Quem é Scott Bessent, gestor de fundos escolhido por Trump para ser o próximo Secretário do Tesouro dos EUA
Aliado vocal de Trump, gestor de fundos de hedge defende tarifas propostas pelo presidente eleito e já falou em corte de gastos governamentais de US$ 1 trilhão
O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, escolheu como Secretário do Tesouro do seu próximo governo o gestor de fundos de hedge Scott Bessent, fundador da gestora Key Square Capital Management.
Bessent atuou como conselheiro econômico de Trump e foi um dos principais arrecadadores de recursos para a campanha do republicano à Casa Branca. Sua indicação ainda precisará ser confirmada pelo Senado americano.
Também eram cotados para o cargo os gestores Marc Rowan, da Apollo Global Management, e Howard Lutnick, da Cantor Fitzgerald, que também é copresidente da equipe de transição de Trump. John Paulson, outro gestor bilionário de fundos de hedge, também estava na disputa antes de desistir.
A nomeação de Bessent é uma das mais importantes de Trump para a composição do seu gabinete e segue uma série de indicações controversas, como a do apresentador da Fox News Pete Hegseth para a Defesa e o cético em relação às vacinas Robert F. Kennedy Jr. como secretário de Saúde.
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A favor de tarifas e de um corte de gastos de US$ 1 trilhão: quem é Scott Bessent
Criado na zona rural da Carolina do Sul, Bessent é um veterano de Wall Street, com 62 anos de idade e um diploma da Universidade de Yale.
O gestor tem estado entre os defensores mais vocais e conselheiros econômicos mais próximos de Trump nos últimos meses, diz o jornal The Financial Times.
Ainda segundo a publicação, sua filosofia econômica "busca unir o conservadorismo tradicional de livre mercado com o populismo de Trump."
Bessent já se mostrou favorável, por exemplo, ao aumento de tarifas proposto por Trump, dizendo que vê a medida como uma ferramenta de negociação comercial e uma maneira de aumentar a receita do governo.
Em uma entrevista ao Financial Times em outubro, o gestor classificou as tarifas como uma ameaça "maximalista" que poderia ser reduzida durante as negociações com os parceiros comerciais dos EUA.
“Minha visão geral é que, no fim das contas, ele é um defensor do livre comércio”, Bessent disse ao FT, na ocasião, referindo-se a Trump. “É escalar para desescalar.”
Bessent também rejeita as acusações de que os planos econômicos protecionistas de Trump e sua promessa de deportar milhões de imigrantes e cortar impostos poderiam reacender a inflação e prejudicar o crescimento, ou mesmo que o governo Trump desvalorizaria o dólar americano.
Por outro lado, o gestor já propôs cortar os gastos do governo em US$ 1 trilhão na próxima década. Também já defendeu medidas que infringiriam a independência do Federal Reserve, o banco central dos EUA.
*Com informações do Financial Times
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