Investimento em infraestrutura nas alturas: CEO da CCR (CCRO3) vê novos picos de dinheiro em 2024 — e revela uma das apostas no setor
Para o presidente da empresa de concessão de infraestrutura, transportes e serviços, os investimentos no setor podem superar as máximas em dez anos; entenda

O setor de infraestrutura deve ser tomado pelo otimismo — e injeção de dinheiro — em 2024 e conquistar novas máximas em investimentos no país. Pelo menos, é o que prevê o CEO da CCR (CCRO3), Miguel Setas.
Durante o Brazil Investment Forum, evento promovido pelo Bradesco BBI, o presidente da empresa de concessão de infraestrutura, transportes e serviços afirmou que os investimentos no setor podem superar as máximas em uma década.
Nas contas de Setas, as aplicações em infraestrutura no Brasil devem chegar a R$ 235 bilhões neste ano, acima dos patamares de 2014, quando os investimentos somaram em torno de R$ 227 bilhões.
A visão do executivo é ainda mais otimista do que o previsto pelo mercado. De acordo com um relatório da Inter.B Consultoria, a projeção é que os investimentos em infraestrutura cresçam para R$ 215,8 bilhões em 2024 — ainda abaixo de 2% do Produto Interno Bruto (PIB), segundo a consultoria.
Para os próximos anos, a expectativa é que os investimentos do setor privado previstos em infraestrutura atinjam R$ 833 bilhões, disse o CEO da CCR, citando dados da Associação Brasileira da Infraestrutura e Indústrias de Base (Abdib).
Desse total, mais de R$ 500 bilhões devem ser alocados no segmento de transportes, com cerca de R$ 300 bilhões destinados a rodovias e R$ 183 bilhões a ferrovias, enquanto algo perto de R$ 40 bilhões deve ser dividido entre aeroportos e portos.
Leia Também
Conab abre concurso para 403 vagas, com salários de até R$ 8,1 mil; veja como participar
No caso da CCR, a companhia tem um plano de investimentos de R$ 33 bilhões para os próximos anos, de acordo com o CEO.
- Quer aprender a investir melhor com Luis Stuhlberger, Daniel Goldberg e outros grandes nomes do mercado de forma 100% online e gratuita? Retire aqui o seu ingresso para o Macro Summit Brasil 2024
Uma das apostas da CCR (CCRO3)
Na visão de Miguel Setas, atualmente existe uma oportunidade muito ampla para investimentos em infraestrutura no Brasil.
“O Brasil tem apenas 12% de rodovias asfaltadas no total. Nós poderíamos duplicar os quilômetros de rodovias concessionadas”, afirmou o CEO da CCR.
Atualmente, o Brasil investe entre 2% e 2,5% do PIB em infraestrutura por ano. Porém, nas contas do executivo, esse investimento poderia chegar a 4% para que o país alcançasse uma infraestrutura mais madura.
Uma das apostas da CCR é o segmento de mobilidade, que proporciona um “espectro enorme de oportunidades de crescimento”, na análise do presidente da empresa.
“O mercado está se preparando para um surto de investimentos”, afirmou Setas.
Atualmente, a companhia trabalha com mobilidade urbana, rodovias e aeroportos.
Em São Paulo, a CCR é dona da ViaQuatro e da ViaMobilidade, que administram as linhas 4-Amarela, 5-Lilás, 8-Diamante e 9-Esmeralda do transporte público sobre trilhos de São Paulo.
O CEO destaca as oportunidades em mobilidade em São Paulo, não apenas com as privatizações, mas também com as concessões e a expansão das linhas já existentes.
