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Carolina Gama

Formada em jornalismo pela Cásper Líbero, já trabalhou em redações de economia de jornais como DCI e em agências de tempo real como a CMA. Já passou por rádios populares e ganhou prêmio em Portugal.

UNINDO FORÇAS

O “quarteto mortal”: os países que vão tirar o sono dos EUA e da Europa e podem levar a uma nova guerra global

Especialistas destacam o poder econômico do Ocidente, mas reconhecem que a missão de conter o avanço do grupo de quatro países não é fácil

Carolina Gama
18 de julho de 2024
19:58 - atualizado às 9:50
Tabuleiro de xadrez; nele, há três peças diferentes, identificadas com as bandeiras dos EUA, da China e da Rússia; simboliza a tensão geopolítica e a guerra no leste europeu
Imagem: iStock

O alerta veio de um ex-chefe da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan): os EUA e a Europa precisam estar preparados para enfrentar o “quarteto mortal”. Foi assim que George Robertson se referiu à Rússia, China, Irã e Coreia do Norte

“Somos confrontados com um quarteto mortal de nações que trabalham cada vez mais juntas”, disse ele à Sky News.

O uso da palavra “mortal” em alusão à China segue um endurecimento da retórica contra uma aliada da Rússia durante a cúpula da Otan na semana passada, quando o status de Pequim como adversário foi reconhecido mais publicamente do que nunca.

Na declaração daquele encontro, a China foi descrita como um “facilitador decisivo” da guerra da Rússia contra a Ucrânia e como um país que apresenta “desafios sistêmicos à segurança euro-atlântica”, com a Aliança citando “atividades cibernéticas e híbridas maliciosas sustentadas” e preocupações sobre a diversificação do arsenal nuclear e das capacidades espaciais de Pequim.

As outras alianças da Rússia

Coreia do Norte e Irã também foram acusados ​​pela Otan de “alimentar a guerra de agressão da Rússia” contra a Ucrânia, fornecendo apoio militar direto à Rússia, como munições e veículos aéreos não tripulados, o que, segundo a Aliança, “tem um impacto sério na segurança euro-atlântica” e mina o regime global de não proliferação.”

A Rússia e a Coreia do Norte negam que tenham ocorrido transferências de armas. O Irã disse anteriormente que fornecia drones à Rússia, mas alegou que o envio aconteceu antes do início da guerra. 

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A China foi ameaçada com sanções depois de ser acusada de mandar materiais de “dupla utilização”, incluindo componentes e equipamentos de armas, para o setor de defesa da Rússia utilizar na sua própria produção de armas.

Como o EUA vão enfrentar o “quarteto mortal”

Resta saber como os EUA e aliados poderão enfrentar o “quarteto mortal”. A Rússia, a Coreia do Norte e o Irã já estão sob sanções internacionais substanciais e, segundo especialistas, essas restrições ao comércio e a setores-chave provavelmente os aproximaram.

Agrupar a China com os chamados “Estados pária” foi um passo significativo para a Otan, observou um especialista em segurança, mas ainda não deu qualquer clareza sobre como os aliados ocidentais poderiam confrontar um eixo de poder adversário.

Holger Schmieding, economista-chefe do Berenberg Bank, disse que a superioridade econômica do Ocidente poderia ajudar, enquanto os adversários estão exercendo uma forte pressão sobre as próprias economias e recursos — seja através da guerra, no caso da Rússia, ou apoiando conflitos em lugares. 

“A participação da China no PIB [Produto Interno Bruto] global parece estar perto do pico, a Rússia terá dificuldades para travar a dispendiosa guerra durante mais alguns anos e o Irã está a se transformando cada vez mais naquilo que a Coreia do Norte já é: um caso econômico perdido com recursos muito limitados”, disse. 

*Com informações da CNBC

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