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Maria Eduarda Nogueira
Maria Eduarda Nogueira
Jornalista formada pela Universidade de São Paulo (USP), com pós-graduação em Comunicação e Marketing Digital na ESPM. Trabalhou com comunicação institucional e jornalismo de viagens antes de entrar no mercado financeiro. Está sempre disponível para falar sobre inovação, livros e cultura pop.
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Por que o iene está mais fraco? Entenda o ‘paradoxo econômico’ que faz a moeda japonesa se desvalorizar frente ao dólar

No passado, a fraqueza do iene em relação ao dólar foi justificada pela diferença das taxas de juros definidas pelo Banco Central do Japão (BoJ) e pelo Federal Reserve (Fed); saiba o que há por trás do movimento das duas moedas agora

Maria Eduarda Nogueira
Maria Eduarda Nogueira
24 de outubro de 2024
15:46 - atualizado às 16:08
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Imagem: iStock.com/Kenneth Cheung

Um aviso para quem ganha em dólar: talvez sua próxima viagem deva ser para o Japão. O iene está se aproximando dos níveis mais baixos dos últimos três meses — hoje, um dólar é capaz de comprar aproximadamente 151 ienes. 

Se, por um lado, essa desvalorização pode facilitar as viagens dos norte-americanos para ver o Monte Fuji, por outro, ela também evidencia um paradoxo econômico

No passado, essa fraqueza da moeda japonesa em relação ao dólar foi justificada pela diferença das taxas de juros definidas pelo Banco Central do Japão (BoJ) e pelo Federal Reserve (Fed).

Historicamente, o BoJ mantém uma política monetária expansionista – a “Selic japonesa” está negativa há oito anos –, o que, por consequência, gera desvalorização do iene. 

Para o investidor japonês, vale mais a pena colocar dinheiro nos Estados Unidos do que no Japão. 

Os produtos importados ficam mais caros para os japoneses, enquanto as exportações tornam-se mais vantajosas para quem quer comprar algo do país asiático.

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Acontece que agora o BoJ está subindo as taxas de juros, ao mesmo tempo que o Fed está cortando-as nos EUA. O esperado era um enfraquecimento do dólar frente ao iene. 

Por que, então, a moeda japonesa está se aproximando dos níveis mais baixos do último trimestre?

Especialistas ouvidos pela CNBC têm algumas hipóteses.

"A taxa de depósito anualizada para um mês para o iene é de 0,03%, enquanto para o dólar é de 4,76%. É por isso que o iene não consegue se fortalecer consistentemente, apesar do Fed (ou do BCE) cortar as taxas de juros”, explica Alvin Tan, da RBC Capital Markets. 

A diferença entre as taxas ainda é muito grande para que o iene seja considerado atrativo para o longo prazo.

Já Homin Lee, do banco suíço Lombard Odier, afirma que a recente volatilidade observada no iene pode não ser resolvida no curto prazo devido à proximidade das eleições tanto nos Estados Unidos quanto no Japão. Na visão dele, o mercado também está reprecificando o possível retorno de Donald Trump à Casa Branca.

Além disso, bons indicadores de crescimento da economia norte-americana também influenciam na volatilidade da moeda japonesa.

Lee ainda afirma que, caso o iene se enfraqueça ainda mais, as autoridades podem tomar alguma atitude, já que os eleitores estão infelizes com a desvalorização extrema da moeda. Vale lembrar que, em julho, o país asiático trocou o responsável pelo câmbio.

O impacto nos investimentos

Nos últimos meses, esta diferença significativa de preço entre o dólar e o iene criou uma oportunidade de negociação altamente lucrativa chamada carry trade.

Nessa operação, os investidores compram uma moeda (no caso, o iene) a preços baixos para investir em ativos dolarizados, visando maximizar os ganhos de curtíssimo prazo.

Dessa forma, o investimento em ativos dolarizados tende a valorizar a moeda norte-americana frente às demais — o que ajuda a explicar a força do dólar contra outras moedas.

* Com informações da CNBC.

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