Agora vai, Ibovespa? BCE corta juros pela primeira vez em 5 anos e abre caminho para o Fed
Sem gatilhos internos, ventos a favor vindos do exterior podem ajudar Ibovespa a decolar; veja como investir neste cenário
Falar que 2024 tem sido complicado para o Ibovespa é chover no molhado. O principal índice acionário brasileiro cai cerca de 8% year-to-date. Tão preocupante quanto isso são os motivos da queda: a bolsa brasileira perdeu sua narrativa própria e depende de fatores externos para subir.
A boa notícia é que os fatores externos podem finalmente começar a ajudar o Ibov.
Os últimos dias deram alguns indícios que a economia norte-americana finalmente está “esfriando”.
A criação de vagas de emprego no setor privado ficou 13% abaixo do esperado em maio e ajudou a fechar a curva de juros. É o segundo mês consecutivo em que o dado ficou abaixo das projeções de mercado.
A priori pode parecer estranho o mercado ver com bons olhos a diminuição do número de postos de trabalho. Mas a analista Larissa Quaresma, da Empiricus, explica que os dados fracos reacendem a esperança de corte de juros por parte do Federal Reserve, o banco central estadunidense.
“A curva de juros passou a precificar 60% de probabilidade de a autoridade iniciar seu relaxamento monetário em setembro, o que é ótima notícia para os ativos de risco”.
Como resposta, os índices S&P 500 e Nasdaq renovaram suas máximas históricas na quarta-feira (5).
BCE corta juros e pode abrir caminho para o Fed
Para contribuir com o bom humor externo, a manhã desta quinta-feira (6) trouxe mais uma boa notícia. O Banco Central Europeu (BCE) cortou a taxa básica de juros em 25 pontos-base. É o primeiro corte da autoridade monetária em 5 anos.
“O início dos cortes na região facilita a vida do Fed. Juros mais baixos na Europa significam um euro mais depreciado frente ao dólar, ou um dólar mais forte. Isso, por sua vez, pode ser uma força baixista para a inflação na terra do Tio Sam, facilitando o trabalho do Fed no combate à alta de preços e aumentando mais uma vez a chance de corte neste ano”, explicou Larissa Quaresma.
O corte de juros pelo Fed é o maior dos gatilhos para o Ibovespa e os ativos de risco brasileiros como um todo.
E o início dos cortes pelo BCE simboliza a primeira região desenvolvida ocidental a fazê-lo, lembra a analista.
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Agora vai, Ibovespa?
Depois de seis pregões consecutivos de queda, o Ibovespa parece finalmente ter se animado com os ventos externos soprando a favor e sobe fortemente nesta quinta (6).
Como citado, a queda dos juros nos Estados Unidos é aguardada com expectativa pelos investidores da bolsa brasileira.
Ele representa uma injeção de liquidez nos ativos de risco globais e possibilita a continuação do ciclo de cortes na Selic.
O ciclo de afrouxamento monetário brasileiro foi um dos grandes responsáveis pelo bom desempenho dos ativos listados na B3 em 2023. Ele representa uma troca de fluxo da renda fixa para a bolsa e contribui na melhora operacional das companhias, em especial as com negócios voltados para a economia doméstica.
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“O objetivo é gerar retornos superiores aos principais índices acionários locais, correndo um nível de risco adequado”, disse Larissa Quaresma, analista responsável pela carteira.
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