Huawei contra-ataca: gigante chinesa lança linha de smartphones com novo chip para desafiar a Apple e os EUA
Mate 70 marca um avanço na recuperação da Huawei, após enfrentar anos de sanções impostas pelo governo norte-americano

Principal concorrente da Apple na China, a gigante Huawei lançou nesta terça-feira (26) o novo celular dobrável Mate X6 e novos modelos de smartphones da série Mate 70, que conta com o primeiro sistema operacional desenvolvido pela empresa, o HarmonyOS Next.
Entre as novidades do OS estão recursos de inteligência artificial, melhorias em fotografia e vídeo, reconhecimento facial avançado e tradução de chamadas telefônicas em tempo real.
O presidente da área de negócios ao consumidor, Yu Chengdong, disse durante a apresentação que esse é o "Mate mais potente da história", 40% superior ao Mate 60.
A série Mate 70 possui três versões — Mate 70, Mate 70 Pro e Mate 70 Pro+. O Mate 70 custa a partir de 5.499 yuans (R$ 4,4 mil), enquanto o Mate 70 Pro+ começa em 8.499 yuans. Já o smartphone dobrável Mate X6 custa a partir de 12.999 yuans (R$ 12,8 mil).
O sucessor do Mate 60 da Huawei
A linha Mate 70 é sucessora do Mate 60, lançado no ano passado em resposta às sanções dos Estados Unidos contra empresas chinesas de tecnologia. A novidade mais aguardada era o chip dos smartphones, desenvolvido pela companhia e fabricado pela chinesa SMIC.
Embora a empresa não tenha dado detalhes, especula-se que o nome do novo chip usado nos smartphones é Kirin 9020, com desempenho superior ao 9000s, do Mate 60.
Leia Também
O Super Bowl das tarifas de Trump: o que pode acontecer a partir de agora e quem está na mira do anúncio de hoje — não é só a China
Tony Volpon: Buy the dip
Segundo Yu, todos os próximos dispositivos móveis da empresa estarão equipados com o Next, que não permite mais acessar aplicativos Android, sistema operacional do Google.
- Ibovespa no ‘chinelo’: Seu Dinheiro abre carteira de ações que rendeu 203% do Ibovespa e 295% do CDI desde a criação
Sanções dos Estados Unidos e a disputa com a Apple
As sanções dos EUA em 2019 cortaram o acesso da Huawei aos serviços móveis do Google e forçaram o grupo a lançar a primeira versão do HarmonyOS, baseado no código aberto do Android, permitindo que aplicativos Android rodassem em seus telefones.
Em 2021, o então presidente Donald Trump, notificou alguns fornecedores da Huawei da revogação de suas licenças para vender à gigante chinesa de tecnologia e pretende rejeitar vários outros pedidos de fornecimento à produtora de equipamentos de telecomunicações.
Com o anúncio do Mate 60, o mercado levantou dúvidas se a Huawei conseguiria produzir, dadas as restrições do governo dos Estados Unidos para impedir que as empresas chinesas tivessem acesso a chips e semicondutores de empresas norte-americanas.
Integrando a nova geração Mate 70, o HarmonyOS Next, por sua vez, marca o primeiro sistema operacional da Huawei que não depende de código aberto do Android.
A Huawei espera que o novo sistema operacional seja uma alternativa viável ao Android e ao iOS da Apple na China. Ainda de acordo com a empresa, as primeiras versões do HarmonyOS da empresa foram construídas usando código Android de código aberto.
Após anos de sanções americanas, a Huawei dá mais um passo para retomada com o lançamento da linha Mate 70, enquanto o iPhone da Apple vem perdendo mercado na China, em parte devido ao retorno da Huawei aos smartphones de alto nível.
No primeiro semestre, a Huawei chegou a tirar a Apple do ranking de cinco smartphones mais vendidos.
