Fim da linha para esses carros? Conheça 15 modelos prestes a serem aposentados e que podem proporcionar alguma vantagem para você
Por diferentes motivos, esses carros serão aposentados, mas nem sempre isso significa um mau negócio como novos ou usados

O fim de linha se aproxima para alguns modelos de carros que estão à venda no Brasil.
Seja por motivos industriais, decisão global, envelhecimento do projeto ou simplesmente porque flopou, você dificilmente vai ouvir isso da montadora, salvo algumas exceções.
Séries especiais last edition de algumas marcas até anunciam a aposentadoria de modelos, como foi com os Volkswagen Kombi e Polo, além do Fiat Uno Ciao e o Renault Sandero RS Finale.
Mas em geral, carros que foram sucesso de vendas ou não, saem à francesa.
A montadora simplesmente tira aquele modelo na oferta de seu site na internet e não se fala mais nisso.
Algumas mortes são anunciadas, como o fim da produção global ou porque já se sabe que uma versão renovada chegará. Outras ficam nas entrelinhas.
Para o consumidor isso faz diferença?
Sem dúvida! Primeiramente porque um carro em fim de linha ainda com estoques é um argumento de desconto.
Leia Também
O índice pode variar conforme o modelo, mas considere algo entre 15 e 20% ou até mais, cada caso é um caso.
E há exceções: modelos icônicos que deixam de ser fabricados podem ser disputados, virar peça de coleção e aí nem adianta barganhar.
- A carteira de investimentos ideal existe? BTG Pactual quer ajudar investidores a montar carteira personalizada para diferentes estratégias; saiba mais
A seguir enumeramos 15 modelos de carros que morreram (e você pode achar ainda à venda como zero-km) ou marcados para morrer.
Entenda por que estão sendo aposentados e em que condições esses carros valem a pena!
- Caoa Chery iCar
O subcompacto de duas portas e quatro lugares representou uma nova era para a marca sino-brasileira: a da eletrificação. Além dos modelos Tiggo híbridos, a Caoa Chery lançou em meados de 2022 o iCar com a ousada proposta de ser o elétrico mais acessível do mercado, à época custava R$ 140 mil. Com a chegada dos chineses (GWM e BYD) foi reduzindo preços até R$ 120 mil (tabela). Mas numa rápida pesquisa foi possível encontrar uma queima de estoque por R$ 80 mil.

Das 785 unidades vendidas entre julho e dezembro de 2022, despencou para 149 em 2023 e este ano apenas 43 unidades (até setembro). Ou seja, perdeu espaço. Vai ser mais um caso de modelo de difícil absorção no mercado de usados e alta desvalorização.
- Chevrolet Bolt e Chevrolet Bolt EUV
A GM ainda mantém à venda seus dois elétricos Bolt e Bolt EUV. O primeiro chegou em 2022, em um momento em que os elétricos ainda representavam um volume baixo de vendas e eram bem menos acessíveis. Para se ter ideia, à época (pré-BYD Dolphin) foi lançado por R$ 329 mil. Desde então, a GM emplacou apenas 320 unidades. A marca deixou de divulgar seu preço, embora ainda esteja presente em seu site oficial.

O caso do Bolt EUV é ainda mais bizarro: lançado em maio de 2023 no Brasil com apenas 200 unidades, veio como “modelo de transição”, já natimorto. Com preço menor que o Bolt EV, a R$ 280 mil, teve incríveis 185 unidades emplacadas. As últimas estavam sendo vendidas por R$ 200 mil, desconto de quase 30%. Problema desse tipo de veículo é achar componentes depois de um tempo. Ou vira peça de coleção ou vai ter trabalho com a manutenção.
- Chevrolet Camaro
Ainda anunciado à venda, o muscle car despede-se para sempre com a versão Collection, lançada no final de 2023. Os preços são os mesmos: R$ 555 mil o cupê e R$ 595 mil o conversível. Com motorzão V8 6.2 que rende 461 cavalos de potência e câmbio automático de 10 marchas, o Camaro teve sua produção encerrada nos EUA.

