Google na mira: EUA consideram separação da Alphabet após decisão de monopólio da big tech — e analistas estão cada vez mais pessimistas
Se a cisão forçada da gigante de buscas acontecer, será a maior de uma empresa norte-americana desde que a AT&T foi desmantelada, na década de 1980
A dona do Google pode ser forçada a se separar. O Departamento de Justiça (DoJ) dos Estados Unidos considerou uma possível divisão da Alphabet como um “remédio” para o monopólio de buscas online da gigante da tecnologia.
Segundo o DoJ, as soluções antitruste seriam necessárias para “prevenir e restringir a manutenção do monopólio podem incluir requisitos e proibições contratuais; requisitos de produtos não discriminatórios; requisitos de dados e interoperabilidade; e requisitos estruturais”.
- VEJA MAIS: Analista defende que ações do McDonald’s não são mais ‘tão vantajosas’ – e indica outros papéis ‘mais defensivos’ em seu lugar
Desde 2020, o Departamento de Justiça norte-americano e o Google encontravam-se em uma forte disputa judicial sobre o domínio da companhia como mecanismo de busca padrão em smartphones. Trata-se do maior caso antitruste nos EUA desde que o país processou a Microsoft, em 1998.
Vale lembrar que o Google é a principal fonte de receita da Alphabet. Além disso, uma cisão forçada da gigante de buscas também seria a maior de uma empresa dos EUA desde que a AT&T foi desmantelada, na década de 1980.
Os potenciais “remédios” dos EUA
O DoJ afirmou ainda que estava “considerando soluções comportamentais e estruturais que impediriam o Google de usar produtos como Chrome, Play e Android para obter vantagens na pesquisa do Google e em produtos e recursos relacionados à pesquisa do Google — incluindo pontos de acesso e recursos de pesquisa emergentes, como inteligência artificial — em relação a rivais ou novos participantes”.
Há também a possibilidade de limitação ou de proibição dos acordos padrão e “outros acordos de compartilhamento de receita relacionados a produtos de busca e relacionados à busca” — como a parceria com os dispositivos iPhone, da Apple, e da Samsung.
Leia Também
Do pouso forçado às piruetas: Ibovespa volta do feriado com bolsas internacionais em modo de aversão ao risco e expectativa com pacote
Como a Embraer (EMBR3) passou de ameaçada pela Boeing a rival de peso — e o que esperar das ações daqui para frente
Isso porque, como a maioria das pessoas não altera os padrões de fábrica dos celulares ou computadores, elas acabam por manter as buscas no Google.
A justiça sugeriu que uma maneira de acabar com o domínio seria exigir uma “tela de escolha”, que poderia permitir que os usuários escolhessem entre outros mecanismos de busca.
Essas soluções acabariam com “o controle do Google sobre a distribuição hoje” e garantiriam que “o Google não pudesse controlar a distribuição de amanhã”.
Analistas cada vez mais pessimistas com a dona do Google
Na avaliação do Itaú BBA, ainda que a lista de remédios seja muito ampla, há três riscos importantes para a dona do Google:
- Requisitos de compartilhamento de dados, que poderiam potencialmente abrir os dados do Google, incluindo algoritmos, para concorrentes;
- Restrições ao Chrome; e
- Acordos de compartilhamento de receitas.
Segundo os analistas, o principal fator de preocupação é que a decisão do DoJ poderia reduzir significativamente as barreiras de entrada de concorrentes, impulsionando o ingresso de novos players no mercado de busca.
Desde que iniciou a cobertura das ações, o Itaú BBA manteve uma perspectiva pessimista sobre o Google.
“Francamente, as próximas propostas — que devem ser detalhadas em 20 de novembro — aumentam nosso pessimismo, pois percebemos um risco potencial de mudanças estruturais no mercado de busca, um impulsionador essencial da lucratividade da Alphabet”, afirmaram os analistas.
“Se novos concorrentes surgirem, acreditamos que a economia da Alphabet pode ser materialmente afetada.”
O banco manteve recomendação “market perform” — equivalente a neutro — para a dona do Google, com viés negativo.
*Com informações de CNBC e Bloomberg.
Rali do Trump Trade acabou? Bitcoin (BTC) se estabiliza, mas analistas apontam eventos-chave para maior criptomoeda do mundo chegar aos US$ 200 mil
Mercado de criptomoedas se aproxima de uma encruzilhada: rumo ao topo ou a resultados medianos? Governo Trump pode ter a chave para o desfecho.
