Na mira da privatização, Cemig (CMIG4) divulga plano de investimento bilionário para os próximos cinco anos
Segundo a companhia mineira de energia, a maior parte do montante anunciado será direcionada para o segmento de distribuição

A Cemig (CMIG4) divulgou nesta quinta-feira (12) novas projeções de investimentos de R$ 39,2 bilhões para o período de 2025 a 2029, com a maior parte destinada ao setor de distribuição, conforme comunicado ao mercado.
De acordo com a empresa, R$ 23,2 bilhões serão direcionados para a área de distribuição, enquanto os segmentos de geração e transmissão receberão, respectivamente, R$ 4,2 bilhões e R$ 4,3 bilhões.
Os investimentos em geração distribuída, gás natural, inovação e tecnologia da informação (TI) até 2029 devem variar entre R$ 1 bilhão e R$ 2,6 bilhões, conforme o plano da companhia mineira.
Em comunicado, a empresa reafirmou seu compromisso de concentrar esforços em Minas Gerais, com ênfase em geração, transmissão e distribuição de energia.
Além disso, destacou que a execução dos investimentos será pautada pela premissa de gerar valor para os acionistas, garantindo a viabilidade dos projetos.
Cemig segue na mira da privatização
Enquanto isso, a companhia de energia e a Copasa (CSMG3) voltaram ao radar depois que o vice-governador do estado, Mateus Simões, protocolou na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) dois projetos de lei que podem levar à privatização das estatais.
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Embora as empresas já possuam capital aberto na bolsa, o governo mineiro é quem detém o controle das companhias como acionista majoritário. Com a privatização, o estado perde o controle acionário das empresas, pulverizando o capital entre investidores privados.
Essas iniciativas fazem parte de uma estratégia mais ampla do estado para enfrentar a dívida de R$ 165 bilhões. Mesmo com a injeção bilionária, o mercado financeiro tem reagido de maneira cética sobre as possibilidades reais de a privatizações acontecerem.
Seja como for, ambas propostas ainda precisam passar pelas comissões e pelo plenário da Assembleia para que as empresas tenham chances reais de privatização.
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