Seu principal rival é o Ford Mustang, que vende 4 vezes mais no Brasil: este ano, até agosto, foram emplacadas 93 unidades do Chevrolet versus 426 do Ford. Como são poucas as unidades dessa versão de despedida do icônico esportivo, dificilmente terá desconto.
- Chevrolet Cruze Sport6 e Chevrolet Cruze
A dupla de médios da Chevrolet, lançada em 2011, nunca foi um grande sucesso de vendas no Brasil. E há tempos que já se falava no mercado que hatch e sedã sairiam de linha. A decisão foi global: o Cruze deixou de ser feito em outros mercados e a última produção dele ficou para a Argentina, na fábrica de Santa Fé, de onde eram enviados para o Brasil. Agora essa planta vai produzir apenas o SUV Tracker, para abastecer aquele mercado.

Mesmo sem anunciar seu fim, a GM retirou o Cruze da vitrine de seu site. Enquanto o Sport6 chegou num momento de declínio dos hatches médios, o sedã até teve boas vendas, mas sempre viveu à sombra de Toyota Corolla e Honda Civic. O fim do Cruze não significa prejuízo para quem o possui. O sedã é um bom carro, tem uma desvalorização maior como seminovo, mas depois seus preços estabilizam. Já o hatch, embora seja um produto correto, pode ser um carro de maior desvalorização por conta de seu menor volume no mercado.
- Chevrolet Equinox
Enquanto se especula se a nova geração do SUV virá elétrica, a combustão ou se teremos as duas opções convivendo no mercado, uma coisa é certa: o atual Equinox sai de cena nas próximas semanas.

Importado do México, estava há pouco tempo com desconto de R$ 40 mil na versão topo de linha Premier: de R$ 248.750 por R$ 207.990, uma redução de -16%. Ou seja, um desconto válido para um SUV de baixo volume que sai de linha para a chegada de uma nova geração, mais moderna, contudo, não deve novamente ser protagonista nas vendas.
- Citroën C4 Cactus
Representante de uma era pré-Stellantis, o C4 sempre foi um bom produto: design arrojado, bem equipado, espaçoso e motor 1.6 turbo que entrega ótimo desempenho. Mas o crossover, lançado em 2018, carregou a má-fama de outros modelos da marca que tiveram problemas no passado. E agora perde espaço para uma plataforma muito mais moderna, chamada CMP, com a qual já são montados três novos Citroën – C3, Basalt e Aircross, na planta de Porto Real (RJ).

Ou seja, o C4 Cactus ficou no vácuo. Com cerca de 100 unidades emplacadas por mês em média, seu fim está próximo. A desvalorização pode ser sua pedra no sapato no mercado de usados, mas depois de dois anos os preços se estabilizam. Um 2022, por exemplo, já é um ótimo negócio. Com a Stellantis por trás, ficou mais fácil confiar na manutenção dos modelos Citroën.
- Fiat 500e
A primeira experiência da Fiat com um elétrico no Brasil não foi das mais bem-sucedidas. Não pelo produto em si, que é ótimo e merecedor de elogios. Mas porque, como em outros casos, chegou num momento pré-chineses e tornou-se inviável pelo preço. Assim como o iCar, o 500e é um subcompacto de duas portas e quatro lugares, mas mais refinado: charmoso, bem equipado e com autonomia de 227 km. Até na Europa, onde é feito, enfrenta crise de demanda e deve dar lugar a uma opção híbrida.

Aqui sempre foi um carro de nicho: em 2022, vendeu 202 unidades, no ano seguinte apenas 50 e em 2024, ainda com modelos 2022 zero-km, teve 9 unidades emplacadas até setembro. Como novo é vendido por R$ 215 mil, mas modelos pouco rodados são encontrados a R$ 120 mil. Outro que vai ser fadado a virar peça de colecionador.
- Hyundai Creta Action
O SUV compacto foi lançado no final de 2016 e foi um sucesso de vendas. Em 2021, a Hyundai iniciou a produção de uma nova geração e ao invés de dispensar o antigo, decidiu mantê-la como versão de entrada e a única com motor 1.6, com tabela de R$ 120 mil e que faz sucesso com o público PCD.

