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Maria Eduarda Nogueira

Maria Eduarda Nogueira

Jornalista formada pela Universidade de São Paulo (USP), com pós-graduação em Comunicação e Marketing Digital na ESPM. Já trabalhou com comunicação institucional e jornalismo de viagens. Atualmente, é repórter de lifestyle do Seu Dinheiro. Está sempre disponível para falar sobre inovação, livros e cultura pop.

BALANÇA DESEQUILIBRADA

Uma dieta de US$ 48 bilhões: como o Ozempic pode deixar a economia dos Estados Unidos mais ‘magra’ na próxima década

Efeito inibidor de apetite faz com que os usuários do hormônio GLP-1 mudem os hábitos de consumo em mercados e em restaurantes

Maria Eduarda Nogueira
Maria Eduarda Nogueira
27 de novembro de 2024
18:51 - atualizado às 18:01
ozempic eua estados unidos injeções de emagrecimento
Imagem: Getty Images/Canva/Divulgação | Montagem: Maria Eduarda Nogueira

O Ozempic e os medicamentos semelhantes não estão reduzindo só o número na balança de milhares de pessoas, como também os lucros do setor alimentício. Enquanto empresas como Novo Nordisk e Eli Lilly veem as ações em trajetória estelar de crescimento, do outro lado da mesa, a indústria de comidas e bebidas acende o sinal de alerta para os efeitos inibidores de apetite desses remédios.

Nos Estados Unidos, um dos países com o maior número de pessoas obesas do mundo e onde 3,5% da população já utiliza medicamentos do gênero, o mercado de alimentação pode diminuir em até US$ 48 bilhões (R$ 284,9 bilhões) até 2034, segundo projeções da consultoria KPMG.

Ao passo que o consumo global de GLP-1 — que é o hormônio das injeções de emagrecimento — deve crescer 29,6% por ano até 2030

Falta equilíbrio nessa balança. E se o setor não quiser passar por uma “dieta restritiva”, vai ter que se adaptar aos novos padrões de consumo. 

Não é que as pessoas que fazem uso de medicamentos como Ozempic vão parar de ir aos supermercados e restaurantes. Esse público ainda representa um mercado de US$ 190 bilhões, que pode ser significativamente explorado, mas não seguindo os moldes tradicionais que a indústria estava acostumada. 

“O importante nesse momento é tentar entender como o portfólio de cada empresa pode ser repensado, uma vez que as pessoas não vão deixar de comer e beber, mas vão buscar categorias diferentes e porções menores em relação as que consomem atualmente”, afirma Fernando Gambôa, sócio-líder de Consumo e Varejo da KPMG no Brasil. 

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Além das injeções, os pacientes em tratamento com GLP-1 geralmente têm prescrito no receituário mudanças de hábitos, para incluir atividades físicas e alimentação mais regrada.

Um lifestyle mais saudável leva, naturalmente, a mudanças nas compras de mercado. E isso já foi comprovado: segundo a KPMG, esse grupo gasta 31% menos todos os meses.

“As empresas que conseguirem explorar essas mudanças de comportamento desses consumidores têm a oportunidade de aumentar a participação de mercado e desenvolver novas fontes de receitas”, explica Gambôa.

Nesse contexto, o estudo apresenta cinco tipos de comportamento possíveis dessa nova gama de compradores.

  • O cortador de calorias: compra os mesmos itens, mas em menor quantidade;  
  • O de escolha saudável: substitui alimentos ultraprocessados por opções mais nutritivas e naturais;
  • O consumidor focado em resultados: combina o uso de medicamentos para perda de peso com uma dieta rigorosa e mudança de hábitos bem brusca;
  • O premium: prioriza a qualidade dos alimentos, mesmo em menor quantidade, e tende a comprar marcas gourmet e com tíquete mais elevado;
  • O consumidor de produtos básicos: é econômico tanto no volume comprado quanto no preço. 

Entre algumas oportunidades de negócio citadas pela consultoria, está o desenvolvimento de porções menores em redes de fast food e em restaurantes, reformulação de produtos já existente, reduzindo os níveis de açúcar e até a criação de uma nova categoria de produtos que se encaixe mais nessas novas tendências de wellness.

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