Embraer (EMBR3) estuda desenvolver aeronave para competir com os sucessores do 737 MAX da Boeing e do A320 da Airbus, diz WSJ
Em meio à crise da concorrente americana com a sua linha 737 MAX, a Embraer pode aproveitar para adentrar um novo segmento, o de grandes jatos da aviação comercial, desafiando um duopólio de quase 30 anos
Em meio à crise da Boeing, uma oportunidade pode ter se aberto para a Embraer (EMBR3), uma das suas concorrentes de menor porte.
Segundo reportagem do jornal The Wall Street Journal, a fabricante de aeronaves brasileira está estudando opções para desenvolver um novo modelo de avião para competir com os sucessores dos dois grandes jatos que dominam o mercado atualmente: o 737 MAX, da companhia americana, e o A320, da europeia Airbus.
A Boeing e a Airbus dominam o segmento de aeronaves de grande porte da aviação comercial há quase 30 anos, mas agora a Embraer pode aproveitar a má fase pela qual passa a americana para correr por fora e ganhar mercado nesta nova frente.
De acordo com a reportagem do WSJ, que ouviu fontes com conhecimento da estratégia e do planejamento da Embraer, avaliações internas realizadas pela companhia determinaram que a empresa brasileira possui o know-how tecnológico e a capacidade de manufatura para desenvolver uma aeronave de fuselagem estreita de próxima geração, que seria a sua primeira neste segmento de mercado.
A Embraer é atualmente especializada em aeronaves de menor porte, como jatos regionais e executivos.
- [Carteira recomendada] 10 ações brasileiras para investir agora e buscar lucros – baixe o relatório gratuito
Novo projeto exigiria investimento bilionário da Embraer (EMBR3)
A aprovação do projeto seria uma aposta decisiva para a Embraer, uma vez que novos programas de aeronaves podem custar dezenas de bilhões de dólares para serem desenvolvidos, além de levar mais de dez anos da concepção até a operação, podendo sequer chegar ao mercado.
Leia Também
Do pouso forçado às piruetas: Ibovespa volta do feriado com bolsas internacionais em modo de aversão ao risco e expectativa com pacote
Como a Embraer (EMBR3) passou de ameaçada pela Boeing a rival de peso — e o que esperar das ações daqui para frente
Segundo a reportagem, embora os planos sejam preliminares e uma decisão final ainda não tenha sido tomada, a empresa já está dando os primeiros passos, que incluem uma avaliação sobre carga útil potencial e exigências de alcance.
A Embraer também sondou possíveis parceiros financeiros e industriais, disseram as fontes do WSJ, incluindo o Fundo de Investimento Público da Arábia Saudita e empresas manufatureiras na Turquia, Índia e Coreia do Sul.
Um porta-voz da empresa disse ao jornal, porém, que, embora a Embraer "certamente tenha capacidade de desenvolver uma nova aeronave de fuselagem estreita", a empresa não tem planos para um novo grande projeto neste momento e está focada na venda dos modelos existentes.
- Leia também: Embraer (EMBR3) ameaça Boeing e Airbus? Este banco gringo diz que sim e vê potencial de alta de quase 90% para a ação
O inferno astral da Boeing
A americana Boeing tem vivido um verdadeiro inferno astral depois de problemas em série com a sua linha 737 MAX.
Em janeiro, uma das aeronaves modelo 737 MAX 9 operadas pela Alaska Airlines perdeu parte da fuselagem em pleno voo, o que levou a agência regulatória de aviação dos Estados Unidos a suspender a operação dos aviões desta linha e, posteriormente, proibir a Boeing de aumentar a produção dos seus jatos.
A medida impactou negativamente os resultados da fabricante de aeronaves e também o desempenho das suas ações em Wall Street. A crise também resultou na renúncia do CEO da companhia, Dave Calhoun.
Vale lembrar que não é a primeira vez que a linha 737 MAX revela problemas: em 2018 e 2019, dois aviões modelo 737 MAX 8 se envolveram em acidentes que mataram 346 pessoas. As quedas resultaram em uma suspensão de todos os voos com jatos do tipo por 20 meses.
Com informações da agência Dow Jones Newswires.