Nas próximas semanas, a marca começa as vendas da nova geração do Creta, o que deve sentenciar o fim da primeira. No site oficial da marca, há oferta especial por R$ 114 mil com a observação dúbia de “últimas unidades”. Este é um exemplo de carro que tem bom mercado entre seminovos e usados, com bom volume e que merece ser pesquisado.
- Nissan Leaf
Em meados de 2019 chegava ao Brasil um dos elétricos mais badalados do mundo. O Leaf era um best seller global e abriu as portas da eletrificação para a Nissan no País – o único elétrico entre as marcas de origem japonesa. Desde então, a Nissan emplacou quase 1.400 unidades do Leaf, volume que pode ser visto de duas formas: positiva, porque foi um elétrico de sucesso e, ao mesmo tempo, foi ultrapassado por modelos chineses mais modernos, tecnológicos e muito mais acessíveis. Tanto que no início desse ano, a Nissan deixou de vender o Leaf e passou a oferecê-lo apenas como assinatura.

Por quase R$ 300 mil e apenas 200 km de autonomia perdeu a representatividade. Como qualquer outro elétrico, é difícil estimar sua performance no mercado de usados, já que os modelos seminovos despencam de preço.
- Renault Stepway / Logan
A chegada do SUV compacto Kardian marca um novo momento da Renault no Brasil. Com o tempo, a fabricante quer substituir os modelos originais da sua subsidiária romena Dacia (Kwid, Sandero, Logan, Duster e Oroch) por uma linha mais moderna, de maior valor agregado e, consequentemente, mais rentável. Por isso é uma questão de tempo que o Stepway e o Logan saiam do mercado.

Enquanto cerca de 70% dos Stepway são direcionados a frotas e locadoras, nove em cada dez Logans são comercializados em vendas diretas, modalidade menos rentável. Até porque o baixo volume nem justifica a permanência deles no mercado: o hatch emplaca em média 380 unidades por mês enquanto o sedã, 500 unidades. Apesar da aposentadoria iminente, os dois são modelos antigos no mercado e que devem continuar com uma boa trajetória entre seminovos e usados.
- Toyota Yaris Hatch / Yaris Sedã
A marca japonesa é uma das mais discretas em antecipar seus planos, mas já faz um tempo que ela anunciou que fabricaria um SUV compacto. Trata-se do Yaris Cross, que começa a ter as primeiras unidades pré-produzidas em Sorocaba (SP) no final do ano.

