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Carolina Gama
Formada em jornalismo pela Cásper Líbero, já trabalhou em redações de economia de jornais como DCI e em agências de tempo real como a CMA. Já passou por rádios populares e ganhou prêmio em Portugal.
ELEIÇÕES NOS EUA

Trump ataca novamente: mais uma polêmica do republicano na corrida à Casa Branca — e não é com a Justiça

O ex-presidente joga pesado nos estados cruciais para garantir a vitória em novembro; saiba o que ele disse dessa vez em um discurso em Michigan

Carolina Gama
3 de abril de 2024
19:11 - atualizado às 14:34
Presidente dos EUA, Donald Trump; Facebook; Mark Zuckerberg
Imagem: Shutterstock

Donald Trump é uma fábrica de produzir declarações polêmicas — o que já provocou muita crise diplomática com outros países quando ele era presidente dos EUA. Agora, o republicano usa a sua língua afiada em uma espécie de vale-tudo para voltar à Casa Branca

Primeiro, Trump acusou os imigrantes de “envenenar o sangue do país”. Depois, ele prometeu lançar a maior operação de deportação doméstica da história dos EUA caso eleito. Agora, ele cruzou mais uma linha ao usar uma linguagem desumanizadora que, segundo estudiosos do extremismo, aumenta o risco de violência.

O ex-presidente norte-americano discursava em Grand Rapids, Michigan, quando chamou os imigrantes ilegais de “animais”. 

“Os democratas dizem: ‘Por favor, não os chame de animais. Eles são humanos’. Eu digo: ‘Não, eles não são humanos, eles não são humanos, eles são animais’”, disse Trump.

No momento da declaração, o republicano citava o assassinato de Laken Riley, uma estudante de enfermagem na Geórgia. Um homem venezuelano que, segundo as autoridades, entrou ilegalmente nos EUA, foi acusado do assassinato. 

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A língua afiada de Trump contra Biden

Trump deve concorrer à presidência dos EUA nas eleições de 5 de novembro contra o atual chefe da Casa Branca, o democrata Joe Biden — e também não poupou o rival. 

“Sob o comando do corrupto Joe Biden, todo Estado agora é um Estado fronteiriço. Toda cidade agora é uma cidade fronteiriça porque Joe Biden trouxe a carnificina, o caos e a matança de todo o mundo e os despejou diretamente em nossos quintais”, disse Trump.

Ele também alegou que os imigrantes custariam ao país trilhões de dólares em benefícios públicos e fariam com que a Previdência Social e o Medicare “cedessem e entrassem em colapso”.

“Se você quiser ajudar Joe Biden a jogar a vovó do penhasco para financiar os benefícios do governo para os ilegais, então vote em Crooked Joe Biden”, disse ele. “Mas quando eu for presidente, em vez de jogar a vovó ao mar, mandarei os estrangeiros ilegais de Joe Biden de volta para casa.

O que os números mostram 

O discurso afiado de Trump contra os imigrantes não encontra respaldo nas estatísticas. 

Dados do FBI mostram que os crimes violentos, em geral, caíram nos EUA no ano passado, dando continuidade a uma tendência de baixa após um pico na pandemia. 

Em Michigan, por exemplo, os crimes violentos atingiram o menor nível em três anos em 2022, segundo os dados mais recentes disponíveis. O crime na maior cidade de Michigan, Detroit, também diminuiu, com o menor número de homicídios no ano passado desde 1966.

A retórica de Trump não é à toa

A retórica de Trump em Michigan não é à toa. Junto com Wisconsin, é o estado mais crítico no campo de batalha da eleição deste ano. 

Trump venceu ambos em 2016, derrubando o chamado muro azul dos democratas, mas os perdeu para Biden em 2020. Agora, sua campanha espera reconquistá-los com um foco especial nos trabalhadores braçais e membros de sindicatos.

E a disputa nesses estados promete ser dura. Enquanto um grupo de 100 apoiadores enfrentava uma nevasca por três horas para entrar no local onde Trump discursava, em um parque próximo, um outro grupo quedefendia a reforma imigratória se reuniu para fazer um momento de silêncio por Garcia, segurando cartazes que diziam “Nenhum ser humano é ilegal” e “Michigan acolhe imigrantes”.

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Biden responde

A campanha de Biden tentou rebater Trump, atacando o ex-presidente por seu papel na eliminação de um acordo bipartidário sobre a fronteira que teria acrescentado mais de 1.500 novos funcionários da Alfândega e Proteção de Fronteiras, além de outras restrições.

“Havia uma solução na mesa. Na verdade, foi o ex-presidente que incentivou os republicanos a desistir de fazer o acordo”, disse a governadora de Michigan, a democrata Gretchen Whitmer.

“Não tenho muita tolerância com pontos políticos quando isso continua a colocar em risco nossa economia e, até certo ponto, nosso povo, como vimos acontecer em Grand Rapids recentemente”, acrescentou. 

*Com informações da CNBC e da AP

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