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Micaela Santos
Micaela Santos
É repórter do Seu Dinheiro. Formada pela Universidade São Judas Tadeu (USJT), já passou pela Época Negócios e Canal Meio.
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Magazine Luiza (MGLU3): UBS BB atualiza estimativas antes do balanço e diz se vale ou não comprar as ações da varejista

O Magazine Luiza deve publicar o balanço trimestral nesta quinta-feira (8); confira as previsões e saiba o que fazer com os papéis

Micaela Santos
Micaela Santos
6 de agosto de 2024
14:02 - atualizado às 14:17
Fachada de um das lojas do Magazine Luiza (MGLU3)
Entrada de loja do Magazine Luiza (MGLU3). - Imagem: Shutterstock

Na disputa de balanços do segundo trimestre de 2024 entre as varejistas, as perspectivas para os resultados do Magazine Luiza (MGLU3), que serão divulgados na próxima quinta-feira (8), não são tão animadoras, na visão dos analistas do UBS BB

Em meio às previsões de crescimento moderado na receita e vendas fracas no comércio eletrônico, a ação do Magalu permaneceu com recomendação “neutra” pelo banco em seu mais recente relatório. No entanto, desta vez os analistas reduziram o preço-alvo. 

Na estimativa anterior, os analistas do UBS BB projetavam o preço-alvo para a ação de R$ 23, quase o dobro do que a ação vale hoje (R$ 11,54 no fechamento de 05/08). Na nova projeção, o potencial de valorização caiu para R$ 14, apenas 21% acima.

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O que esperar do balanço do Magazine Luiza (MGLU3), segundo UBS BB

De acordo com o relatório do banco, a expectativa é de que as vendas nas lojas físicas do Magazine Luiza tenham melhorado no segundo trimestre, em meio a um cenário competitivo mais favorável.

Essa melhora deve vir principalmente pela alta de 11% na vendas Same Store Sales (SSS), ou “vendas nas mesmas lojas”. Esse indicador de desempenho utilizado por empresas varejistas mede o crescimento e declínio das vendas em lojas já existentes, excluindo as receitas de aberturas ou fechamentos de novas lojas durante o período analisado. 

Para o ano de 2024, o UBS prevê uma alta de 9,1% nas vendas Same Stores Sales. E isso, segundo o banco, deve contribuir para uma melhor lucratividade para o Magalu. 

Com isso, a expectativa é de que o Ebitda (lucro antes juros, impostos, depreciação e amortização) cresça 7,6% no segundo trimestre e 7,7% em 2024, em relação ao mesmo período do ano anterior. 

O UBS BB também espera que o Magazine Luiza reporte um crescimento de 6,3% do GMV total neste ano, a R$ 67 bilhões, com a margem Ebitda melhorando gradualmente.

Os analistas da instituição, no entanto, revisaram para baixo as estimativas de lucro líquido. A previsão inicial de lucro líquido para o Magalu em 2024 era R$ 332 milhões, R$ 971 milhões em 2025 e R$ 1,4 bilhão em 2026. 

Agora, o UBS BB projeta que a varejista registre lucro líquido de R$ 297 milhões em 2024 e de R$ 671 milhões em 2025, reduzindo as estimativas de lucro em 2026 para R$ 930 milhões, com previsão de receitas mais baixas no marketplace.

Por que o UBS BB rebaixou o preço-alvo para MGLU3?

Apesar da perspectiva de melhora na lucratividade, o Magalu deve mostrar vendas fracas no e-commerce, com as vendas de 1P — as vendas diretas de mercadoria própria online  — se mostrando estáveis. 

E embora as vendas do marketplace aumentem, os analistas do UBS acreditam que as taxas de juros altas por mais tempo pesem na lucratividade da gigante do varejo e também afetem negativamente a demanda pelo consumo. 

Com um cenário não muito animador pela frente, o banco de investimentos espera que a receita do Magazine Luiza cresça a um ritmo moderado de 5% ao ano entre 2025 e 2028. 

Já a taxa de crescimento anual composta (CAGR) dos lucros por ação deve ser mais forte nesse período, de 25%, impulsionada pela desalavancagem financeira e pela esperada normalização das taxas de juros.

Parceria entre Magazine Luiza e AliExpress é boa para MGLU3

Anunciada no mês de junho, a parceria entre o Magalu e a AliExpress para o compartilhamento de marketplaces é considerada estratégica pelos analistas do UBS BB. 

O acordo, considerado pela instituição como “ganha-ganha”, acontece em meio a um cenário que reúne a maior intensidade competitiva entre as plataformas internacionais e a nova taxação para produtos importados de até US$ 50, imposta pelo governo federal. 

Para os analistas, a parceria vai permitir que o Magalu surfe na onda pela demanda de produtos mais baratos, e a expectativa é a de que o marketplace cresça mais rápido.

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