‘Projeto Plateau’: Klabin (KLBN11) levanta R$ 1,8 bilhão para explorar atividade florestal e anuncia nova política de dividendos
Na noite da última terça-feira, a companhia afirmou que poderá pagar proventos de maneira trimestral aos acionistas
A Klabin (KLBN11) fez dois anúncios importantes entre a noite da última terça-feira (29) e a manhã desta quarta-feira (30). O primeiro deles diz respeito à política de dividendos da companhia de papel e celulose — e o segundo é um veículo de investimento que levantou R$ 1,8 bilhão para explorar a atividade florestal excedente no Paraná, São Paulo e Santa Catarina.
Começando por este último, em fato relevante enviado à CVM, a Klabin anunciou o acordo com uma Timber Investment Management Organization (TIMO) — uma espécie de veículo de investimentos criado por investidores institucionais —- para o investimento conjunto em quatro sociedades de propósito específico (SPE).
Essas SPE serão controladas pela Klabin, com o objetivo de explorar a atividade florestal no que foi chamado pela empresa de Projeto Plateau.
- Leia também: Conectando esse robô na sua conta, é possível lucrar até R$ 15 mil por mês
Assim, o patrimônio das SPEs será composto, principalmente, por parte dos ativos florestais oriundos do Projeto Caetê.
A TIMO fará um aporte de R$ 1,8 bilhão em caixa, com a primeira parcela sendo feita na data do fechamento do Projeto Plateau e o restante no segundo trimestre de 2025. Já a Klabin entra no acordo com 23 mil hectares de florestas plantadas e 4 mil hectares de terras produtivas.
Além disso, a TIMO também poderá realizar aportes adicionais nas SPEs até o segundo trimestre de 2025 no valor agregado de até R$ 900 milhões, mas os investimentos estão sujeitos a eventuais ajustes nos termos dos acordos.
Leia Também
Klabin (KLBN11) e a nova política de dividendos
Ainda na noite da última terça-feira, a companhia de papel e celulose também aprovou a sua nova política sobre dividendos e juros sobre capital próprio (JCP).
Segundo o documento, a Klabin poderá pagar proventos de maneira trimestral e os acionistas terão direito a um dividendo obrigatório de 25% do lucro líquido ajustado no ano.
Para garantir o pagamento trimestral, dividendos e JCP, os valores distribuídos deverão alcancar um percentual entre 10% e 20% do Ebitda ajustado considerando variáveis como o desempenho da companhia, situação financeira e projeções de mercado.
Vale lembrar que o Ebitda nada mais é do que uma medida utilizada pelo mercado financeiro para observar a geração de caixa de uma empresa e o indicador ajustado leva em conta eventos extraordinários.
No entanto, o Conselho de Administração da Klabin poderá suspender o pagamento de dividendos e JCP em situações extraordinárias, como em períodos de instabilidade financeira, por exemplo.
Ações da Petrobras (PETR4) caem com produção menor no 3T24 — e analistas dizem o que esperar do próximo anúncio de dividendos da estatal
Com base nos dados operacionais divulgados, os grandes bancos e corretoras dizem o que pode vir por aí no dia 7 de novembro, quando a estatal apresenta o resultado financeiro do terceiro trimestre
CEO do Santander (SANB11) responde: a alta da Selic vai afetar os próximos resultados do banco?
