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Beatriz Azevedo
Beatriz Azevedo
Formada em jornalismo pela Universidade de São Paulo (USP) e pós-graduanda em Comunicação Digital pela ESPM, Beatriz é responsável pelas redes sociais do Seu Dinheiro.
DE OLHO NAS REDES

Eleições de 2024: Enquanto todos temiam a inteligência artificial, foi a picaretagem à moda antiga que marcou a campanha

Enquanto muitos temiam os deepfakes, a grande mentira das eleições de 2024 pareceu mais algo criado na década de 1930. O que aconteceu?

Beatriz Azevedo
Beatriz Azevedo
27 de outubro de 2024
8:00 - atualizado às 17:31
Da esquerda para direita: Guilherme Boulos (PSOL) e Pablo Marçal (PRTB)
Da esquerda para direita: Guilherme Boulos (PSOL) e Pablo Marçal (PRTB) - Imagem: Montagem Seu Dinheiro / Divulgação / Reprodução das redes sociais

O ano da inteligência artificial. Já temos escova de dentes, airfryer, geladeira, colchões, almofadas… tudo com IA. Sinceramente? Tenho medo de ir ao banheiro à noite e encontrar um papel higiênico maximizado que mede seu nível de stress pela urina

Uns amam, outros odeiam e alguns temem... 

Nos primeiros meses do ano, quando foi dada a largada na corrida das eleições municipais, um assunto já vinha sendo ventilado ao redor do mundo: como essa inteligência poderia ser usada contra a nossa democracia nas eleições de 2024. 

Muito se falava em deepfakes, os vídeos hiper realistas criados por IA, e como isso poderia ser um artifício perigoso diante de um cenário eleitoral cada vez menos… ético. 

Acontece que a picaretagem, pelo menos por aqui, permaneceu à moda antiga, já que o maior caso de difamação contra um candidato neste pleito foi feito em papel — tal como fizeram em 1937, com o Plano Cohen (mas esse pelo menos foi mais bem feitinho).

Então, o que aconteceu? Seria um desses casos nos quais a preocupação faz uma coisa parecer maior e mais poderosa do que fato ela é? Ou foi só o Brasil que ‘se salvou’ parcialmente nas eleições de 2024? 

Inteligência artificial e as eleições de 2024 fora do Brasil 

A resposta começa com um “sim, mas…” para as duas perguntas. 

Não dá para esquecer que 2024 é um ano eleitoral não apenas no Brasil, mas em vários países do mundo e a corrida mais importante está nos Estados Unidos, na batalha entre Donald Trump e Kamala Harris. 

E a inteligência artificial protagonizou um dos maiores fiascos da campanha do republicano, que forjou o apoio de Taylor Swift à sua candidatura em uma publicação na rede social dele, a Truth Social. 

A repercussão não poderia ter sido mais negativa. A palavra-chave aqui é: fiasco. 

Isso porque — assim como a mentira de Marçal contra Boulos — trata-se de algo fácil de verificar.

“Campanhas políticas têm problemas de confiança para começar”, disse ao NY Tomes o consultor político Phillip Walzak. “Nenhum candidato quer ser acusado de postar deepfakes na eleição ou usar IA de uma forma que engane os eleitores.”

A desinformação gerada pela IA simplesmente não funciona quando os políticos têm relacionamentos adequados com os eleitores e as comunidades que representam, quando eles realmente cumprem o que prometem. 

“Você não pode fingir que um parque local por onde alguém passa todos os dias foi limpo, assim como não pode fingir uma conversa na porta de casa”, explica Hannah O'Rourke, cofundadora do Campaign Lab, uma rede de voluntários de tecnologia, à BBC. 

Fora isso, as pessoas não estão mais tão receptivas ao uso de inteligência artificial, o frisson inicial já passou. Agora o ceticismo é uma barreira importante e as várias aplicações de IA perdem o apelo tanto para os políticos quanto para o público. 

O que conecta na política é essencialmente humano, ninguém gosta de ter a sensação de estar lidando com um software, basta lembrar o quanto você se irrita ao receber uma ligação de um robô. 

Mas é importante destacar: isso não quer dizer que as pessoas não estejam receptivas à mentira (hábito bem antigo na política), mas elas querem uma mentira humana...rs. A exemplo de Harris acusando o Trump de querer cortar recursos da previdência social com o Projeto 2025. 

Todo dia saem um esperto e um otário de casa

Esse ditado popular serve para várias situações. Mas em tempos de eleições, o custo de ser o otário é bem alto. 

Por isso, acompanhar informações verificadas sobre o pleito é de grande relevância. Então, fica o convite para nos seguir no Instagram, onde não só acompanhamos as eleições municipais, mas também trazemos uma série de assuntos relevantes para o seu bolso. 

Bom domingo e até mais. 

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