Localiza: após balanço mais forte que o esperado no 3T24, BTG Pactual eleva preço-alvo para RENT3 e agora vê potencial de alta de 52% para a ação
Além dos resultados trimestrais, o banco considerou as tendências recentes do mercado automotivo e novas projeções macroeconômicas; veja a nova estimativa
Ações da Oi (OIBR3) saltam mais de 100% e Americanas (AMER3) dispara 41% na bolsa; veja o que impulsiona os papéis das companhias em recuperação judicial
O desempenho robusto da Americanas vem na esteira de um balanço melhor que o esperado, enquanto a Oi recupera fortes perdas registradas na semana passada
O fim da temporada — ou quase: balanço da Nvidia ainda movimenta semana, que conta com novo feriado no Brasil
Enquanto isso, as bolsas internacionais operam sem um sinal único, sofrendo ajustes após o rali do Trump Trade dos últimos dias
No G20 Social, Lula defende que governos rompam “dissonância” entre as vozes do mercado e das ruas e pede a países ricos que financiem preservação ambiental
Comentários de Lula foram feitos no encerramento do G20 Social, derivação do evento criada pelo governo brasileiro e que antecede reunião de cúpula
Nova York naufragou: ações que navegavam na vitória de Trump afundam e bolsas terminam com fortes perdas — Tesla (TSLA34) se salva
Europa também fechou a sexta-feira (15) com perdas, enquanto as bolsas na Ásia terminaram a última sessão da semana sem uma direção comum, com dados da China e do Japão no radar dos investidores
Warren Buffett não quer o Nubank? Megainvestidor corta aposta no banco digital em quase 20% — ação cai 8% em Wall Street
O desempenho negativo do banco digital nesta sexta-feira pode ser explicado por três fatores principais — e um deles está diretamente ligado ao bilionário
Banco do Brasil (BBAS3) de volta ao ataque: banco prevê virada de chave com cartão de crédito em 2025
Após fase ‘pé no chão’ depois da pandemia da covid-19, a instituição financeira quer expandir a carteira de cartão de crédito, que tem crescido pouco nos últimos dois anos
CEO da AgroGalaxy (AGXY3) entra para o conselho após debandada do alto escalão; empresa chama acionistas para assembleia no mês que vem
Além do diretor-presidente, outros dois conselheiros foram nomeados; o trio terá mandato até a AGE marcada para meados de dezembro
Ação da Americanas (AMER3) dispara 200% e lidera altas fora do Ibovespa na semana, enquanto Oi (OIBR3) desaba 75%. O que está por trás das oscilações?
A varejista e a empresa de telecomunicações foram destaque na B3 na semana mais curto por conta do feriado de 15 de novembro, mas por motivos exatamente opostos
Oi (OIBR3) dá o passo final para desligar telefones fixos. Como ficam os seis milhões de clientes da operadora?
Como a maior parte dos usuários da Oi também possui a banda larga da operadora, a empresa deve oferecer a migração da linha fixa para essa estrutura*
A arte de negociar: Ação desta microcap pode subir na B3 após balanço forte no 3T24 — e a maior parte dos investidores não tem ela na mira
Há uma empresa fora do radar do mercado com potencial de proporcionar uma boa valorização para as ações
Na lista dos melhores ativos: a estratégia ganha-ganha desta empresa fora do radar que pode trazer boa valorização para as ações
Neste momento, o papel negocia por apenas 4x valor da firma/Ebitda esperado para 2025, o que abre um bom espaço para reprecificação quando o humor voltar a melhorar
O robô humanoide da Nvidia (NVDC34) vem aí: conheça o Jetson Thor, a novidade da gigante de chips prevista para o 1S25
Agora, a Nvidia tem como alvo um mercado fragmentado de centenas de milhares de fabricantes de robôs, em contraste com o mercado concentrado de smartphones dominado por grandes players
Japão de volta à guerra dos chips: a nova aposta do país para ressuscitar sua indústria de semicondutores e recuperar a coroa de potência global do setor
O governo japonês lançará um pacote de trilhões de ienes (cerca de R$ 370 bilhões) por meio de subsídios para investimentos até o 2030
“A bandeira amarela ficou laranja”: Balanço do Banco do Brasil (BBAS3) faz ações caírem mais de 2% na bolsa hoje; entenda o motivo
Os analistas destacaram que o aumento das provisões chamou a atenção, ainda que os resultados tenham sido majoritariamente positivos
A surpresa de um dividendo bilionário: ações da Marfrig (MRFG3) chegam a saltar 8% após lucro acompanhado de distribuição farta ao acionista. Vale a compra?
Os papéis lideram a ponta positiva do Ibovespa nesta quinta-feira (14), mas tem bancão cauteloso com o desempenho financeiro da companhia; entenda os motivos
Menin diz que resultado do grupo MRV no 3T24 deve ser comemorado, mas ações liberam baixas do Ibovespa. Por que MRVE3 cai após o balanço?
Os ativos já chegaram a recuar mais de 7% na manhã desta quinta-feira (14); entenda os motivos e saiba o que fazer com os papéis agora
Prejuízo menor já é ‘lucro’? Azul (AZUL4) reduz perdas no 3T24 e mostra recuperação de enchentes no RS; ação sobe 2% na bolsa hoje
Companhia aérea espera alcançar EBITDA de R$ 6 bilhões este ano, após registrar recorde histórico no terceiro trimestre
Um passeio no Hotel California: Ibovespa tenta escapar do pesadelo após notícia sobre tamanho do pacote fiscal de Haddad
Mercado repercute pacote fiscal maior que o esperado enquanto mundo político reage a atentado suicida em Brasília