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Carolina Gama
Formada em jornalismo pela Cásper Líbero, já trabalhou em redações de economia de jornais como DCI e em agências de tempo real como a CMA. Já passou por rádios populares e ganhou prêmio em Portugal.
VAI CAIR OU NÃO VAI?

Juros nos EUA: a mensagem do principal relatório de emprego sobre o futuro das taxas que mexem com as bolsas do mundo

O mercado torceu o nariz para os dados mais fortes do que o esperado do chamado payroll referente ao mês de maio; entenda a reação e o que esperar agora

Jerome Powell, presidente do Fed, com efeito
Montagem com Jerome Powell, presidente do Fed - Imagem: Federal Reserve / Montagem Brenda Silva

A economia norte-americana criou mais empregos do que o esperado em maio: foram 272 mil vagas contra uma previsão de 190 mil da Dow Jones e acima das 165 mil vagas abertas em abril. A taxa de desemprego, por sua vez, subiu a 4% — a primeira vez que atingiu essa barreira desde janeiro de 2022 — ante expectativa de manutenção em 3,9%. De olho nos juros, o mercado não gostou do que viu. 

Em Wall Street, assim que os dados foram revelados, os futuros de Nova York passaram a cair e o yield (rendimento) dos Treasurys atingiram a máxima do dia. Por aqui, o dólar disparou para máximas e o Ibovespa futuro caiu mais de 1%. Acompanhe nossa cobertura ao vivo dos mercados

A reação justifica a expectativa de uma semana inteira por dados que pudessem dar ao Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) a luz verde para cortar os juros logo — porém não tão fracos que indicassem uma recessão na maior economia do mundo. 

Por volta de 13h55, o Dow Jones subia 0,20% e o S&P 500, 0,29%, depois de bater máxima intradiária, enquanto o Nasdaq tinha alta de 0,25%. Já o Ibovespa, opera em queda de 0,92%, ao 121.772,28 pontos e o dólar sobe, a R$ 5,2790.

Payroll: o que os dados de emprego sinalizam sobre os juros

A força do mercado de trabalho norte-americano enviou um sinal de que os juros não devem cair por agora nos EUA. 

As apostas indicam que o início do ciclo de afrouxamento por lá não deve acontecer antes de setembro — e boa parte delas se concentra em dezembro deste ano. 

James Knightley, economista chefe internacional do ING, manteve a projeção de que os juros devem começar a cair em setembro nos EUA. 

“Nossa previsão se baseia no fato de que a política monetária é restritiva com os juros na faixa atual de 5,25% a 5,50% — em um ambiente em que vêem a taxa neutra em torno de 2,6%. O Fed também não quer causar uma recessão se não for necessário e se os dados permitirem começar a tornar a política monetária um pouco menos restritiva, pensamos que aproveitarão essa oportunidade”, disse Knightley. 

André Valério, economista sênior do Inter, também acredita no primeiro corte em setembro. 

“De modo geral, o resultado do payroll foi um tanto quanto contraditório, especialmente se analisarmos à luz dos outros dados de emprego e atividade que foram divulgados essa semana, todos piores que o esperado. Dada essa incerteza, o Fed deverá se pautar ainda mais pelo comportamento da inflação”, afirmou. 

ONDE INVESTIR EM JUNHO? ANALISTA DE AÇÕES FAZ RECOMENDAÇÃO INUSITADA PARA CARTEIRA DE INVESTIMENTOS

O próximo dado de inflação nos EUA, referente a maio, será divulgado na quarta-feira da semana que vem, mesmo dia do anúncio da decisão de política monetária de junho do Fed. 

Thomas Feltmate, diretor e economista-sênior da TD Economics, acredita que o primeiro corte virá em dezembro por conta do aumento dos salários, que deve ser observado de perto pelo Fed. 

“As pressões salariais ainda elevadas estão ajudando a sustentar fortes ganhos nas despesas com serviços e contrariando os esforços do Fed para desacelerar a inflação em todo o setor dos serviços. Por essa razão, pensamos que é improvável que o comitê esteja pronto para começar a cortar os juros antes de dezembro”, afirmou. 

As apostas dos investidores sobre o corte de juros nos EUA para setembro caíram logo após o payroll de maio: saíram de 67,4% antes do dado para 52,6%, de acordo com dados compilados pelo CME Group.

Na outra ponta, a possibilidade de apenas uma redução de 25 pontos-base cresceu, para 38,8%, superando as chances de uma diminuição de 50 pontos-base, que foi para 36,3%.

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