Putin escolhe o primeiro país para visitar após vencer eleição na Rússia — saiba quando ele fará essa “viagem proibida”
O presidente russo tem um mandado de prisão expedido pelo tribunal de Haia por conta da deportação de crianças ucranianas e vai desafiar a justiça internacional de novo

Vladimir Putin não pode deixar a Rússia desde março do ano passado ou corre o risco de ser preso. Mas o presidente russo resolveu desafiar — de novo — o Tribunal Penal Internacional (TPI) e já escolheu o destino da sua primeira viagem após a reeleição: a China.
Em uma reunião com parlamentares na terça-feira (19), o líder do Partido Comunista, Gennady Zyuganov, pediu a Putin que escolhesse Pequim para a primeira visita ao exterior depois da eleição presidencial.
“Espero que a sua primeira visita seja ao Oriente e não ao Ocidente. O camarada (presidente chinês) Xi Jinping está esperando sua visita, ele ama muito nosso país”, disse Zyuganov, para a agência estatal de notícias Tass.
E parece que o pedido será atendido. A Reuters informou com exclusividade que Putin viajará à China em maio para conversas com o presidente chinês, Xi Jinping.
A polêmica vitória de Putin
A declaração do líder do Partido Comunista não foi à toa. Os governos ocidentais alinharam-se na segunda-feira (18) para condenar a vitória esmagadora de Putin nas eleições do fim de semana, classificando o pleito como injusto e antidemocrático.
Na contramão, China e a Coreia do Norte felicitaram o líder russo por prolongar seu governo por mais seis anos.
Leia Também
Tony Volpon: Buy the dip
Além deles, os presidentes de Venezuela, Nicolás Maduro; Cuba, Miguel Díaz-Canel; Nicarágua, Daniel Ortega; Irã, Ebrahim Raisi; e Belarus, Alexander Lukashenko, estiveram na lista das primeiras autoridades a parabenizar Putin pela vitória.
O presidente russo venceu as eleições com mais de 87% dos votos. A votação, no entanto, ocorreu em um ambiente controlado, com dezenas de prisões de manifestantes contrários a Putin e adversários de partidos amigos do Kremlin.
- VOCÊ JÁ DOLARIZOU SEU PATRIMÔNIO? A Empiricus Research está liberando uma carteira gratuita com 10 ações americanas pra comprar agora. Clique aqui e acesse.
Putin vai rever um amigo?
Essa não é a primeira vez que Putin vai à China desde que teve a sua prisão decretada pelo tribunal de Haia pela deportação de crianças ucranianas. Em outubro do ano passado, ele participou do Fórum do Cinturão e Rota em Pequim.
Na ocasião, o chefe do Kremlin foi em busca de encher os cofres russo e manter a máquina de guerra funcionando. Ele estava acompanhado de executivos das gigantes de energia russas Gazprom e Rosneft.
Putin e Xi partilham uma visão mundial ampla, que vê o Ocidente como decadente e em declínio. Em 2022, os dois líderes chegaram a falar de uma amizade sem limites para descrever a relação entre os dois países.
Na guerra entre Rússia e Ucrânia, embora os chineses não tenham se posicionado oficialmente sobre o lado em que estão, continuaram a fazer negócios com Moscou, sendo, muitas vezes, a principal fonte de dinheiro de Putin em meio às sanções ocidentais.
Só que a aliança entre Rússia e China ganhou um complicador adicional com a guerra entre Israel e o Hamas.
Pequim tem procurado equilibrar os laços com Israel com as relações econômicas com o Irã e a Síria, que são fortemente apoiadas pela Rússia.
