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Camille Lima
Camille Lima
Repórter no Seu Dinheiro. Estudante de Jornalismo na Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS). Já passou pela redação do TradeMap.
CÉU DE BRIGADEIRO

Embraer (EMBR3) lidera ganhos do Ibovespa após anunciar mais um recorde na carteira de pedidos do 2T24. O que esperar da ação?

A fabricante brasileira de aeronaves entregou 47 jatos entre abril e junho de 2024, um aumento de 88% em relação ao trimestre imediatamente anterior

Camille Lima
Camille Lima
19 de julho de 2024
10:01 - atualizado às 14:43
Aeronave da Embraer (EMBR3)
Aeronave da Embraer - Imagem: Divulgação

As ações da Embraer (EMBR3) lideram os ganhos do Ibovespa no pregão desta sexta-feira (19) após anunciar ontem, após o fechamento, um novo recorde na carteira de pedidos do segundo trimestre deste ano.

Por volta das 14h25, os papéis subiam 2,90%, negociados a R$ 42,24 na bolsa brasileira. Com o desempenho, a empresa assegura o posto como ação que mais subiu no Ibovespa em 2024, com variação 89% — ampliando a vantagem que já possuía em relação à segunda colocada, a BRF (BRFS3), que avançou 50% no ano.

A fabricante brasileira de aeronaves entregou 47 jatos entre abril e junho de 2024, um aumento de 88% em relação ao trimestre imediatamente anterior, mas leve recuo de 2% no comparativo com o período de 2023. 

O segmento de aviação comercial foi o destaque do período, com a entrega de 19 jatos, equivalente a um aumento de 170% em relação ao primeiro trimestre deste ano e de 11% frente ao mesmo intervalo do ano passado.

Já a aviação executiva registrou 27 entregas no período, correspondente a um avanço de 50% na comparação trimestral, mas queda de 30% na base anual.

Com isso, a fabricante entregou cerca de 30% dos aviões previstos no ponto médio das projeções (guidance) para 2024, de 206 aeronaves.

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A carteira de pedidos da Embraer (EMBR3)

Já a carteira de pedidos da Embraer (EMBR3) subiu 22% em relação ao mesmo período de 2023, atingindo US$ 21,1 bilhões no segundo trimestre de 2024 — o melhor desempenho da companhia em sete anos. 

A aviação comercial foi responsável por US$ 11,3 bilhões na carteira de pedidos firmes (backlog). O segmento foi impulsionado pela encomenda de 20 jatos E2 pela Mexicana de Aviación, a companhia aérea estatal do México. 

Enquanto isso, o segmento executivo contribuiu com US$ 4,6 bilhões na carteira. Já a unidade de serviços e suporte somou US$ 3,1 bilhões no segundo trimestre. 

Por sua vez, a carteira da unidade de defesa e segurança chegou a US$ 2,1 bilhões. 

Vale destacar que a cifra não considera a seleção da aeronave de transporte tático militar do C-390 por alguns países da Europa — o que representa uma fonte significativa de potencial crescimento para os próximos trimestres, segundo a empresa. 

O que dizem os analistas?

Na avaliação do Itaú BBA, a estabilidade da carteira de pedidos firmes da Embraer sinaliza que a “tendência operacional sólida permanece”, com demanda saudável em todos os segmentos da aviação.

Entretanto, as divisões comercial e executiva ficaram levemente abaixo das expectativas dos analistas. 

Por isso, para atingir o piso do guidance estipulado para 2024, de 197 entregas, as unidades comerciais e executivas devem acelerar as entregas em cerca de 15% e 5% em base anual no segundo semestre deste ano, respectivamente. 

O banco manteve recomendação de outperform — equivalente a compra — para as ADRs da Embraer negociadas em Wall Street, com preço-alvo de US$ 36 por papel ERJ, implicando em uma valorização potencial de 22,9% em relação ao último fechamento.

Já segundo o BTG Pactual, a expectativa é de uma melhora gradual nas entregas ao longo do ano, refletindo uma melhor sazonalidade, já que o primeiro semestre costuma ser tradicionalmente o período mais fraco do ano.

“Apesar de perder um pouco nossas estimativas, as entregas registraram uma grande melhora  trimestralmente, o que nos leva a reiterar nossa expectativa de resultados positivos no segundo trimestre”, afirmou o banco.

Nas contas dos analistas, a Embraer negocia a um múltiplo de 7,4 vezes a relação valor de firma sobre Ebitda (EV/Ebitda) de 2025, o que implica em um valuation descontado em relação aos pares globais de aviação, que possuem um múltiplo médio de 11 vezes a 12 vezes.

Além disso, a fraqueza do real frente ao dólar também favorece a fabricante aeronáutica brasileira, uma vez que a companhia tem boa parte de suas receitas dolarizadas.

O BTG possui recomendação de compra para as ADRs, com preço-alvo de US$ 32 para os próximos 12 meses, o que corresponde a uma alta potencial de 9% em relação ao último fechamento.

Por sua vez, o Goldman Sachs revisou para cima as perspectivas para o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização), indicador usado para mensurar a geração de caixa de uma empresa, de 2024 a 2027. Confira as projeções:

  • 2024: US$ 659 milhões (contra US$ 646 milhões)
  • 2025: US$ 806 milhões (contra US$ 789 milhões)
  • 2026: US$ 877 milhões (contra US$ 877 milhões)
  • 2027: US$ 952 milhões (contra US$ 995 milhões)

O banco ainda elevou o preço-alvo das ADRs para os próximos 12 meses, de US$ 36 para US$ 37, implicando em um potencial de valorização de 26,3%.

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