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Camille Lima
Camille Lima
Repórter no Seu Dinheiro. Estudante de Jornalismo na Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS). Já passou pela redação do TradeMap.
DESTAQUES DA BOLSA

Mais um dia de sangria para a Usiminas: Ação USIM5 cai 4% na B3 hoje — e aqui estão os motivos por trás da queda

Após o balanço mais fraco que o esperado no segundo trimestre, a ação agora reage às notícias de um novo episódio na briga judicial com a CSN (CSNA3)

Camille Lima
Camille Lima
29 de julho de 2024
12:42
Logotipo da Usiminas (USIM5) na tela do celular
Logotipo da Usiminas (USIM5) na tela do celular - Imagem: Shutterstock

A Usiminas voltou a atrair os holofotes nesta segunda-feira (29), em mais um pregão de sangria para as ações USIM5 na bolsa brasileira.

Por volta das 11h25, os papéis caíam 4,58% na B3, a R$ 6,04, figurando entre as maiores quedas do Ibovespa pela manhã. No ano, a siderúrgica já acumula desvalorização de 32% na B3.

Após o balanço mais fraco que o esperado no segundo trimestre, a ação agora reage às ao novo episódio na briga judicial com a CSN (CSNA3).

Segundo fato relevante enviado à CVM nesta manhã, a Justiça decidiu que a CSN deverá diminuir a participação na companhia de 12,9% para menos de 5% do capital social.

De acordo com a empresa, a rival deveria vender as ações na forma do Termo de Compromisso de Desempenho (TCD) celebrado entre a CSN e o Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) em 2014.

Entretanto, segundo a Usiminas, a CSN perdeu o prazo estipulado pela Justiça para vender as ações sem ter cumprido a decisão judicial. Vale destacar que o processo corre em segredo de justiça.

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A briga judicial da Usiminas (USIM5)

Segundo reportagem publicada na Folha de S. Paulo, a discussão na Justiça Federal de Minas Gerais foi apresentada pela Usiminas (USIM5) contra o Cade, com o objetivo de manter os efeitos do termo de compromisso fechado em 2014.

O acordo dava um prazo de cinco anos para que a CSN vendesse as ações USIM5 que detinha, reduzindo a posição para menos de 5%.

Acontece que esse prazo não foi cumprido e, em 2022 — três anos após o vencimento do período estipulado —, o próprio Cade decidiu mudar a determinação.

O regulador antitruste decidiu que a CSN poderia manter a participação acionária por tempo indeterminado, desde que não usasse as ações para exercer direitos políticos, como votar em assembleias de acionistas.

Entretanto, segundo a decisão judicial, a falta de prazo pelo Cade tornou vulnerável à concorrência. "Passados dez anos, a obrigação necessária à reparação da prática anticoncorrencial nunca foi cumprida", disse o procurador.

Na avaliação do juiz do caso, o Cade ainda abriu janela para uma rediscussão das definições sobre a CSN e a Usiminas, o que resultou em insegurança jurídica e violação da garantia daquilo que já tinha sido julgado.

No ano passado, a Justiça determinou que fosse mantida a sentença de primeiro grau, com o prazo de um ano para o desinvestimento da CSN na Usiminas. O período venceu em 29 de junho deste ano.

A CSN afirmou que respeita as decisões judiciais e que "não exerce seus direitos políticos nem de gestão junto a Usiminas".

"Não há razão para qualquer urgência na venda das ações. Também não podem as ações serem vendidas pelo valor muito inferior ao de aquisição", escreveu, à Folha.

Ação da Usiminas (USIM5) rebaixada

Além da questão judicial com a CSN (CSNA3), a Usiminas (USIM5) ainda sente o peso do rebaixamento por um bancão de investimentos norte-americano.

O Bank of America (BofA) reduziu a recomendação para as ações da siderúrgica de “neutro” para “underperform” — equivalente a venda — após resultados abaixo do esperado no segundo trimestre de 2024.

Os analistas ainda cortaram o preço-alvo de R$ 9 para R$ 6, implicando em uma queda potencial de 5% em relação ao último fechamento.

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Nas contas do banco, a ação da Usiminas (USIM5) atualmente é negociada a um múltiplo de 6,4 vezes a relação valor de firma sobre Ebitda (EV/Ebitda) para 2024, com geração de 7,1% em fluxo de caixa livre (FCF).

Já para o ano que vem, os analistas projetam um múltiplo de 4,1 vezes EV/Ebitda e 6,1% de rendimento de FCF (FCFY), ainda que “uma melhora continue distante e permaneçam as incertezas sobre a execução”.

Além disso, na previsão dos analistas, um investimento (capex) adicional pode ser anunciado em 2025 para a extensão da vida útil de uma mina da divisão de mineração, o que pressionaria o FCF para território negativo.

*Com informações da Folha de S. Paulo.

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