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Isabelle Santos
Isabelle Santos
Comunicóloga formada pela Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC). É redatora do Money Times, Seu Dinheiro e Empiricus.
Conteúdo BTG Pactual

PETR4 volta ao ranking global de dividendos – e projeto de Lula ao Congresso pode turbinar proventos da estatal

Analistas do BTG Pactual detectaram uma proposta que pode representar um impacto de 7% nas estimativas da casa para os dividendos da Petrobras (PETR4) em 2025

Isabelle Santos
Isabelle Santos
14 de setembro de 2024
10:00 - atualizado às 11:48
Lula e Petrobras (PETR4)
Imagem: Montagem Beatriz Azevedo

A Petrobras (PETR4) voltou a aparecer no ranking das maiores pagadoras de dividendos do mundo.

Segundo dados da gestora Janus Henderson, após a distribuição dos US$ 4,18 bilhões a petroleira estatal voltou a protagonizar entre as 20 principais distribuidoras de proventos no segundo trimestre. 

Contudo, a Petrobras (PETR4), que foi a número 1 dessa lista em 2022, agora ocupa uma posição bem mais modesta, o 13º lugar.  

A notícia pode ter pegado muitos investidores de surpresa. Afinal, desde que o “Lula III” começou, houve muitos questionamentos e até mesmo ameaças aos dividendos da companhia. 

Mas agora parece que o próprio presidente Lula, que criticou diversas vezes o tamanho da distribuição de proventos da Petrobras, está mudando de ideia sobre o assunto.

Recentemente, o presidente encaminhou ao Congresso Nacional uma proposta que, na avaliação dos analistas do BTG Pactual, pode representar uma distribuição de dividendos 7% superior às estimativas de banco para 2025.

O que Lula pretende fazer com os dividendos da Petrobras?

Embora Lula já tenha expressado uma opinião negativa sobre o pagamento de dividendos da Petrobras diversas vezes, outro movimento do presidente parece indicar o contrário. 

Antes mesmo da petroleira estatal voltar ao ranking das maiores pagadoras de dividendos do mundo, no início do mês, o Governo Federal divulgou o seu Projeto de Lei Orçamentária de 2025 (PLOA). 

No documento, uma informação específica chamou a atenção dos analistas do BTG Pactual:

O governo espera receber R$ 14,6 bilhões em dividendos somente da Petrobras (PETR4). 

Vale lembrar que o Estado é o maior acionista da petroleira e possui uma participação direta de 28,7% (excluindo BNDES e BNDESPar).

Em um relatório publicado pelo banco no dia 03 de setembro, os analistas explicaram que, para que o governo consiga receber o montante esperado em dividendos, a companhia terá que distribuir aproximadamente R$ 50,9 bilhões. 

Isto representa um valor 7% acima das estimativas da casa e um dividend yield de, no mínimo, 10%

Assim, a ideia de que o atual governo planeja incluir os dividendos da Petrobras em suas receitas de 2025 pode animar muitos investidores. Afinal, tendo o Estado como maior interessado em receber os proventos, o risco de não pagamento diminui. 

Mas depois de críticas, tentativa de bloqueio de dividendos e suspensão de pagamentos extraordinários, será que a inclusão dos proventos no PLOA é motivo suficiente para apostar na estatal? 

Analistas do BTG Pactual dão o veredito sobre a Petrobras (PETR4)

A questão dos dividendos é só um dos pontos de atenção em relação à estatal. Os analistas do BTG destacam ainda que fusões e aquisições, bem como mudanças nas posições executivas e gerenciais são responsáveis pelo “ruído em torno da Petrobras que tem sido alto e provavelmente continuará”. 

No relatório, os analistas explicam em mais detalhes o impacto do projeto do governo na distribuição dos dividendos da Petrobras. Eles ainda dão o veredito se, apesar dos demais riscos, vale a pena investir. 

A boa notícia é que você pode ter acesso a este material de forma 100% gratuita. O BTG Pactual liberou este relatório como uma cortesia para os leitores do Seu Dinheiro. 

Para acessar é muito simples, basta clicar no botão abaixo e seguir as instruções:

DISCLAIMER: Este material não tem relação com objetivos específicos de investimentos, situação financeira ou necessidade particular de qualquer destinatário específico, não devendo servir como única fonte de informações no processo decisório do investidor que, antes de decidir, deverá realizar, preferencialmente com a ajuda de um profissional devidamente qualificado, uma avaliação minuciosa do produto e respectivos riscos face a seus objetivos pessoais e à sua tolerância a risco (Suitability).

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