Javier Milei já conseguiu avançar muito na Argentina — mas os últimos cortes deixaram a ‘faca’ do presidente cega?
Esse foi o tema do mais recente episódio do Touros e Ursos, o podcast do Seu Dinheiro, que contou com a presença do nosso colunista, Matheus Spiess
Os seis primeiros meses de Javier Milei como presidente da Argentina foram marcados pelo avanço de suas pautas ultraliberais. Porém, o custo político da “motosserra” fez com que o ritmo de cortes de gastos públicos recuasse de quase 40% em janeiro para 35% em março deste ano.
Com o balanço do primeiro semestre do presidente feito, o que se pode esperar dos próximos meses da gestão de Milei?
Esse foi o tema do mais recente episódio do Touros e Ursos, o podcast do Seu Dinheiro, que contou com a presença do nosso colunista, Matheus Spiess — que, inclusive, recentemente escreveu sobre a Argentina.
- LEIA TAMBÉM: Proposta de Javier Milei pode beneficiar empresa brasileira, com subsidiária na Argentina; veja qual
Javier Milei e a Argentina: expectativas com o futuro
Na visão de Spiess, a tendência de que ocorra um “ajuste de conduta” por parte do presidente para preservar sua imagem política se deve ao histórico do próprio país.
Isso porque, no começo do mandato, o país já caminhava para uma piora da qualidade de vida — em outras palavras, o tratamento de choque de Milei seria mais “suportável” nesse primeiro momento. Agora, com a relativa estabilidade vivida no país, haveria menos espaço para erros e correções mais intensas.
O ponto nevrálgico dessa questão são as pensões e aposentadorias: por um lado, há uma grande pressão nas contas públicas; por outro, as reduçõe desses benefícios sociais tendem a minar a popularidade de quem os propõe.
Leia Também
Mas o mercado parece ter gostado dos primeiros meses de Milei. O índice Merval, a bolsa da Argentina, deu um salto de mais de dois dígitos, tanto em dólares quanto em pesos. Spiess explica que todos estavam muito pessimistas em relação ao futuro, algo que não se confirmou.
Além disso, o analista da Empiricus faz suas recomendações para a bolsa da Argentina. E aqui vai um spoiler: não tente compor uma cesta de ações para investir por conta própria. Confira o mais recente episódio do Touros e Ursos:
Em meio ao aumento da tensão no Oriente Médio, Ibovespa reage à alta do petróleo e à elevação do rating do Brasil
Agência Moody’s deixou o rating soberano do Brasil a apenas um degrau do cobiçado grau de investimento — e a perspectiva é positiva
Vai ter Disney? Dólar cai após BC começar o aperto da Selic, mas estes seis fatores devem determinar a trajetória do câmbio
Queda de juros nos EUA e estímulos chineses favorecem o real contra o dólar, mas risco fiscal e incerteza geopolítica pressionam as cotações; entenda
Uma semana de ouro: Depois de salto das bolsas da China, investidores miram dados de emprego nos EUA em dia de agenda fraca no Brasil
Ibovespa acumulou queda de pouco mais de 3% em setembro, mas agenda fraca por aqui tende a deixar a bolsa brasileira a reboque de Wall Street
Bitcoin e ouro lideram novamente o ranking dos melhores investimentos em setembro, enquanto Ibovespa volta a amargar perdas; veja o ranking
Nem mesmo o corte de juros nos EUA e os estímulos econômicos na China foram capazes de animar a bolsa brasileira; veja o ranking dos melhores e piores investimentos do mês
Juros bem baixinhos nos EUA? S&P 500 fecha em recorde, mas Ibovespa não acompanha. O que fez a bolsa subir lá fora e cair aqui
O S&P 500 acumulou ganho de 2%, registrando o primeiro setembro positivo desde 2019. Já o Ibovespa perdeu mais de 3% no mês e foi acompanhado pelo dólar no mercado à vista
Euforia com a inflação dos EUA não dura e Ibovespa fecha em queda de 0,21%; dólar acompanha e baixa a R$ 5,4361
De acordo com especialistas, a inflação segue na direção certa — embora haja risco no caminho —, só que outro dado é a prioridade do banco central norte-americano agora e ele preocupa
