Toyota deve investir R$ 11 bilhões no Brasil. Por que as montadoras estão colocando tanto dinheiro por aqui?
Plano de investimentos da companhia será anunciado nesta terça-feira (5)
Os apaixonados por carros receberam uma boa notícia no final de semana: a Toyota planeja investir R$ 11 bilhões no Brasil ao longo dos próximos anos e, junto com esse aporte, deve lançar novos modelos por aqui.
A informação foi revelada no domingo (3) pelo vice-presidente Geraldo Alckmin e os detalhes do plano da fabricante japonesa no país devem ser apresentados nesta terça-feira (5), na fábrica da companhia em Sorocaba, interior de São Paulo.
Só que a Toyota não é a única que empresa que está de olho no setor automotivo brasileiro — ao menos quatro anúncios do gênero já foram feitos recentemente:
- A General Motors vai investir R$ 7 bilhões entre 2024 e 2028;
- A Volkswagen adicionou R$ 9 bilhões aos R$ 7 bilhões que tinha destinado para o período de 2022 a 2026;
- E a Hyundai avisou que faria um aporte de US$ 1,1 bilhão.
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Por que a Toyota e outras montadoras estão anunciando investimentos bilionários no Brasil?
Apesar da desaceleração da economia global ter impedido que as montadoras se recuperassem após o fim da pandemia da forma que o mercado financeiro previa, elas estão reforçando seus investimentos no Brasil, em vez de diminuí-los.
Isso pode parecer contraditório de início, mas tem um motivo bem simples por trás: os incentivos fiscais dados pelo Governo.
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No dia 30 de dezembro do ano passado, por exemplo, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) assinou uma medida provisória para criar o programa nacional de Mobilidade Verde e Inovação (Mover).
Esse projeto, que tem como objetivo estimular a sustentabilidade nas áreas de mobilidade e logística, deve liberar mais de R$ 19 bilhões em créditos para as empresas até o final de 2030. Serão:
- R$ 3,5 bilhões em 2024;
- R$ 3,8 bilhões em 2025;
- R$ 3,9 bilhões em 2026;
- R$ 4 bilhões em 2027;
- E R$ 4,1 bilhões em 2028.
Além disso, a importação de carros elétricos e híbridos voltou a ser taxada logo no primeiro dia de mandato.
*Com informações da Agência Brasil
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