Trump é inevitável? Ex-presidente americano derrota Nikki Haley em casa por vasta margem e caminha para virar o candidato republicano
Donald Trump vence as primárias republicanas no estado da Carolina do Sul, berço político da oponente Nikki Haley, por 60% dos votos

O ex-presidente americano Donald Trump derrotou ontem (24), com folga, sua rival Nikki Haley nas primárias do Partido Republicano na Carolina do Sul. Com 99% das urnas apuradas, Trump tem 59,8% dos votos, totalizando 44 delegados, enquanto a ex-embaixadora na ONU tem 39,5% dos votos.
Mais do que uma vitória para Trump, o resultado praticamente enterra as pretensões eleitorais de Haley, que foi governadora da Carolina do Sul, seu berço político.
As primárias no estado, portanto, eram o grande termômetro da sua pré-candidatura à presidência dos EUA pelo Partido Republicano, nas eleições de novembro.
Apesar da pressão para desistir da corrida eleitoral, Haley prometeu permanecer na disputa até pelo menos 5 de março, data conhecida como a Super Terça, quando 15 estados americanos votam nas primárias do seu partido.
"Há uma escolha. Podemos abandonar o drama e o caos. Podemos abandonar a incompetência", disse a candidata, após votar.
Antes da Super Terça, ainda há mais uma disputa prévia do Partido Republicano, no estado de Michigan, na próxima terça-feira (27).
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Donald Trump pavimenta seu caminho como franco favorito entre eleitores republicanos
Para Trump, por sua vez, a vitória de ontem pavimenta seu caminho para se tornar novamente o candidato presidencial republicano e confirma as pesquisas, que o apontavam seu largo favoritismo, com pelo menos 30 pontos percentuais de diferença sobre a rival.
O ex-presidente americano e empresário já venceu as três grandes primeiras disputas primárias, nos estados de Iowa, New Hampshire e Nevada.
A caminho do palco para discurso momentos após o encerramento da votação nas primárias da Carolina do Sul, Donald Trump comemorou a vitória sobre Nikki Haley.
“Nunca vi o Partido Republicano tão unido como está agora”, declarou. “Você pode comemorar por cerca de 15 minutos, mas depois temos que voltar ao trabalho”.
Com Dow Jones Newswires, AP e Estadão Conteúdo.
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