XP não quer virar banco de varejo, mas pode pagar dividendos como um ‘bancão’, segundo BTG; entenda
Após conversas com CEO e CFO da companhia, analistas do BTG têm previsões otimistas para a financeira
Se depender das expectativas do CEO Thiago Maffra, a XP está em vias de se tornar uma boa pagadora de dividendos nos próximos três anos. A expectativa é que a companhia distribua mais de 50% do seu lucro entre este ano e 2026.
No primeiro semestre de 2024, a XP já provou estar trilhando um bom caminho nessa direção: 58% do lucro foi distribuído, somando R$ 1,3 bilhão em retorno para os acionistas
Para a segunda metade do ano, o BTG Pactual espera mais de R$ 1 bilhão, pelo menos. “A companhia está muito mais madura, focando, na nossa opinião, nos indicadores certos”, escreveram os analistas, após conversas com Maffra e com o CFO da XP, Victor Mansur.
O banco brasileiro recomenda a compra da ação, com preço-alvo de US$ 24. No fechamento de sexta-feira (11), data de publicação do relatório, o papel estava a US$ 17,31, implicando um upside de 38%.
Hoje, aproximadamente às 12h30, a ação da XP, que é listada na Nasdaq, estava cotada a US$ 17,84.
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XP quer continuar focada em investimentos, não em ser um banco de varejo
O foco da companhia está em melhorar o ROE (retorno sobre patrimônio líquido) e buscar a eficiência operacional e de capital.
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Para isso, a XP suspendeu a oferta de crédito em algumas áreas para focar em segmentos mais rentáveis. Além disso, fez uma reestruturação interna nos negócios de banking e da corretora, o que permitiu maior alavancagem e redução de 40% no custo do capital.
A ideia, no entanto, não é se tornar um banco de varejo, como parte do mercado chegou a avaliar depois que a corretora ampliou a oferta de serviços bancários. Os investimentos continuam como o negócio principal da companhia, reiterou Maffra em conversa com os analistas do BTG.
Empresa está ‘subvalorizada’; BTG vê alto potencial para XP, mesmo com alta da Selic
O BTG, que é rival da corretora em várias frentes, incluindo a plataforma de investimentos para o público de alta renda, reforça o otimismo com a ação da XP, mesmo com a alta da Selic, que tende a atrapalhar os negócios de corretoras e demais empresas atreladas ao financial deepening.
"Acreditamos que as expectativas para a empresa estão atualmente muito baixas e que os números serão revisados para cima, mesmo em um ambiente macroeconômico onde tudo parece indicar o contrário”, diz o relatório recém-publicado.
Não que a XP já tenha ganho o jogo. Melhorias no ambiente micro e no macro ainda precisam acontecer; se acontecerem de fato, o BTG acredita em um grande rali para a ação.
Para o 3T24, a instituição prevê que o lucro líquido será melhor do que as expectativas do mercado, atingindo o valor de R$ 1,2 bilhões. A título de comparação, no 2T24, a empresa reportou lucro líquido de R$ 1,1 bilhão.
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