*Com informações da Folha e CNBC
Trump taxa carros e dá spoiler: vem surpresa no dia 2 de abril
No melhor do toma lá, dá cá, o presidente norte-americano cogitou conceder uma redução nas tarifas impostas à China se houver um acordo sobre o TikTok
‘Ruptura’: como sucesso da série pode salvar Apple TV+ de perda anual de US$ 1 bilhão
Sucesso de audiência e de crítica, a série trouxe novos assinantes para a plataforma, que tem menos de 1% do mercado de streaming atualmente
Inteligência artificial ajuda China a reduzir os impactos da guerra tarifária de Donald Trump
Desenvolvimento de inteligência artificial na China vem fazendo empresas brilharem com a tecnologia e ajuda a proteger o país das tarifas de Trump
Ato falho relevante: Ibovespa tenta manter tom positivo em meio a incertezas com tarifas ‘recíprocas’ de Trump
Na véspera, teor da ata do Copom animou os investidores brasileiros, que fizeram a bolsa subir e o dólar cair
‘Taxa das blusinhas’: entenda por que vai ficar mais caro (de novo) comprar produtos da China
As compras feitas em sites como Shein, Shopee e AliExpress passarão a pagar mais Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), que sobe de 17% para 20%
Mais um Ozempic vem aí: Novo Nordisk licencia caneta emagrecedora chinesa em acordo de US$ 2 bilhões
Medicamento está nos estágios iniciais de desenvolvimento e vem sendo testado em pessoas com sobrepeso e obesidade na China continental
BYD acelera em 2024 e supera Tesla em receita, em mais uma notícia ruim para Elon Musk
Montadora chinesa divulgou receita de US$ 107 bilhões no ano passado, contra US$ 97 bilhões da americana
Ainda sobe antes de cair: Ibovespa tenta emplacar mais uma alta após decisões do Fed e do Copom
Copom elevou os juros por aqui e Fed manteve a taxa básica inalterada nos EUA durante a Super Quarta dos bancos centrais
A bolsa da China vai engolir Wall Street? Como a pausa do excepcionalismo dos EUA abre portas para Pequim
Enquanto o S&P 500 entrou em território de correção pela primeira vez desde 2023, o MSCI já avançou 19%, marcando o melhor começo de ano na história do índice chinês
Não é um pássaro (nem um avião): Ibovespa tenta manter bom momento enquanto investidores se preparam para a Super Quarta
Investidores tentam antecipar os próximos passos dos bancos centrais enquanto Lula assina projeto sobre isenção de imposto de renda
Amigos & rivais: a ligação de Trump para Putin e a visita de Xi Jinping a Washington
Se a vida imita a arte, o republicano é a prova disso: está tentando manter os amigos perto e os inimigos ainda mais próximos
Ibovespa acima de 130 mil pela primeira vez em 3 meses: o que dá fôlego para a bolsa subir — e não é Nova York
Além de dados locais, o principal índice da bolsa brasileira recebeu uma forcinha externa; o dólar operou em queda no mercado à vista
O rugido do leão: Ibovespa se prepara para Super Semana dos bancos centrais e mais balanços
Além das decisões de juros, os investidores seguem repercutindo as medidas de estímulo ao consumo na China
Agenda econômica: Super Quarta vem acompanhada por decisões de juros no Reino Unido, China e Japão e a temporada de balanços segue em pleno vapor
Além dos balanços e indicadores que já movimentam a agenda dos investidores, uma série de decisões de política monetária de bancos centrais ao redor do mundo promete agitar ainda mais o mercado
R$ 3 milhões por um apê de 25m², mão-inglesa e liberdade relativa: como é Hong Kong vista de perto
Hong Kong é da China ou é independente? Como funciona na prática o lema “um país, dois sistemas” e quais os problemas sociais e econômicos da Região Administrativa Especial colonizada pela Inglaterra até 1997
Bolsa em disparada: Ibovespa avança 2,64%, dólar cai a R$ 5,7433 e Wall Street se recupera — tudo graças à China
Governo chinês incentiva consumo e uso do cartão de crédito, elevando expectativas por novos estímulos e impulsionando o mercado por aqui
Contradições na bolsa: Ibovespa busca reação em dia de indicadores de atividade no Brasil e nos EUA
Investidores também reagem ao andamento da temporada de balanços, com destaque para o resultado da Casas Bahia
As Sete Magníficas viraram as Sete Malévolas: Goldman Sachs corta projeções para a bolsa dos EUA
O banco reduziu as previsões para o S&P 500, o índice mais amplo da bolsa de Nova York, citando preocupações com o grupo formado por Amazon, Alphabet, Apple, Meta, Microsoft, Nvidia e Tesla
Sem exceções: Ibovespa reage à guerra comercial de Trump em dia de dados de inflação no Brasil e nos EUA
Analistas projetam aceleração do IPCA no Brasil e desaceleração da inflação ao consumidor norte-americano em fevereiro
A bolsa americana já era? Citi muda estratégia e diz que é hora de comprar ações da China
Modelo do banco dispara alerta e provoca mudança na estratégia; saiba o que pode fazer o mercado dos EUA brilhar de novo