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Larissa Vitória
Larissa Vitória
É repórter do Seu Dinheiro. Formada em jornalismo na Universidade de São Paulo (ECA-USP), já passou pelo portal SpaceMoney e pelo departamento de imprensa do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT).
MIGRAÇÃO VOLUNTÁRIA

Por que os controladores da Kora Saúde (KRSA3) querem tirar as ações da empresa do Novo Mercado

A proposta é que a empresa migre voluntariamente para o segmento básico de listagem da B3, que tem regras menos rigorosas de governança corporativa

Kora Saúde
Imagem: Divulgação

O Novo Mercado é o segmento de listagem com os padrões mais rigorosos de governança corporativa das empresas listadas na bolsa brasileira. Mas tanto rigor tem restringido as alternativas disponíveis para a Kora Saúde (KRSA3).

Ao menos é o que dizem os controladores da companhia. Os fundos Fuji Brasil Partners e Viso Advantage — que, juntos, detém 68,4% das ações — pediram que os administradores convoquem uma assembleia para discutir a saída do Novo Mercado.

A proposta é que a empresa migre voluntariamente para o segmento básico de listagem da B3, que tem regras menos rigorosas de governança corporativa.

Além disso, os controladores pedem a dispensa da obrigação da realização de uma oferta pública de aquisição de ações KRSA3. Os papéis acumulam queda de quase 90% desde o IPO da companhia, em 2021.

Os desafios da Kora Saúde (KRSA3)

Segundo os fundos, a Kora, assim como outra empresas do setor de saúde privado, enfrenta um cenário "bastante desafiador" nos últimos anos. O cenário foi agravado pela crise financeira dos planos da saúde fruto da pandemia de covid-19 e pela alta dos juros no Brasil.

Os controladores alegam que, considerando a alavancagem atual da companhia, as taxas elevadas têm "drenado parte fundamental da geração de caixa que deveria ser destinada à operação" e atualmente vai para o pagamento de despesas.

Nesse contexto, destacam que a administração vem buscando maximizar a geração de caixas com as atividades e explorar alternativas de captação de recursos.

"Em momentos tais, e de extrema relevância que a companhia não se veja restrita ou impedida, por qualquer razão, de explorar as mais variadas medidas para a equalização de sua estrutura de capital", argumentam eles.

Os controladores dizem que o Novo Mercado diminui justamente essas alternativas de captação, restringindo, por exemplo, a possibilidade da emissões de ações preferenciais ou combinações de negócios com outras empresas nacionais e estrangeiras que não fazem parte do segmento.

"A saída voluntária contribuirá de forma determinante para a execução das estratégias de financiamento e crescimento da Kora, ampliando o leque de alternativas à disposição da companhia, além de permitir a redução de custos regulatórios e a simplificação e otimização da estrutura organizacional."

B3 vai rever regras do Novo Mercado

Vale destacar que a B3 (B3SA3), dona da bolsa de valores brasileira, decidiu abrir nesta semana uma consulta pública para revisar as regras do Novo Mercado.

A principal novidade da proposta é a possibilidade de a bolsa colocar o selo do Novo Mercado de uma determinada companhia em revisão como medida cautelar. Essa revisão pode acontecer antes mesmo da instalação de um eventual processo.

A sugestão de mudança no regulamento da B3 acontece depois do caso Americanas (AMER3). A varejista permaneceu no Novo Mercado por mais de dez meses após a revelação do maior caso de fraude contábil da história do mercado brasileiro até receber suspensão da bolsa.

Outras possíveis novidades incluem o aumento na representatividade de membros independentes nos conselhos para, no mínimo, 30% do total e penalidades de inabilitação de até 10 anos para empresas que não cumprirem as regras de fiscalização.

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