🔴 ONDE INVESTIR EM OUTUBRO? CONFIRA 30 RECOMENDAÇÕES GRATUITAS DA EMPIRICUS – ACESSE AQUI 

Juan Rey
Juan Rey
Jornalista pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio). Já trabalhou para o Money Times, Seu Dinheiro e Jornal da PUC, além de colaborar no UOL e Projeto #Colabora. Atualmente é Produtor de Conteúdo na Empiricus.
Conteúdo BTG Pactual

Varejistas, imobiliárias e mais: veja as ações mais (e menos) afetadas pela alta da Selic, segundo o BTG Pactual

Magazine Luiza, Casas Bahia e JHSF estão entre as empresas que mais podem sofrer com a alta da Selic; BTG aponta onde investir neste cenário

Juan Rey
Juan Rey
3 de outubro de 2024
9:59
projeções do mercado no boletim focus sobre taxa selic, atividade econômica, dólar e inflação ações
Imagem: Shutterstock

Desde o dia 18 de setembro, quando o Banco Central aumentou a taxa básica de juro brasileira, a Selic, em 25 pontos-base, o Brasil entrou em um novo ciclo de aperto monetário. 

O mercado projeta hoje um ciclo de alta de 200 pontos-base na Selic, que terminaria no início de 2025 com a taxa em 12,5% ao ano.

Segundo o BTG Pactual, este ciclo se deve à combinação “de uma forte atividade econômica, um mercado de trabalho robusto, um incerto apoio político às reformas econômicas necessárias para controlar as despesas e um real mais fraco, que contribuíram para a desancoragem das expectativas de inflação.”

Como a taxa repercute diretamente no desempenho das ações brasileiras, o banco de investimentos escreveu em relatório na última segunda-feira (30) quais papéis devem ser mais e menos impactados pelo novo ciclo de aperto.

O BTG destacou que as empresas alavancadas e com grande parcela das dívidas atrelada à Selic sofrem mais. Vale enfatizar que 35% da dívida das empresas da bolsa brasileira está vinculada à taxa. 

“O aumento da taxa Selic impacta os resultados da maioria das empresas que analisamos. Com exceção dos bancos, seguradoras e empresas que possuem caixa líquido, os lucros de quase todas as outras empresas se reduzem devido a taxas mais elevadas.”

Leia Também

Ainda segundo os analistas, as empresas que vendem a maioria dos produtos e serviços no mercado interno têm mais dívidas atreladas à Selic do que as exportadoras de commodities, que, em geral, têm mais dívidas atreladas ao dólar.

“No Brasil, 48% da dívida das empresas nacionais está indexada à Selic, contra 18% dos exportadores de commodities. Alguns varejistas, locadoras de veículos e imobiliárias estão mais expostos.”

Veja alguns nomes da bolsa que devem sofrer com a alta da Selic

No setor de varejo, o segmento de alimentos, eletroeletrônicos e eletrodomésticos têm alavancagem relativamente elevada e atrelada à Selic.

“É o caso dos varejistas de alimentos Pão de Açúcar (3,8x dívida líquida/EBITDA; 96% indexados à Selic) e Assaí (3,4x e 91%). Entre os varejistas de eletrônicos e eletrodomésticos, Magazine Luiza (3,7x, 100% indexado à Selic) e Casas Bahia (3,3x e 91%) são os mais alavancados.”

Já no setor imobiliário, o banco enfatiza a alavancagem relativamente alta das construtoras residenciais de alto padrão. “Empresas como JHSF (5,7x; 76% vinculados à Selic) e Helbor (5,0x; 60%) estão entre as mais alavancadas do setor.”

No caso das locadoras, o BTG vê as três listadas em bolsa (Localiza, Movida e Vamos) “alavancadas” e com grande parte das dívidas atreladas à Selic.

“A alavancagem da Localiza está em 3,2x e 70% de sua dívida está atrelada à Selic, enquanto as empresas controladas pelo Grupo Simpar estão todas relativamente alavancadas – Movida está em 3,5x e tem 70% da dívida atrelada ao Selic, a Vamos está em 3,2x e 88 %, e JSL é 3,3x e 93%.”

Bancos, seguradoras e empresas com caixa líquido devem ser menos afetados

Por outro lado, bancos, seguradoras e empresas que têm caixa líquido – ou seja, companhias que têm mais caixa do que dívida em seus balanços – tendem a se sair relativamente melhor em um cenário de aperto monetário. 

“Dadas as características únicas desses negócios, bancos e seguradoras tendem a se beneficiar de uma Selic mais elevada (pelo menos no curto prazo). As empresas que possuem caixa líquida também ganham, como é o caso da maioria dos nomes de tecnologia.”

Dentre os nomes com caixa líquido, o banco destaca TOTVS, Intelbras, Locaweb, WEG, Ambev e B3.

O banco também destaca os balanços das construtoras de baixa renda. “Melhoraram enormemente.”

“Hoje, Cury e Plano & Plano têm caixa líquido, a Direcional basicamente não tem dívida e a Tenda está 1,1x alavancada, mas deve terminar 2025 com uma dívida líquida/EBITDA de apenas 0,5x.”

Veja neste relatório gratuito os nomes mais recomendados para o cenário atual

Todos os meses, o BTG Pactual, o maior banco de investimentos da América Latina, atualiza sua carteira recomendada de 10 ações com as melhores oportunidades do momento.

E a carteira de outubro acaba de ser atualizada e disponibilizada como uma cortesia a todos os leitores do Seu Dinheiro. 

Além das teses favoritas do banco para “surfar” o cenário, você também vai ter acesso a um relatório macroeconômico com todas as informações necessárias para começar o mês de outubro.

Para ter acesso ao relatório completo, é simples, rápido e gratuito: basta clicar neste link ou no botão abaixo e seguir as instruções. Bons investimentos!

Este material não tem relação com objetivos específicos de investimentos, situação financeira ou necessidade particular de qualquer destinatário específico, não devendo servir como única fonte de informações no processo decisório do investidor que, antes de decidir, deverá realizar, preferencialmente com a ajuda de um profissional devidamente qualificado, uma avaliação minuciosa do produto e respectivos riscos face a seus objetivos pessoais e à sua tolerância a risco (Suitability).

COMPARTILHAR

Whatsapp Linkedin Telegram
Menu

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies

Fechar