Não existe almoço grátis no mercado financeiro: verdades e mentiras que te contam sobre diversificação
A diversificação é uma arma importante para qualquer investidor: ajuda a diluir os riscos e aumenta as chances de você ter na carteira um ativo vencedor, mas essa estratégia não é gratuita
Tarifas de Trump derrubam montadoras mundo afora — Tesla se dá bem e ações sobem mais de 3%
O presidente norte-americano anunciou taxas de 25% sobre todos os carros importados pelos EUA; entenda os motivos que fazem os papéis de companhias na América do Norte, na Europa e na Ásia recuarem hoje
110% do CDI e liquidez imediata — Nubank lança nova Caixinha Turbo para todos os clientes, mas com algumas condições; veja quais
Nubank lança novo investimento acessível a todos os usuários e notificará clientes gradualmente sobre a novidade
CEO da Americanas vê mais 5 trimestres de transformação e e-commerce menor, mas sem ‘anabolizantes’; ação AMER3 desaba 25% após balanço
Ao Seu Dinheiro, Leonardo Coelho revelou os planos para tirar a empresa da recuperação e reverter os números do quarto trimestre
Oncoclínicas (ONCO3) fecha parceria para atendimento oncológico em ambulatórios da rede da Hapvida (HAPV3)
Anunciado a um dia da divulgação do balanço do quarto trimestre, o acordo busca oferecer atendimento ambulatorial em oncologia na região metropolitana de São Paulo
Esporte radical na bolsa: Ibovespa sobe em dia de IPCA-15, relatório do Banco Central e coletiva de Galípolo
Galípolo concederá entrevista coletiva no fim da manhã, depois da apresentação do Relatório de Política Monetária do BC
Rodolfo Amstalden: Buy the dip, e leve um hedge de brinde
Para o investidor brasileiro, o “buy the dip” não só sustenta uma razão própria como pode funcionar também como instrumento de diversificação, especialmente quando associado às tecnologias de ponta
Lula firma acordos com Japão, mas frustração do mercado ajuda a derrubar as ações dos frigoríficos na bolsa
Em rara visita de Estado ao Japão, o presidente brasileiro e o primeiro-ministro japonês, Shigeru Ishiba, firmaram nesta quarta-feira (26) dez acordos de cooperação em áreas como comércio, indústria e meio ambiente
De olhos bem fechados: Brasil reafirma proibição da troca de íris por criptomoedas enquanto busca nova regulamentação para IA
A multinacional Tools for Humanity, fundada por Sam Altman, segue impedida de retomar atividades no Brasil, enquanto a ANPD busca novas formas de regulamentar tecnologias emergentes
Mercado Bitcoin: CVM volta atrás em decisão e libera tokens de consórcio na plataforma cripto
Duas semanas após suspender a oferta de 11 tokens de consórcio do Mercado Bitcoin, CVM recua sem dar detalhes sobre decisão
Braskem (BRKM5) salta na bolsa com rumores de negociações entre credores e Petrobras (PETR4)
Os bancos credores da Novonor estão negociando com a Petrobras (PETR4) um novo acordo de acionistas para a petroquímica, diz jornal
JBS (JBSS3): Com lucro em expansão e novos dividendos bilionários, CEO ainda vê espaço para mais. É hora de comprar as ações?
Na visão de Gilberto Tomazoni, os resultados de 2024 confirmaram as perspectivas positivas para este ano e a proposta de dupla listagem das ações deve impulsionar a geração de valor aos acionistas
Ato falho relevante: Ibovespa tenta manter tom positivo em meio a incertezas com tarifas ‘recíprocas’ de Trump
Na véspera, teor da ata do Copom animou os investidores brasileiros, que fizeram a bolsa subir e o dólar cair
Privatização na CPTM: impasse entre sindicatos e governo leva a greve nos trens e possível paralisação do metrô
Ferroviários paulistas planejam parar na quarta-feira (26) em reação à concessão das Linhas 11-Coral, 12-Safira e 13-Jade da CPTM
Não é só o short squeeze: Casas Bahia (BHIA3) triplica de valor em 2025. Veja três motivos que impulsionam as ações hoje
Além do movimento técnico, um aumento da pressão compradora na bolsa e o alívio no cenário macroeconômico ajudam a performance da varejista hoje; entenda o movimento
É hora de comprar a líder do Ibovespa hoje: Vamos (VAMO3) dispara mais de 17% após dados do 4T24 e banco diz que ação está barata
A companhia apresentou os primeiros resultados trimestrais após a cisão dos negócios de locação e concessionária e apresenta lucro acima das projeções
Hapvida (HAPV3) salta na B3 com Squadra reforçando o apetite pela ação. É o nascer de uma nova favorita no setor de saúde?
A Squadra Investimentos adquiriu 388.369.181 ações HAPV3, o equivalente a 5,15% da companhia de saúde
Sem sinal de leniência: Copom de Galípolo mantém tom duro na ata, anima a bolsa e enfraquece o dólar
Copom reitera compromisso com a convergência da inflação para a meta e adverte que os juros podem ficar mais altos por mais tempo
Cuidado com a cabeça: Ibovespa tenta recuperação enquanto investidores repercutem ata do Copom
Ibovespa caiu 0,77% na segunda-feira, mas acumula alta de quase 7% no que vai de março diante das perspectivas para os juros
Felipe Miranda: Dedo no gatilho
Não dá pra saber exatamente quando vai se dar o movimento. O que temos de informação neste momento é que há uma enorme demanda reprimida por Brasil. E essa talvez seja uma informação suficiente.