Mario Leão, presidente do Santander Brasil, admitiu que o banco tem “sensibilidade negativa para juros altos”, mas que tentará neutralizar esse efeito
Campos Neto em Londres: PIX por aproximação, crítica à moeda dos Brics e necessidade de choque fiscal positivo; veja o que disse o presidente do Banco Central
Em evento, o presidente do Banco Central aborda também a queda de produtividade mundial, open finance e o avanço dos meios de pagamento instantâneo; veja os destaques
Fortes emoções à vista nos mercados: Investidores se preparam para possível vitória de Trump às vésperas de decisão do Fed sobre juros
Eventual vitória de Trump pode levar a desaceleração de ciclo de cortes de juros que se inicia em grande parte do mundo desenvolvido
O que falta para a Selic voltar a cair? Campos Neto responde o que precisa acontecer para os juros baixarem no Brasil
O presidente do Banco Central também revelou as perspectivas para a questão fiscal mundial e os potenciais impactos das eleições dos EUA no endividamento norte-americano
Campos Neto vai estourar a meta de inflação? Projeções para o IPCA ficam acima do teto pela primeira vez em 2024; veja os números da Focus
Se as projeções se confirmarem, Gabriel Galípolo herdará de Campos Neto a missão de explicar ao CMN os motivos da inflação fora da meta
O saldão da eleição: Passado o segundo turno, Ibovespa se prepara para balanços dos bancões
Bolsas internacionais repercutem alívio geopolítico, resultado eleitoral no Japão e expectativa com eleições nos Estados Unidos
Concorrente da Embraer à beira da falência, novas regras de previdência, a ‘mágica’ de Elon Musk e o futuro dos juros no Brasil
Além disso, Inter Asset revelou 5 ações para investir na bolsa até o final de 2024; veja os destaques de audiência do Seu Dinheiro nesta semana
Campos Neto fala que o Brasil precisa de ‘choque’ na política fiscal para voltar a atrair investimentos e reduzir prêmio de risco da bolsa
Em evento do Itaú em Washington, diretor do Banco Central também fala sobre meta de inflação e dá pistas sobre o futuro após ‘passar o bastão’ para Gabriel Galípolo em 2025
A história não acaba: Ibovespa repercute balanço da Vale e sinalizações de Haddad e RCN em dia de agenda fraca
Investidores também seguem monitorando a indústria farmacêutica depois de a Hypera ter recusado oferta de fusão apresentada pela EMS
Por que o iene está mais fraco? Entenda o ‘paradoxo econômico’ que faz a moeda japonesa se desvalorizar frente ao dólar
No passado, a fraqueza do iene em relação ao dólar foi justificada pela diferença das taxas de juros definidas pelo Banco Central do Japão (BoJ) e pelo Federal Reserve (Fed); saiba o que há por trás do movimento das duas moedas agora
Campos Neto tem razão? IPCA-15 encosta no teto e reforça apostas de que BC vai acelerar alta da Selic para conter inflação
IPCA-15 acelera em outubro e vai a 4,47% no acumulado em 12 meses; prévia da inflação foi puxada por alta dos gastos com habitação e alimentação
Uma carona para o Ibovespa: Mercados internacionais amanhecem em alta, mas IPCA-15 ameaça deixar a bolsa brasileira na beira da estrada
Além do IPCA-15, investidores tentam se antecipar hoje ao balanço da Vale para interromper série de cinco quedas do Ibovespa
‘Barata, crescendo e pagando muito dividendo’: analista recomenda ação que ‘sobe e fica mais atrativa’ por conta do forte crescimento de lucro e da geração de caixa
Ação do setor imobiliário tem entregado crescimento trimestre a trimestre e, apesar da forte alta em 2024, continua “barata”, afirma estrategista-chefe
Tudo incerto, nada resolvido: Bolsas internacionais amanhecem no vermelho e dificultam a vida do Ibovespa em dia de agenda vazia
Fora alguns balanços e o Livro Bege do Fed, investidores terão poucas referências em dia de aversão ao risco lá fora
A Selic não vai parar mais de subir? Campos Neto fala sobre o futuro dos juros no Brasil para a TV americana
RCN também comentou sobre a independência do Banco Central, ciclo político e da economia dos EUA; confira os principais pontos
Cenário de juros altos não preocupa e CEO do Nubank (ROXO34) comenta taxa de inadimplência do banco
Especialmente o Nubank (ROXO34) vive um momento em que a inadimplência pode pesar nos seus resultados futuros, na visão de parte do mercado.
Agenda fraca deixa Ibovespa a reboque de Wall Street, mas isso não espanta a possibilidade de fortes emoções na bolsa
Andamento da temporada de balanços nos EUA e perspectivas para o rumo dos juros pesam sobre as bolsas em Nova York
Ouro a US$ 3.000? Como os crescentes déficits dos EUA podem levar o metal precioso a níveis ainda mais altos que os recordes recentes
Com a credibilidade do dólar questionada em meio a uma gestão fiscal deficitária, investidores e governos buscam alternativas mais seguras para suas reservas
Felipe Miranda: Alguém está errado
A notícia sobre falas de Gleisi Hoffman sobre Gabriel Galípolo e o futuro das taxas de juros no Brasil em 2025 levanta dois problemas alarmantes — e uma série de inconsistências