Efeito Eras Tour: como Taylor Swift pode impedir que um dos maiores bancos centrais do mundo corte os juros agora?
Termos como “Swiftflation” e “Swiftonomics” surgiram para se referir ao aumento nos gastos em serviços como hotéis, voos e restaurantes em torno das apresentações da cantora — e agora isso virou um problema para a política monetária

A inflação fora de controle é o principal empecilho para os bancos centrais cortarem os juros — mas, no Reino Unido, a responsável por impedir que a taxa caia por lá é outra: a cantora Taylor Swift e sua Eras Tour.
Enquanto milhares de Swifties se preparam para estar em Londres em agosto para ver a sensação da música no Reino Unido, o impulso econômico das apresentações pode ser suficiente para adiar um possível corte nos juros em setembro, de acordo com o banco de investimento TD Securities.
O Banco de Inglaterra (BoE) tem encontro marcado na próxima quinta-feira (20), quando decidirá a taxa e apresentará as perspectivas sobre a evolução futura da inflação.
A expectativa é de que o BoE comece em breve a reduzir os juros em breve. Atualmente, eles estão no maior nível em últimos 16 anos, a 5,25%. Alguns analistas acreditam que o ciclo de afrouxamento monetário por lá pode começar em agosto.
No entanto, um possível conflito entre as datas da turnê de Taylor Swift e um importante índice de inflação poderia distorcer os dados o suficiente para fazer o banco central repensar seus planos, segundo os analistas do TD.
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O efeito Taylor Swift sobre a inflação e os juros
O impacto econômico da turnê de Taylor Swift está sendo chamado de “Swiftflation” e “Swiftonomics” — uma referência ao aumento nos gastos em serviços como hotéis, voos e restaurantes.
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Edimburgo, na Escócia, onde a vencedora do Grammy começou a turnê no Reino Unido no início deste mês, calculou que os shows e os gastos associados somaram cerca de 77 milhões de libras (R$ 523,6 milhões) à economia local.
Em uma nota separada, o banco Barclays disse que a turnê completa no Reino Unido poderia acrescentar cerca de 1 bilhão de libras (R$ 6,8 bilhões) à economia britânica.
“Um aumento nos preços dos hotéis poderia então ser significativo que acrescentaria temporariamente até 30 pontos base à inflação dos serviços”, disseram os analistas do TD em relatório.
*Com informações da CNBC
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