- LEIA MAIS: Investimento em BDRs permite buscar lucros dolarizados com ações gringas, sem sair da bolsa brasileira – veja os 10 melhores papéis para comprar agora
*Com informações da CNBC e da BBC
Trump taxa carros e dá spoiler: vem surpresa no dia 2 de abril
No melhor do toma lá, dá cá, o presidente norte-americano cogitou conceder uma redução nas tarifas impostas à China se houver um acordo sobre o TikTok
Inteligência artificial ajuda China a reduzir os impactos da guerra tarifária de Donald Trump
Desenvolvimento de inteligência artificial na China vem fazendo empresas brilharem com a tecnologia e ajuda a proteger o país das tarifas de Trump
Ato falho relevante: Ibovespa tenta manter tom positivo em meio a incertezas com tarifas ‘recíprocas’ de Trump
Na véspera, teor da ata do Copom animou os investidores brasileiros, que fizeram a bolsa subir e o dólar cair
‘Taxa das blusinhas’: entenda por que vai ficar mais caro (de novo) comprar produtos da China
As compras feitas em sites como Shein, Shopee e AliExpress passarão a pagar mais Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), que sobe de 17% para 20%
Mais um Ozempic vem aí: Novo Nordisk licencia caneta emagrecedora chinesa em acordo de US$ 2 bilhões
Medicamento está nos estágios iniciais de desenvolvimento e vem sendo testado em pessoas com sobrepeso e obesidade na China continental
BYD acelera em 2024 e supera Tesla em receita, em mais uma notícia ruim para Elon Musk
Montadora chinesa divulgou receita de US$ 107 bilhões no ano passado, contra US$ 97 bilhões da americana
Ainda sobe antes de cair: Ibovespa tenta emplacar mais uma alta após decisões do Fed e do Copom
Copom elevou os juros por aqui e Fed manteve a taxa básica inalterada nos EUA durante a Super Quarta dos bancos centrais
O que é bom dura pouco: Putin responde Trump com um novo ataque
Um dia depois de conversar com o presidente norte-americano sobre um cessar-fogo na Ucrânia, Rússia usa drones e atinge áreas civis e um hospital
A bolsa da China vai engolir Wall Street? Como a pausa do excepcionalismo dos EUA abre portas para Pequim
Enquanto o S&P 500 entrou em território de correção pela primeira vez desde 2023, o MSCI já avançou 19%, marcando o melhor começo de ano na história do índice chinês
De volta à Terra: Ibovespa tenta manter boa sequência na Super Quarta dos bancos centrais
Em momentos diferentes, Copom e Fed decidem hoje os rumos das taxas de juros no Brasil e nos Estados Unidos
O canto da sereia (de Trump) é irresistível até para Putin
O russo conversou com o republicano por telefone e deu o primeiro passo na direção de um cessar-fogo na Ucrânia, mas fez um alerta
Não é um pássaro (nem um avião): Ibovespa tenta manter bom momento enquanto investidores se preparam para a Super Quarta
Investidores tentam antecipar os próximos passos dos bancos centrais enquanto Lula assina projeto sobre isenção de imposto de renda
Amigos & rivais: a ligação de Trump para Putin e a visita de Xi Jinping a Washington
Se a vida imita a arte, o republicano é a prova disso: está tentando manter os amigos perto e os inimigos ainda mais próximos
Ibovespa acima de 130 mil pela primeira vez em 3 meses: o que dá fôlego para a bolsa subir — e não é Nova York
Além de dados locais, o principal índice da bolsa brasileira recebeu uma forcinha externa; o dólar operou em queda no mercado à vista
As múltiplas frentes de batalha de Donald Trump
Disputas comerciais, batalha contra os serviços públicos, participação indireta em conflitos no Oriente Médio e tentativa de paz pela força na Ucrânia fazem parte das várias guerras nas quais o republicano se meteu
O rugido do leão: Ibovespa se prepara para Super Semana dos bancos centrais e mais balanços
Além das decisões de juros, os investidores seguem repercutindo as medidas de estímulo ao consumo na China
Agenda econômica: Super Quarta vem acompanhada por decisões de juros no Reino Unido, China e Japão e a temporada de balanços segue em pleno vapor
Além dos balanços e indicadores que já movimentam a agenda dos investidores, uma série de decisões de política monetária de bancos centrais ao redor do mundo promete agitar ainda mais o mercado
R$ 3 milhões por um apê de 25m², mão-inglesa e liberdade relativa: como é Hong Kong vista de perto
Hong Kong é da China ou é independente? Como funciona na prática o lema “um país, dois sistemas” e quais os problemas sociais e econômicos da Região Administrativa Especial colonizada pela Inglaterra até 1997
A terceira grande guerra bate à porta: Trump vai abrir?
Presidente norte-americano discursa no Departamento de Justiça dos EUA e fala que uma guerra global agora não teria precedentes porque seria patrocinada por armas nucleares
Bolsa em disparada: Ibovespa avança 2,64%, dólar cai a R$ 5,7433 e Wall Street se recupera — tudo graças à China
Governo chinês incentiva consumo e uso do cartão de crédito, elevando expectativas por novos estímulos e impulsionando o mercado por aqui