Renda fixa: como investir em meio à alta da inflação e à disparada dos títulos IPCA+? Veja carteira recomendada
EQI Research indica composição ideal da carteira de renda fixa em meio à alta da inflação e da curva de juros
Como investir na renda fixa com a inflação acelerando e os juros em ciclo de alta? O cenário econômico e político brasileiro já não é conhecido por ser dos mais simples para o investidor, mas o momento atual parece ainda mais desafiador.
Em meio às reduções das taxas de juros nos Estados Unidos, Europa e China, nosso Banco Central começou uma caminhada no sentido contrário e elevou a Selic para 10,75% ao ano na última reunião do Copom, em setembro.
E a previsão do boletim Focus, que considera as estimativas dos analistas do mercado, mostra que a taxa básica de juros deve chegar até 11,75% ao final de 2024.
Além disso, nesta quarta (9), dados da inflação de setembro mostraram uma aceleração nos preços (depois da queda registrada no mês anterior). Houve uma alta de 0,44% do IPCA, puxada especialmente pelo aumento na conta de luz.
O resultado veio levemente abaixo do esperado pelo mercado, que projetava um avanço de 0,46% em setembro. Mas, ainda assim, foi a maior variação para o mês desde 2021.
O resultado desse anúncio foi uma disparada nas taxas dos títulos IPCA+, que chegaram a se aproximar das máximas históricas.
Agora, é provável que o investidor esteja se perguntando: quais são os títulos de renda fixa mais promissores para colocar meu dinheiro nesse cenário?
Devo investir em títulos prefixados ou pós-fixados? Indexados ao IPCA ou à Selic?
No final, a melhor decisão de alocação é sempre baseada na diversificação. Mesmo dentro da renda fixa, não basta alocar apenas em um título do Tesouro Direto ou comprar um tipo de CDB, por exemplo. Ou, pior ainda, deixar todo o dinheiro parado na poupança.
Por isso, o analista João Neves, da EQI Research, acaba de assinar um material especial que está disponível como cortesia para o público investidor brasileiro.
Trata-se de uma carteira recomendada para quem deseja investir da melhor forma em meio à alta da curva de juros no Brasil, buscando o tão sonhado 1% ao mês na renda fixa.
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Em busca de reancorar as expectativas de inflação
Desde meados de abril, as projeções de inflação para 2025 vêm aumentando de forma consistente, demonstrando uma desancoragem em relação à meta de 3% do Banco Central.
Os principais fatores que motivaram essa revisão das expectativas são:
- A desconfiança do mercado em relação ao comportamento do Banco Central, especialmente após uma decisão com dissenso dentro do Copom para manter os juros;
- A alta na taxa de câmbio, que tende a pressionar a inflação;
- A atividade econômica mais forte do que o esperado;
- Dados fiscais piores do que o previsto;
- E os custos de energia mais elevados do que o estimado.
Os dados divulgados ontem, que mostram o aumento de 0,44% dos preços em setembro, corroboram essas expectativas de alta para a inflação nos dois próximos anos.
Como a meta do Copom está diretamente relacionada à estabilidade dos preços, o fato de as projeções de inflação estarem acima da meta para 2025 e 2026 fornece motivos suficientes para a elevação da Selic, na tentativa de reancorar as expectativas.
“Espera-se que esse ciclo de alta seja de, pelo menos, 1 ponto percentual, para que os efeitos desse movimento consigam impactar a inflação dentro do horizonte relevante e na magnitude necessária para que as projeções retornem a um patamar próximo à meta de inflação”, explica o analista João Neves, da EQI Research.
Carteira equilibrada é a chave
Com as taxas de juros em patamares elevados, surgem boas oportunidades para carregar os títulos de renda fixa com rendimentos interessantes, sem necessariamente ter ganhos de capital com quedas de taxas de juros, segundo o analista.
Isso permite que o investidor consiga montar uma carteira de renda fixa equilibrada, de acordo com João.
“Entendo que, neste momento, os investidores devem dividir sua carteira entre os diferentes tipos de ativos de renda fixa (pós-fixados, prefixados e títulos mistos), de acordo com seu perfil de risco.”
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Como fazer isso? Acesse a carteira recomendada e ‘replique’ as indicações no seu portfólio
Fique tranquilo: você não precisa descobrir sozinho qual a distribuição ideal de títulos para a sua carteira de renda fixa.
No material exclusivo liberado pela EQI Research, é possível ver quais os investimentos recomendados para cada investidor, seja você do perfil conservador, moderado ou agressivo.
A carteira contém indicações precisas de como cada perfil deve investir no cenário de aumento dos juros, incluindo:
- Qual título comprar e de qual vencimento;
- Qual a proporção ideal de cada um na carteira.
Vale ressaltar que o analista usa o valor de R$ 100 mil como base, mas é possível adaptar as proporções recomendadas para qualquer valor que você tenha disponível para alocar na renda fixa agora.
Essa é a sua oportunidade de buscar o tão sonhado 1% ao mês na renda fixa e garantir a proteção de parte do seu patrimônio. Acesse gratuitamente: