo de investimento já tinha captado R$ 32,5 bilhões – 5 vezes mais que no mesmo período de 2023.
Além disso, a expectativa é de que esses ativos continuem crescendo. Segundo Samy Podlubny, responsável pela área de emissão de dívida local e internacional do banco de investimentos UBS BB, as debêntures incentivadas podem alcançar R$ 100 bilhões neste ano:
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Por que esses títulos se tornaram os ‘queridinhos’ do mercado?
Os números mostram nitidamente o aumento do interesse dos investidores por esses títulos. Entre os motivos para o mercado perceber a atratividade das debêntures, sobretudo as que não têm cobrança de Imposto de Renda, estão:
- O fim da isenção de IR para fundos exclusivos;
- Mudanças regulatórias na emissão de títulos de renda fixa isentos, como as LCA, LCI, CRA e CRI;
- Taxa Selic em patamar alto atrai os investidores para a renda fixa.
Os fundos exclusivos, geralmente utilizados pelos super-ricos, passaram a ter cobrança de IR em 2023. Esse movimento começou a levar fluxo de dinheiro dos investidores “endinheirados” para outras classes que oferecessem retornos acima da média e isenção de imposto, que é o caso das debêntures incentivadas.
Aliado a isso, no início deste ano, o CMN mudou algumas regras na emissão de LCA, LCI, CRA e CRI, que são ativos conhecidos no mercado de renda fixa como alternativas para “fugir” da abocanhada do Leão.
A principal alteração nas LCA e LCI foi no prazo mínimo de investimento. Antes, a carência das LCA era de 90 dias. A partir da mudança, o período mudou para 9 meses, enquanto de uma LCI passou de 90 dias para 12 meses. Nos CRA e CRI, houve uma limitação do tipo de empresa que pode emitir esses ativos.
Ou seja, embora esses títulos permitissem investir em ativos mais seguros sem IR, as alterações na regulamentação tornaram as ofertas mais escassas – e os investidores que estavam acostumados com esses ativos tiveram que buscar outros investimentos isentos, como as debêntures incentivadas.
Agora, com menos títulos isentos de IR disponíveis no mercado e um cenário favorável para a renda fixa, a tendência é que essa classe “turbinada” esteja cada vez mais no radar do mercado (veja 4 títulos para aproveitar as vantagens desse segmento aqui).
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Analista reuniu os 4 melhores títulos para aproveitar o ‘boom’ das debêntures
Como dito anteriormente, é possível capturar retornos de até IPCA +7,1% sem Imposto de Renda com esse tipo de investimento.
Para ter ideia da atratividade de uma rentabilidade como essa, os títulos do Tesouro IPCA+ estão pagando prêmio real de até 6,4% – com a Receita Federal “comendo” até 22,5% desse rendimento com o IR, a depender do prazo de investimento.
Porém, é claro que não basta investir em qualquer debênture incentivada. Por serem ativos de crédito privado, esses títulos têm uma pitada maior de risco em relação a outros ativos de renda fixa e, portanto, é preciso selecionar as oportunidades certas.
Pensando nisso, a analista Laís Costa, especialista em renda fixa na Empiricus Research – casa de análise do grupo BTG Pactual –, selecionou as 4 melhores debêntures incentivadas para investir agora e surfar o “boom” desse segmento.
Esses ativos equilibram um potencial lucrativo excelente a um nível de risco que, na visão da analista, vale a pena para o investidor. Veja as taxas oferecidas por cada um dos 4 títulos:
Esses títulos foram selecionados “a dedo” e são uma oportunidade de:
- Buscar um lucro gordo na renda fixa e travar retornos atrativos acima da inflação;
- Sem se preocupar com a abocanhada do Leão em meio a um mercado mais escasso de títulos isentos de IR.
VEJA ESSES 4 TÍTULOS RECOMENDADOS AQUI
A boa notícia é que a lista com estes 4 melhores títulos está disponível de forma 100% gratuita.
No material, a analista Laís Costa explica em detalhes como está o cenário atual para renda fixa e a tese de cada uma das debêntures recomendadas.
Portanto, você pode conhecer esses ativos sem pagar nem um centavo, entender como funcionam e, então, decidir se fazem sentido para a sua carteira.
Para ler o material completo com as recomendações, basta clicar no botão abaixo. Lembre-se: é de graça.