Vale (VALE3) leva a melhor no cabo de guerra com a Petrobras (PETR4) e ajuda Ibovespa a fechar em alta; dólar recua a R$ 5,4447
No mercado de câmbio, o dólar à vista opera em queda, mas longe das mínimas do dia
Com janela de IPOs fechada na B3, Oceânica fecha captação de mais de R$ 2 bilhões com bonds em dólar no exterior
A própria Oceânica chegou a iniciar os estudos para realizar um IPO na bolsa brasileira em janeiro deste ano
China anuncia mais estímulos e yuan salta para maior valor contra o dólar em 16 anos; saiba por que essa é uma boa notícia para o Brasil
O aumento dos estímulos à economia chinesa deve aumentar a demanda do país por commodities, o que é positivo, por exemplo, para a Vale
Gigante Asiático ‘na direção certa’: entenda o pacote de estímulos da economia da China que dá ânimo às ações da Vale (VALE3) e faz o dólar cair 1%
O banco central chinês divulgou uma série de medidas que pode “ressuscitar” a economia da China, e bolsas do mundo todo reagem com otimismo – veja o que você precisa saber
Entre estímulos e desestímulos: corte de juros na China anima bolsas internacionais, mas Ibovespa espera a ata do Copom
Iniciativas do banco central chinês incluem a redução do compulsório bancário e corte de juros para financiamentos imobiliários e compra de um segundo imóvel
Em Nova York, Javier Milei promete eliminar controle cambial na Argentina — e abre brecha para um ataque especulativo contra o peso
Conforme o jornal Ámbito Financeiro, Milei argumentou que o cepo cambial poderá ser reduzido “sem nenhum problema” assim que a inflação induzida por capitais cair
O último corte: juros na China, discursos de membros do Fed e expectativas sobre a ata do Copom; confira o que mexe com as bolsas hoje
Decisões de política monetária dão o tom dos principais índices globais nesta segunda-feira, enquanto investidores aguardam semana pesada de indicadores e falas de autoridades
A euforia durou pouco: o que Powell (não) disse e desanimou as bolsas mesmo após o corte de 0,50 ponto porcentual dos juros pelo Fed
Bolsas chegaram a subir depois da decisão de juros do Fed, mas firmaram-se em queda depois da coletiva de Powell
Gigante de eletrodomésticos da China, Midea Group faz maior IPO do ano em Hong Kong — mesmo com economia e bolsas patinando
A listagem de US$ 3,98 bilhões da Midea ultrapassou a oferta pública inicial de US$ 315 milhões da Sichuan Baicha Baidao Industrial, gigante chinesa de lojas de chá, em abril
A véspera do dia mais importante do ano: investidores se preparam para a Super Quarta dos bancos centrais
Em meio a expectativa de corte de juros nos EUA e alta no Brasil, tubarões do mercado local andam pessimistas com o Ibovespa
O que pensam os “tubarões” do mercado que estão pessimistas com a bolsa — e o que pode abrir uma nova janela de alta para o Ibovespa
Após o rali em agosto, grandes gestoras do mercado aproveitaram para mexer nas posições de seus portfólios — e o sentimento negativo com a bolsa brasileira domina novas apostas dos economistas
Corte de 0,25 p.p. ou 0,50 p.p.? Nada disso: senadores democratas pedem diretamente para o chefe do BC dos EUA que Fed corte juros em 0,75 p.p.
As autoridades dos EUA acrescentam que “claramente” chegou a hora de reduzir as taxas, diante da desaceleração dos preços e de dados indicando o arrefecimento do emprego
Dólar cai e se aproxima dos R$ 5,50 mesmo com ‘puxadinho’ de Flávio Dino no Orçamento — e a ‘culpa’ é dos EUA
Real tira proveito da queda do dólar nos mercados internacionais diante da expectativa de corte de juros pelo Fed
‘Crise de depreciação’ do real tem dois ‘vilões’, segundo o BIS – mas a moeda brasileira não é a única a perder para o dólar
O ‘banco central dos bancos centrais’ defende que as incertezas na economia dos Estados Unidos impactaram os ativos financeiros de países emergentes nos últimos meses