É a economia, estúpido? Como Trump venceu Kamala mesmo com o PIB dos EUA bombando e o desemprego baixo
Percepção dos eleitores norte-americanos é de que a economia dos EUA não vai tão bem quanto alguns indicadores sugerem
Eleição vai, eleição vem e um sincericídio cometido pelo estrategista político democrata James Carville em 1992 volta à memória.
“É a economia, estúpido!”, disse um impaciente Carville diante das câmeras quando trabalhava na vitoriosa campanha de Bill Clinton à Casa Branca.
Pelo raciocínio de Carville, a atual situação da economia dos Estados Unidos beneficiaria a vice-presidente Kamala Harris contra Donald Trump.
No terceiro trimestre de 2024, o Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos cresceu à taxa anualizada de 2,8%.
Já a taxa de desemprego nos EUA em outubro permaneceu em 4,1%. Embora tenha ocorrido uma forte desaceleração na abertura de postos de trabalho, trata-se de uma situação conhecida como pleno emprego. Quem procura trabalho acha.
No entanto, a percepção dos norte-americanos é que a economia dos EUA não vai tão bem quanto sugerem esses indicadores.
Enquanto alguns questionam se a afirmação de Carville teria perdido a validade, um outro dado parece ter sido fundamental para a retumbante vitória de Donald Trump sobre Kamala Harris — e tem tudo a ver com a economia.
Leia Também
É a inflação. A muito custo, o Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) vem conseguindo trazer a alta dos preços para a meta de 2% ao ano.
Apesar da convergência dos preços nos últimos meses, porém, a inflação corrói o poder de compra dos norte-americanos desde a pandemia e parte considerável das famílias tem dificuldade para fazer o dinheiro chegar ao fim do mês.
Quanto isso favoreceu Trump
Agora, uma pesquisa de boca de urna promovida pelo instituto Edison Research durante as eleições norte-americanas sugere que a alta dos preços parece ter jogado muitos eleitores no colo de Trump.
O levantamento mostrou que 31% dos eleitores têm a economia como principal preocupação no momento. Desse grupo, 79% votaram em Donald Trump.
A mesma sondagem mostrou que um em cada quatro entrevistados atravessou momentos de privação severa ao longo do último ano. Entre os eleitores desse grupo, 73% votaram pelo retorno de Donald Trump à Casa Branca.
Além disso, 45% dos eleitores disseram que a situação financeira de suas famílias está pior hoje do que há quatro anos — contra 20% em 2020. Trump ficou com 80% dos votos dos eleitores nesse recorte.
Caminhos opostos: Fed se prepara para cortar juros nos EUA depois das eleições; no Brasil, a alta da taxa Selic continua
Eleições americanas e reuniões de política monetária do Fed e do Copom movimentam a semana mais importante do ano nos mercados
“Campos Neto está certo”: André Esteves, do BTG Pactual, diz que mercado está mais pessimista com o fiscal do que fundamentos sugerem
Para o chairman do banco de investimentos, o mercado está “ressabiado” após a perda de credibilidade do governo quanto à questão fiscal
Indústria gera mais emprego e com preferência pelos jovens — mas com salário menor
Do total dos novos postos de trabalho criados pela indústria nos nove primeiros meses de 2024, 57,4% das vagas foram ocupadas por jovens de 18 e 24 anos
Selic deve subir nas próximas reuniões e ficar acima de 12% por um bom tempo, mostra pesquisa do BTG Pactual
Taxa básica de juros deve atingir os 12,25% ao ano no início de 2025, de acordo com o levantamento realizado com gestores, traders e economistas
Por que as ações da Cogna (COGN3) e do Magazine Luiza (MGLU3) disparam e lideram as altas do Ibovespa nesta segunda-feira (4)
As ações de varejistas e do setor de educação atraem os holofotes dos investidores após uma sangria na bolsa brasileira. Veja o que está por trás da alta dos papéis
Começa a semana mais importante do ano: Investidores se preparam para eleições nos EUA com Fed e Copom no radar
Eleitores norte-americanos irão às urnas na terça-feira para escolher entre Kamala Harris e Donald Trump, mas resultado pode demorar
Agenda econômica: Eleições nos EUA dividem espaço com decisão de juros no país; Copom e IPCA são destaque no Brasil
A agenda econômica desta semana também conta com dados da balança comercial do Brasil, EUA e China, além da divulgação de resultados do terceiro trimestre de empresas gigantes no mercado
E agora, Lula? ‘Onda vermelha’ nos EUA pode se somar à dominância fiscal e anular poder do Banco Central sobre inflação, diz gestora
Para a TAG Investimentos, o Brasil caminha para uma situação de “dominância fiscal”, quando a política monetária e a fiscal se distanciam uma da outra
Selic: Copom pode subir juros em 0,5% na próxima reunião; como ficam seus investimentos?
