Bem-vindo de volta, Banco do Brasil (BBAS3): ação volta para carteira recomendada do BTG para setembro
Junto com BBAS3, varejista que cai -22% este ano, mas tem ‘fundamentos sólidos’ também entra na carteira
A ação do Banco do Brasil (BBAS3) acaba de entrar na carteira recomendada do BTG Pactual para setembro. Após os resultados apresentados pelo banco, relativos ao segundo trimestre de 2024, o BTG acredita que os papéis BBAS3 estão em bom ponto de entrada na bolsa.
O “comeback” do Banco do Brasil à carteira recomendada de ações acontece seis meses depois de sua saída.
“Embora a ação não seja mais uma recomendação de compra óbvia, como foi em 2023, ainda consideramos seu valuation muito atrativo”, afirma a equipe de analistas do BTG.
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Entenda por que o BTG recomenda os papéis BBAS3
Os papéis do Banco do Brasil (BBAS3) vieram para substituir a Stone (STOC31) na carteira recomendada do BTG.
Com a divulgação dos resultados no 2T24, o banco aproveitou para atualizar seu guidance para o ano. E como era esperado, segundo os analistas, tanto a margem financeira quanto as provisões para perdas de crédito foram revisadas para cima, com impacto neutro no lucro líquido.
Assim, a estimativa de lucro líquido ajustado foi mantida em R$ 37-40 bilhões – o que representa uma potencial alta de 8%, na comparação anual, assumindo uma estimativa mediana do guidance.
Os papéis BBAS3 negociam a menos de 0,9x o valor patrimonial mais recente, com um ROE (retorno sobre patrimônio) ainda acima de 20% e um dividend yield esperado de aproximadamente 11% – uma taxa elevada de dividendos, na opinião do BTG.
“Dados esses números e o atual cenário de capital saudável do banco, ainda vemos razões para manter nossa recomendação de compra”, afirma a equipe de research.
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Outra ação, que tem ‘fundamentos sólidos’ mas acumula queda de -22%, também entra na carteira
Além de Banco do Brasil (BBAS3), uma outra ação da bolsa brasileira foi incluída pela equipe do BTG Pactual na carteira recomendada de setembro.
Trata-se de uma empresa do varejo nacional que vive uma grande oportunidade na bolsa, com queda de -22% acumulada no ano (considerando a cotação de hoje, dia 3).
Essa queda da ação foi intensificada a partir de março, quando uma mudança no quadro diretor da varejista instigou dúvidas sobre os rumos da companhia.
“Embora acreditemos que alguma incerteza persista no curto prazo após os eventos recentes e a troca de gestão, e reconheçamos que isso possa afastar alguns investidores, continuamos a ver fundamentos sólidos na tese de investimento”, afirmam os analistas do BTG.
Com crescimento consistente na receita líquida, margens saudáveis e retornos crescentes, além dos papéis negociando a um valuation atrativo, a equipe de research do banco se diz “otimista” em relação à tese de investimento nessa ação do varejo.
Por isso, a companhia também faz parte das 10 ações recomendadas pelo BTG para investir em setembro.
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