Em ritmo de festa: Ibovespa começa semana à espera da prévia do PIB; Wall Street amanhece em alta
Bolsas internacionais operam em alta e dão o tom dos mercados nesta segunda-feira; investidores nacionais calibram expectativas sobre um possível rali do Ibovespa
Como um acordo entre o Brasil e a Suécia deve impulsionar as vendas da Embraer (EMBR3)
De acordo com a carta de intenções, a FAB irá comprar caças suecos Gripen, enquanto os europeus irão adquirir as aeronaves C-390 Millennium da Embraer
Lucro da Embraer (EMBR3) salta mais de 600% no 3T24 para R$ 1,2 bilhão e fabricante de aviões recalcula rota com novas projeções; ações sobem 9% hoje
O forte desempenho no terceiro trimestre fez a empresa reajustar as projeções (guidance) para o fim de 2024
Alívios e aflições: o que a vitória de Trump pode significar para 5 setores da economia brasileira
A eleição de Donald Trump nos Estados Unidos provoca expectativas variadas para diferentes setores da economia brasileira; veja como eles podem nos afetar
Mais rápido do que se imaginava: Trump assegura vitória no Colégio Eleitoral e vai voltar à Casa Branca; Copom se prepara para subir os juros
Das bolsas ao bitcoin, ativos de risco sobem com confirmação da vitória de Trump nos EUA, que coloca pressão sobre o dólar e os juros
Fim da greve mais cara dos EUA: Boeing encerra paralisação que custou US$ 10 bilhões à economia; ações sobem em NY
Após três propostas recusadas pelo sindicato, a Boeing chegou a um acordo com os trabalhadores que determina aumento salarial em 38%
Indústria gera mais emprego e com preferência pelos jovens — mas com salário menor
Do total dos novos postos de trabalho criados pela indústria nos nove primeiros meses de 2024, 57,4% das vagas foram ocupadas por jovens de 18 e 24 anos
Agenda econômica: Eleições nos EUA dividem espaço com decisão de juros no país; Copom e IPCA são destaque no Brasil
A agenda econômica desta semana também conta com dados da balança comercial do Brasil, EUA e China, além da divulgação de resultados do terceiro trimestre de empresas gigantes no mercado
O que a indústria espera da Black Friday deste ano? Abinee faz aposta em um segmento específico
A maioria dos fabricantes de aparelhos eletrônicos espera crescimento das vendas de seus produtos na Black Friday, que acontece no dia 29 de novembro
O tempo parece voar: A uma semana das eleições nos EUA, Ibovespa repercute balanço do Santander e relatório de produção da Petrobras
Ibovespa subiu pouco mais de 1% ontem na esteira da expectativa com novas medidas de cortes de gastos pelo governo
Fortes emoções à vista nos mercados: Investidores se preparam para possível vitória de Trump às vésperas de decisão do Fed sobre juros
Eventual vitória de Trump pode levar a desaceleração de ciclo de cortes de juros que se inicia em grande parte do mundo desenvolvido
Boeing lança oferta de US$ 19 bilhões em ações na tentativa de desatar cintos e aumentar liquidez
Decisão da oferta vem após a Boeing divulgar um prejuízo líquido de US$ 6,17 bilhões, valor bem maior do que o registrado em igual período do ano anterior
Concorrente da Embraer à beira da falência, novas regras de previdência, a ‘mágica’ de Elon Musk e o futuro dos juros no Brasil
Além disso, Inter Asset revelou 5 ações para investir na bolsa até o final de 2024; veja os destaques de audiência do Seu Dinheiro nesta semana
A história não acaba: Ibovespa repercute balanço da Vale e sinalizações de Haddad e RCN em dia de agenda fraca
Investidores também seguem monitorando a indústria farmacêutica depois de a Hypera ter recusado oferta de fusão apresentada pela EMS
De promessa à beira da falência: por que as ações da fabricante alemã do ‘carro voador’ concorrente da Embraer (EMBR3) despencam mais de 50% em NY
Fundada em 2015, a Lilium já chegou a atingir US$ 7 bilhões em valor de mercado e agora corre o risco de ter suas ações suspensas na bolsa
Kamala ou Trump? Como o resultado das eleições nos EUA pode mexer com Embraer (EMBR3) e Weg (WEGE3)
A democrata e o republicano têm posições divergentes em relação aos setores de energia e defesa; saiba como os negócios das duas companhias brasileiras podem ser afetados
Braskem (BRKM5): maior volume de vendas no mercado nacional e exportações mais fracas; veja os principais números do relatório de produção
Venda de resinas caiu 2% na comparação anual; exportações dos principais produtos químicos da Braskem caíram
Uma carona para o Ibovespa: Mercados internacionais amanhecem em alta, mas IPCA-15 ameaça deixar a bolsa brasileira na beira da estrada
Além do IPCA-15, investidores tentam se antecipar hoje ao balanço da Vale para interromper série de cinco quedas do Ibovespa
Zona de turbulência: 5 fatores que levaram a Boeing ao prejuízo de US$ 6,17 bilhões no 3T24
Em termos ajustados, o prejuízo foi de US$ 10,44 por ação, frustrando a previsão de analistas consultados pela FactSet, de US$ 10,35
Tudo incerto, nada resolvido: Bolsas internacionais amanhecem no vermelho e dificultam a vida do Ibovespa em dia de agenda vazia
Fora alguns balanços e o Livro Bege do Fed, investidores terão poucas referências em dia de aversão ao risco lá fora