Não vai parar: Netanyahu resiste à pressão dos EUA e diz que Israel lutará sozinho contra o Hamas
A sinalização vem depois que o presidente dos EUA, Joe Biden, afirmou que cortará o suprimento de alguns itens militares para Israel por conta da ofensiva em Rafah

Israel vai resistir à pressão dos EUA para que a ofensiva em Rafah seja interrompida. Nesta quinta-feira (9), o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu disse que seu país enfrentará o Hamas sozinho se necessário.
“Digo aos líderes do mundo que nenhuma pressão, nenhuma decisão de qualquer fórum internacional impedirá Israel de se defender. Se Israel for forçado a permanecer sozinho, seguirá sozinho”, disse.
A preocupação com os impactos da ofensiva no sul de Gaza levou o presidente dos EUA, Joe Biden, a cortar o suprimento de alguns itens militares para Israel.
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Hoje, o governo norte-americano renovou o alerta, afirmando que estenderá a pausa de assistência militar e que continuar a operação em Rafah pode dar uma "vitória estratégica para o Hamas", se Israel não interromper a ofensiva.
Em postagem no X, Netanyahu reproduziu um discurso realizado no "Dia da Independência", em aparente resposta à iniciativa norte-americana.
"Hoje somos mais fortes. Estamos determinados e unidos para derrotar nossos inimigos e aqueles que querem nos destruir. Se precisarmos fazê-lo sozinhos, faremos sozinhos", repetiu.
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Ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant alertou "inimigos e amigos" durante discurso nesta quinta-feira de que o "Estado de Israel não será subjugado" e "permanecerá firme" em alcançar seus objetivos ao atacar o Hamas, na Faixa de Gaza, e o Hezbollah, no Líbano.
"Qualquer que seja o custo, vamos garantir a existência de Israel", afirmou Gallant, segundo vídeo divulgado nas redes sociais.
Outra autoridade sênior israelense revelou à Reuters, sob anonimato, que a última rodada de negociações para um cessar-fogo terminou e que Israel continuará a operação em Rafah e outras partes da Faixa de Gaza, como planejado.
A passagem de Rafah na fronteira com o Egito, maior ponto de entrada para ajuda humanitária, está fechada desde que o Exército israelense tomou controle pelo lado de Gaza na terça-feira (7).
A guerra já matou cerca de 34,8 mil palestinos, a maior parte mulheres e crianças, segundo o Ministério da Saúde de Gaza.
*Com informações da Agência Lusa e da Associated Press
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