Uma gafe daquelas: Biden troca nomes, chama o presidente da Ucrânia de Putin e complica ainda mais as chances de reeleição
A Rússia invadiu a Ucrânia em fevereiro de 2022 e desde então os dois países se enfrentam em uma guerra que não dá sinais de trégua
O presidente dos EUA, Joe Biden, sabe que qualquer deslize pode ser fatal para que ele perca ainda mais apoio e seja forçado a desistir da reeleição. Nesta quinta-feira (11), o chefe da Casa Branca deu mais um passo para fora da corrida presidencial.
Acidentalmente, Biden apresentou o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, como o presidente da Rússia, Vladimir Putin, enquanto fazia comentários antes de uma coletiva de imprensa na cúpula da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan).
"Agora quero passar a palavra ao presidente da Ucrânia, que tem tanta coragem quanto determinação, senhoras e senhores, o presidente Putin", disse Biden.
Ele rapidamente se corrigiu: "Presidente Putin? Não, ele vai derrotar o presidente Putin. Presidente Zelensky. Estou tão focado em derrotar Putin que precisamos nos preocupar com isso", afirmou.
A Rússia invadiu a Ucrânia em 24 de fevereiro de 2022, levando ao maior conflito entre nações na Europa desde a Segunda Guerra Mundial.
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A gafe no pior momento
Biden já havia discursado no primeiro dia da cúpula, focando em questões de política externa, como o reforço do apoio à Ucrânia por parte da aliança militar.
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Hoje, em um discurso breve, mas vacilante, Biden elencou uma série de medidas tomadas pela aliança acidental para apoiar o esforço de guerra da Ucrânia, notadamente o envio de caças F-16, pleiteados desde o início do conflito por Zelensky.
Mas, apesar das vitórias de Kiev na cúpula, a escorregada do democrata na hora de apresentar o presidente ucraniano ofuscou todo o resto.
Nas redes sociais, uma série de memes satirizando o momento surgiram quase imediatamente.
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A pressão sobre Biden
O fraco desempenho de Biden no primeiro debate contra Donald Trump pelas eleições de 5 de novembro alimentou questionamentos sobre a capacidade de o presidente norte-americano continuar no comando da maior economia do mundo.
Embora insista que permanecerá na disputa e que sua saúde não é frágil, Biden está sob pressão de alguns democratas para se afastar e abrir caminho para a vice-presidente Kamala Harris entrar na corrida à Casa Branca.
Um vários doadores e líderes empresariais vêm manifestando descontentamento em público, suspendendo o financiamento ou analisando possíveis alternativas dentro do Partido Democrata.
Algumas pesquisas de opinião pública também já mostraram que Trump aumentou a vantagem sobre Biden desde o debate, enquanto outros levantamentos indicam que Biden e Harris teriam as mesmas chances de derrotar Trump na votação de novembro.
*Com informações da CNN Internacional e de O Globo
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