Embora a dupla hatch e sedã tenha razoáveis números de emplacamento (2.200 e 1.900 em média, por mês, respectivamente) uma fonte de dentro da fábrica nos contou que ambos sairão de linha porque eles perderam rentabilidade e precisam abrir espaço para o novo SUV compacto, forte aposta da Toyota, que já opera em três turnos, para crescer no Brasil.
Assim como o Etios, que saiu de linha e tornou-se um queridinho do mercado de usados, Yaris Hatch e Sedã seguirão na mesma linha e serão modelos disputados e valorizados.
Após semanas de short squeeze em Casas Bahia, até onde o mercado terá espaço para continuar “apertando” as ações BHIA3?
A principal justificativa citada para a performance de BHIA3 é o desenrolar de um short squeeze, mas há quem veja fundamentos por trás da valorização. Saiba o que esperar das ações
Dormir bem virou trend no TikTok — mas será que o sleepmaxxing, a ‘rotina de sono perfeita’, realmente funciona?
Especialistas dizem que a criação de uma rotina noturna pode trazer benefícios para a qualidade de vida, mas é preciso ter cuidado com os exageros
Nem todos podem ter uma Ferrari – e não estamos falando de dinheiro
O valor de uma marca que vai muito além dos volumes e lucro: confira o que é preciso para ter ou não acesso à marca
CEO da Lojas Renner aposta em expansão mesmo com juro alto jogando contra — mas mercado hesita em colocar ações LREN3 no carrinho
Ao Seu Dinheiro, o presidente da varejista, Fabio Faccio, detalhou os planos para crescer este ano e diz que a concorrência que chega de fora não assusta
Luxo na F1: Louis Vuitton assina case de troféu de Lando Norris no GP da Austrália
Casa francesa de luxo assinou baú Trophy Trunk Louis Vuitton, que carregou a taça conquistada pelo britânico na corrida de abertura da temporada 2025 da Fórmula 1
Ferrari under 40? Quase metade dos compradores da italiana tem menos de 40 anos
Mesmo com acesso financeiro aos veículos de luxo, clientes precisam criar um relacionamento de longo prazo com a marca para conseguirem os modelos mais selecionados
Bitcoin (BTC) no caixa é só um dos pilares da estratégia do Méliuz (CASH3) para reconquistar atenção para as ações após drenagem de liquidez
Ao Seu Dinheiro, o fundador Israel Salmen conta que quer reduzir a dependência das plataformas de e-commerce e apostar em um novo mercado; confira a entrevista na íntegra
Hegemonia em disputa: Ibovespa tenta manter bom momento em semana de IPCA, dados de emprego nos EUA e balanços
Temporada de balanços volta a ganhar fôlego enquanto bolsas têm novo horário de funcionamento, inclusive no Brasil
Poderosas picapes: Segmento cresce ano após ano com novos modelos e tendências; entenda o que está por trás de tanto sucesso
Confira o que vem por aí em 2025 e a análise de quatro modelos recém-lançados de picapes
Eletrobras (ELET3) é a nova queridinha dos analistas e divide pódio com Itaú (ITUB4) e Sabesp (SBSP3) como ações mais recomendadas para março
Cada um dos integrantes do trio acumulou três indicações entre as 10 corretoras consultadas pelo Seu Dinheiro; veja o ranking completo
Os carros e as inovações que você precisa conhecer: 10 destaques automobilísticos da maior feira de tecnologia do mundo
Carros voadores, painel com holografia e até uma cidade que parece saída de uma história de ficção científica foram as atrações do segmento automotivo da CES 2025
Unidas renova comando e anuncia Carlos Moreira como novo CEO da locadora de veículos a partir de abril
Cláudio Zattar, que ocupa a posição atualmente, será nomeado vice-presidente do conselho de administração da companhia
NFL volta ao Brasil: liga anuncia partida em São Paulo para temporada 2025; veja quando, onde e quem joga
Partida com os Los Angeles Chargers ocorre em setembro, um ano após estreia da liga no Brasil
Existe ‘luz no fim do túnel’ para Louis Vuitton, Hermès e Gucci? Mercado de luxo deve ter crescimento morno até 2027
Relatório do Business of Fashion (BoF) em parceria com a consultoria McKinsey & Company aponta tendências para o segmento, que vive uma desaceleração desde o ano passado
NikeSKIMS: aliança de Nike com Kim Kardashian promete incomodar rivais como a Adidas (e o ex da empresária, Kanye West)
Mais que uma colaboração, aliança apresenta marca inteiramente nova; anúncio chega em fase de expansão da label de Kim Kardashian e como avanço após a chegada do CEO Elliot Hill à Nike
Sócio polêmico, alto endividamento, possível risco no caixa: por que a Oncoclínicas (ONCO3) cai 90% desde o IPO e o que esperar da ação
As ações da rede de tratamentos oncológicos praticamente viraram pó desde a estreia na B3, mas há quem acredite que a situação pode ficar ainda mais complexa; entenda
Nomad, Bradesco Seguros e Amil estão com vagas abertas para estágio e trainee; confira estas e outras oportunidades com salário de até R$ 2,5 mil
Os aprovados nos programas de estágio e trainee devem começar a atuar no primeiro semestre de 2025; as inscrições ocorrem durante todo o ano
Cannabis, monopólio do Estado: o plano da Suíça para legalizar o uso recreativo da erva
A aprovação de um parecer na última sexta-feira (14) dá um novo capítulo à política de Cannabis na Suíça; contra o comércio ilegal, texto propõe monopólio do Estado na venda e aplicação de lucros em políticas de combate à dependência
O fim dos copos Stanley? Nova garrafa térmica ameaça sucesso de marca queridinha nos Estados Unidos
Marca, que também é americana, lançou copos com cores exclusivas na rede Target e virou “trend” no TikTok
Após estrear na bolsa disparando 200% e com as ações agora valendo centavos, Automob (AMOB3) vai propor grupamento
Empresa do grupo Simpar (SIMH3) foi notificada pela B3 e terá que apresentar um plano para reenquadrar a cotação dos papéis