Decisão acontecerá no dia 6 de novembro; saiba como ajustar sua carteira para se beneficiar do ciclo de alta de juros
O payroll vai dar trabalho? Wall Street amanhece em leve alta e Ibovespa busca recuperação com investidores à espera de anúncio de corte de gastos
Relatório mensal sobre o mercado de trabalho nos EUA indicará rumo dos negócios às vésperas das eleições presidenciais norte-americanas
Brasil é o único país do mundo a apostar na alta dos juros, diz Campos Neto – veja como aproveitar Selic nas alturas com a renda fixa
Juros futuros chegaram a ser precificados a 13% nas últimas semanas, mas cenário de Selic alta pode ser notícia positiva para investidores
Cada um com suas preferências: Ibovespa reage a balanços do Bradesco e da Ambev e à Pnad Contínua enquanto Wall Street aguarda PCE
Índice de inflação preferido do Fed será divulgado hoje nos EUA; aqui, investidores olham para dados de emprego e desemprego
Tony Volpon: Bem-vindo, presidente Trump?
Sem dúvida o grande evento de risco para os mercados globais é a eleição americana
Investir em títulos IPCA+ agora pode significar trocar um Chevrolet Onix por um Audi A3 0km; entenda o raciocínio
Uma das oportunidades mais raras em, pelo menos, 14 anos. É o que está em jogo para os títulos públicos prefixados e atrelados ao IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), que mede a inflação no país. Segundo um levantamento feito por Bruno Lobo, da Simon Capital, o investidor só se deparou com títulos públicos […]
No crédito ou no débito? Ibovespa reage a balanços, Wall Street e expectativa com cortes de gastos
Enquanto a temporada de balanços segue adiante, dólar começa o pregão de hoje no nível mais elevado em mais de três anos
‘Projeto Plateau’: Klabin (KLBN11) levanta R$ 1,8 bilhão para explorar atividade florestal e anuncia nova política de dividendos
Na noite da última terça-feira, a companhia afirmou que poderá pagar proventos de maneira trimestral aos acionistas
Tesouro Direto em outubro: títulos públicos indexados à inflação se encaminham para fechar o ano entre os piores investimentos de 2024
Em compensação, taxas dos papéis Tesouro IPCA+ beiram os 7% ao ano acima da inflação para quem os adquirir agora, patamar extremamente atrativo
CEO do Santander (SANB11) responde: a alta da Selic vai afetar os próximos resultados do banco?
Mario Leão, presidente do Santander Brasil, admitiu que o banco tem “sensibilidade negativa para juros altos”, mas que tentará neutralizar esse efeito
Campos Neto em Londres: PIX por aproximação, crítica à moeda dos Brics e necessidade de choque fiscal positivo; veja o que disse o presidente do Banco Central
Em evento, o presidente do Banco Central aborda também a queda de produtividade mundial, open finance e o avanço dos meios de pagamento instantâneo; veja os destaques
Fortes emoções à vista nos mercados: Investidores se preparam para possível vitória de Trump às vésperas de decisão do Fed sobre juros
Eventual vitória de Trump pode levar a desaceleração de ciclo de cortes de juros que se inicia em grande parte do mundo desenvolvido