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Julia Wiltgen
Julia Wiltgen
Jornalista formada pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) com pós-graduação em Finanças Corporativas e Investment Banking pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Trabalhou com produção de reportagem na TV Globo e foi editora de finanças pessoais de Exame.com, na Editora Abril.
O mundo será o bastante?

‘100 milhões é pouco, é só 1,25% da população global’: o que vem a seguir para o Nubank (ROXO34), segundo o CEO, David Vélez

Após bater marca histórica em número de clientes, Nubank quer o mundo: “Ainda estamos no primeiro minuto do primeiro tempo”, diz Vélez

Julia Wiltgen
Julia Wiltgen
15 de maio de 2024
18:30 - atualizado às 18:31
David Vélez, CEO e cofundador do Nubank
David Vélez, CEO e cofundador do Nubank. - Imagem: Divulgação/Nubank

Responsável por uma das maiores disrupções do mercado financeiro brasileiro dos últimos anos, o Nubank (ROXO34) passou de uma fintech obscura e nichada em 2014, que oferecia cartão de crédito sem anuidade, para se tornar hoje a quarta maior instituição financeira da América Latina em número de clientes: nada menos que 100 milhões, marca atingida neste mês.

Desse total, cerca de 92 milhões estão no Brasil, sendo que 83% são clientes ativos e, destes, 59% têm o Nubank como conta bancária principal. No México, o número de clientes Nu já chega a quase 7 milhões e, na Colômbia, acaba de ser batida a marca de 1 milhão.

Mas para o CEO do banco digital, David Vélez, a meta de 100 milhões de clientes, que inicialmente parecia “absurda” e “surreal”, na verdade é só o começo. “Ainda estamos no primeiro minuto do primeiro tempo”, disse Vélez em evento com jornalistas realizado na sede do Nu nesta quarta-feira (15).

Em sua fala, o cofundador do Nubank apresentou os próximos passos do roxinho após atingir a marca histórica.

A primeira etapa tem sido construir o banco digital líder na América Latina. “Nos países em que operamos, somos muito pequenos ainda. Nossa participação de mercado no Brasil ainda é baixa nos nossos produtos, mas é só olhar o crescimento para ver que vamos nos tornar líderes”, disse Vélez.

Do ponto de vista das receitas estimadas da indústria de serviços financeiros de varejo, por exemplo, o Nubank tem apenas 4% da fatia do mercado no Brasil e menos de 1% no México e na Colômbia, seus outros países de atuação. Ou seja, há muito espaço para crescer.

A segunda etapa é se tornar uma “money platform”, uma plataforma que vá além dos serviços financeiros. Hoje, o Nubank tem o Shopping do Nu, área de compras dentro do aplicativo que, só em 2023, teve mais de 200 lojas parceiras, 2 milhões de transações e 255 milhões de visitas.

A meta é oferecer outros produtos e serviços para a sua grande base de clientes digitais, explica Vélez, e se tornar uma das maiores plataformas de comércio da América Latina sem ser uma plataforma de e-commerce, apenas conectando as pessoas a negócios e serviços.

O Nubank quer o mundo?

Já a terceira etapa é a internacionalização, um dos grandes temas do evento de hoje, que contou também com a presença de jornalistas mexicanos e colombianos na plateia.

Segundo Vélez, as fintechs têm hoje menos de 1% do mercado global de serviços financeiros, e o Nubank está em posição de liderar essa transformação no mundo. “Cem milhões é pouco, é apenas 1,25% da população global”, disse o CEO do Nubank.

Ainda de acordo com o cofundador do Nubank, agora é hora de provar que o modelo de negócios do banco digital pode ser replicado no México e na Colômbia, que vêm apresentando desempenhos acima do esperado, conforme destacado no balanço do primeiro tri.

E, de fato, a internacionalização do Nubank não deve parar por aí: “Em três a cinco anos já pode haver outros países nessa nossa geografia”, disse Vélez, em resposta a um jornalista no evento.

No mesmo evento, o diretor financeiro (CFO) do Nubank, Guilherme Lago, afirmou que o investimento na expansão internacional será justamente um dos destinos para os lucros do Nubank, que serão reinvestidos na companhia.

“Historicamente há poucos exemplos de sucesso de bancos que se deram bem na expansão internacional. Mas isso era no modelo antigo, de agências”, disse Lago, acrescentando que o modelo de negócios digital do Nubank provou ser escalável e possível de exportar, com sucesso, como a atuação no México vem mostrando.

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