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Maria Eduarda Nogueira
Maria Eduarda Nogueira
Jornalista formada pela Universidade de São Paulo (USP), com pós-graduação em Comunicação e Marketing Digital na ESPM. Trabalhou com comunicação institucional e jornalismo de viagens antes de entrar no mercado financeiro. Está sempre disponível para falar sobre inovação, livros e cultura pop.
APOSTA EM JOGOS CASUAIS

O próximo Call of Duty não será produzido pela Netflix: empresa dá passo atrás no negócio de videogames e demite 30 funcionários

Produção de jogos de alto nível é descartada pela gigante do streaming, que agora vai focar em jogos mais casuais

Maria Eduarda Nogueira
Maria Eduarda Nogueira
23 de outubro de 2024
19:22 - atualizado às 18:13
Netflix NFLX34 Ações BDRs bolsa americana
Imagem: iStock.com/stockcam (Montagem Seu Dinheiro)

Os próximos GTA, Call of Duty, Resident Evil ou The Last of Us não vão sair da Netflix. A empresa de streaming está oficialmente dando um passo para trás na produção de videogames de alto nível para focar em jogos mais casuais. 

A mudança na estratégia resultou na demissão de 30 pessoas, incluindo especialistas que trabalharam em franquias de videogames de sucesso, como God of War e Halo. 

Isso não significa que os jogadores vão ficar desfalcados na plataforma de jogos da Netflix, já que a empresa tem apostado em parcerias com gigantes do mundo dos games. Neste ano, por exemplo, a empresa adicionou três edições do jogo blockbuster Grand Theft Auto (GTA), criado pela Take-Two Interactive Software.

Chamados de Triple-A pela indústria especializada, jogos de alto padrão demandam orçamento extremamente elevado, além de um tempo maior para a produção. São jogos mais complexos e esteticamente mais avançados. Tipicamente, são desenvolvidos para consoles (como PlayStation ou XBox) ou para computadores “gamer”. 

Aos poucos, a indústria está se renovando e desenvolvendo esse tipo de jogo para aparelhos portáteis. Este, inclusive, era o plano da Netflix: desenvolver um jogo Triple-A para celulares, tablets e até mesmo TVs e computadores mais simples. 

Apesar da mudança nos planos, a gigante do streaming continua desenvolvendo um aplicativo chamado “Netflix Game Controller”, que será capaz de transformar um smartphone em um controle de videogame, para que os jogos possam ser jogados na TV e no computador, sem necessidade de um novo aparelho. 

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O app já está sendo testado em diversos países, como Estados Unidos, Alemanha e México. 

Qual é a estratégia da Netflix para os videogames?

Desde 2021, a Netflix tem usado os videogames como outro atrativo para os usuários do serviço de streaming. Essa nova forma de entretenimento faz parte da iniciativa de diversificar a receita da empresa, que também incluiu a inserção de anúncios nos planos mais básicos de assinatura.

Além de licenciar jogos já existentes, a Netflix também comprou estúdios de criação para desenvolver um portfólio original de jogos – até o momento, mais de 100 já foram lançados. 

No entanto, este não é um mercado tão fácil assim, por ser extremamente competitivo e dominado por empresas que já “fizeram o nome” na indústria, como a Take-Two, a Activision Blizzard (criadora do Call of Duty) e a Electronic Arts. Mesmo estas gigantes precisaram demitir milhares de funcionários e estão enfrentando desafios num cenário em que os jogadores gastam cada vez menos dentro dos videogames.

Na Netflix, o crescimento de downloads de jogos desacelerou desde o final de 2023. De acordo com dados da Apptopia, apenas 1% dos usuários jogam na plataforma diariamente. 

Diante disso, a companhia tem tentado se reinventar. 

Segundo informações apuradas pelo The Wall Street Journal, os planos incluem oferecer jogos mais sofisticados para quem pagar a mais e inserir anúncios. A criação de games baseados em séries de sucesso, como Round 6 e Emily em Paris também é outra tentativa da Netflix de fazer o negócio de jogos dar certo. 

* Com informações do The Wall Street Journal.

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