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Camille Lima
Camille Lima
Repórter no Seu Dinheiro. Estudante de Jornalismo na Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS). Já passou pela redação do TradeMap.
SEM CAPTAÇÃO?

“Uma das maiores fraudes que já tivemos”: Crise na Americanas (AMER3) abalou o mercado de ações brasileiro. Ainda há salvação?

Em evento, Pablo Cesário, presidente executivo da Abrasca, mostra sua visão sobre o mercado de capitais doméstico — e fala sobre o novo risco que vê sobre a indústria local

Camille Lima
Camille Lima
24 de junho de 2024
16:47 - atualizado às 16:21
Fachada da Americana Express localizada na Rua Joaquim Floriano, em São Paulo
Fachada da Americanas; presidente da Abrasca considera o caso um dos piores no mercado local - Imagem: Victor Aguiar

Considerada uma das maiores fraudes contábeis já vistas na história recente do Brasil, a crise vivenciada pela Americanas (AMER3) ajudou a espalhar a desconfiança entre os investidores do mercado de capitais brasileiro desde o início do ano passado.

“Isso trouxe um impacto muito grande no mercado e fechou a captação [das empresas na bolsa] por muitos meses”, afirmou Pablo Cesário, presidente executivo da Abrasca (Associação Brasileira das Companhias Abertas).

“Faz três anos que não temos um IPO e vimos vários fechamentos de capital, muitas companhias abrindo capital no exterior e uma taxa de juros futura assustadora, além de níveis de alavancagem bastante preocupantes”, acrescentou.

O executivo participou de evento de relações com investidores realizado em São Paulo na manhã desta segunda-feira (24).

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Vem reabertura pela frente?

Diante da elevada aversão ao risco entre os investidores e de valuations estressados para as companhias, a bolsa brasileira continuou em busca de novos sinais para novas ofertas de ações — mas seguiu a ver navios nesse sentido.

Entretanto, segundo o presidente da Abrasca, ainda que a desaceleração do ritmo de captações no mercado brasileiro seja uma “péssima notícia” para a indústria, nem tudo está perdido.

“A situação está mudando, e parece que a janela está prestes a reabrir outra vez. As companhias estão voltando a captar, apesar da preocupação”, afirmou.

Mesmo com a janela fechada para aberturas de capitais na B3, Cesário destacou o ritmo acelerado de emissões de dívidas no mercado doméstico. 

O desempenho dos ativos de crédito privado corporativo em 2024 também foi destaque no evento em falas do presidente da B3 (B3SA3), Gilson Finkelsztain. 

A desconfiança pós-Americanas 

Na visão de Pablo Cesário, ainda que a situação na Americanas esteja a caminho de uma resolução, ainda existe um elefante na sala do mercado financeiro que precisa ser resolvido: o problema estrutural que a fraude jogou luz no mercado brasileiro.

“Há uma investigação em curso e nós confiamos nos reguladores, mas temos um grande desafio para evitar”, disse o presidente da Abrasca.

Segundo o executivo, para além da desconfiança entre os investidores após o rombo na varejista, as empresas brasileiras hoje vivenciam insegurança ligada à tributação.

“Infelizmente, nós enfrentamos uma política fiscal e econômica que trata as grandes empresas como um alvo arrecadatório principal, e isso traz um risco. É penalizar as empresas que mais investem, as mais produtivas e as maiores companhias do Brasil”, avaliou.

Para Cesário, além de desestimular as empresas, a atual política de impostos “tem um efeito coletivo”: a redução da capacidade da economia brasileira de gerar empregos e novos investimentos. 

“Estamos em um momento difícil”, disse o presidente da instituição.

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