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Maria Eduarda Nogueira
Maria Eduarda Nogueira
Jornalista formada pela Universidade de São Paulo (USP), com pós-graduação em Comunicação e Marketing Digital na ESPM. Trabalhou com comunicação institucional e jornalismo de viagens antes de entrar no mercado financeiro. Está sempre disponível para falar sobre inovação, livros e cultura pop.
NEXTLIST 2025

O que vale a pena ler e visitar em 2025? J.P. Morgan lança lista com experiências ‘premium’ – e apenas um lugar no Brasil está incluso

A seleta NextList inclui recomendações de vinícolas, livros e outros espaços culturais e tecnológicos

Maria Eduarda Nogueira
Maria Eduarda Nogueira
3 de dezembro de 2024
19:02 - atualizado às 18:31
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Imagem: Mercer Labs/Divulgação

O que vem aí em 2025? E o que merece a atenção – e dinheiro – dos clientes do J.P. Morgan? Estas perguntas acabaram de ser respondidas na clássica “NextList” do banco norte-americano, uma seleção de experiências voltadas para o público de alta renda

As indicações são divididas em diferentes setores: livros, museus, vinícolas, teatro — especificamente peças da Broadway — e os chamados spotlights de inovação.

Neste ano, uma atração brasileira entrou na seleta lista, após passar por uma obra de expansão significativa, que será inaugurada no ano que vem. 

O Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand (Masp) ganhou um novo prédio, ao lado do monumento original, para expor uma porção maior do acervo, considerado pelo J.P. Morgan como “vasto e impressionante”. O Seu Dinheiro falou mais sobre o “novo Masp” e sobre as futuras exposições nesta reportagem aqui. 

Junto ao Masp, outros três espaços artísticos foram indicados para visitação: o imersivo e tecnológico Mercer Labs, no coração de Manhattan; o Hampi Art Labs, em Karnataka, na Índia, que se destaca pela arquitetura que replica a topografia da região; e o antigo silo de grãos transformado em museu, Kunstsilo, na Noruega, que abriga a maior coleção de arte modernista nórdica do mundo. 

O que o J.P. Morgan indica para os clientes mais endinheirados?

As dicas de livros da instituição são ecléticas. Obras recém-lançadas sobre liderança, criatividade e inteligência artificial se misturam a biografias e livros sobre vinhos, turismo e arquitetura. Nenhuma está disponível em português ainda. 

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Entre os destaques, está o “manual” do ex-primeiro ministro britânico, Tony Blair, “On Leadership: Lessons for the 21st Century” (Sobre liderança: lições para o século 21, em tradução livre), e o livro do co-fundador da firma de investimentos Carlyle Group, David M. Rubenstein, que relata conversas com expoentes da política norte-americana, incluindo os ex-presidentes George W. Bush e Barack Obama.

Para decorar a mesa de centro com sofisticação, o J.P. Morgan recomenda o novo volume da editora Assouline, conhecida pelas icônicas capas, em parceria com o premiado sommelier Enrico Bernardo. A edição explora as vinícolas e os terroirs mais premiados da França. 

Ainda no campo dos vinhos, o banco recomendou duas vinícolas “com história e missão” no Napa Valley, na Califórnia, uma das regiões mais prestigiadas pelos conhecedores de vinhos: a John Anthony Vineyards e a Chappellet Winery.

Para quem se interessa pelo teatro, o destino é Nova York. Mais especificamente, a Broadway. Por lá, as indicações são as seguintes:

  • O revival da peça shakespeariana Othello, com Denzel Washington e Jake Gylenhall. “Explorando o poder destrutivo do ciúme e do engano, este clássico continua a oferecer percepções relevantes e profundas sobre a condição humana”, escreve a instituição na NextList2025;
  • Mais Shakespeare: Romeu e Julieta, estrelado por dois atores emergentes da geração Z: Kit Connor e Rachel Zegler;
  • A peça Buena Vista Social Club, que fez bastante sucesso fora da Broadway, explorando a efervescência da cultura cubana;
  • Por fim, a estreia de George Clooney em Good Night, and Good Luck, dirigida pelo ganhador do Tony Awards (o Oscar do teatro), David Cromer.

Para fechar as recomendações de 2025, o J.P. Morgan destaca dois lugares com centros de inovação: o EngineEars, estúdio altamente tecnológico em Los Angeles que pode mudar o cenário da indústria musical; e o centro de bem-estar Remedy Place (por ora, com unidades em LA e NY), que “transforma o autocuidado em uma experiência social e está na “fronteira da próxima geração de wellness”.

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