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Larissa Vitória
Larissa Vitória
É repórter do Seu Dinheiro. Formada em jornalismo na Universidade de São Paulo (ECA-USP), já passou pelo portal SpaceMoney e pelo departamento de imprensa do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT).
O TAL DO MULTIFAMILY

Dona de 5 mil apartamentos, Brookfield aposta no mercado residencial para a renda e diz o que falta para o segmento decolar no Brasil

Demanda não falta, mas o vice-presidente sênior da gestora lista duas grandes dificuldades que o multifamily enfrenta no país

Larissa Vitória
Larissa Vitória
18 de abril de 2024
6:05 - atualizado às 8:04
Prédios vistos de cima | Fundo imobiliário
Imagem: Shutterstock

Já faz três anos que a Brookfield Asset Management investe em residencial para a renda no Brasil, em uma alocação que começou a partir da compra de prédios residenciais da Luggo, subsidiária da MRV (MRVE3) focada em aluguel residencial. 

Mas, para André Lucarelli, vice-presidente sênior de investimentos da gestora, o segmento ainda é tão incipiente por aqui que pode ser considerado como um mercado que praticamente “não existe”.

A Brookfield é dona de cerca de cinco mil unidades no país, divididas entre 1,3 mil já em operação e outras 3,7 mil ainda em desenvolvimento. Já os investimentos em multifamily — como é conhecido o setor nos Estados Unidos — em território norte-americano chegam a US$ 20 bilhões.

“Nós queríamos vir para o Brasil, estudamos muito e vimos que tinha um potencial. A demanda era muito forte na classe B, e não somente em São Paulo, mas no Brasil inteiro”, afirmou Lucarelli.

Queda dos juros pode ajudar o setor a engrenar

Se há demanda, o que falta então para que esse mercado — que por enquanto está pulverizado nas mãos de centenas de milhares de pequenos locadores — se consolide por aqui?

“As maiores dificuldades são duas: o funding — pois ainda não temos acesso a um financiamento como o do Sistema Financeiro da Habitação (SFH) — e a operação. A maior gestora de propriedades do mundo, por exemplo, a Greystar, acabou de chegar ao Brasil”, disse o executivo ao Seu Dinheiro.

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Na visão de Lucarelli, a própria consolidação do multifamily por aqui deve ajudar a solucionar os problemas, além de condições macroeconômicas melhores. “Enquanto os juros estiverem altos, dificulta. Quando voltarmos a um dígito de Selic, o mercado de capitais vai conseguir investir mais.”

Os diferenciais do multifamily para a Brookfield

Apesar das dificuldades, a experiência da Brookfield no país com o segmento tem sido boa. De acordo com o vice-presidente da asset, os três anos de operação mostraram uma demanda fortíssima e ganho de preço acima da inflação. 

Além do retorno financeiro, os inquilinos dos edifícios de propriedade da gestora tem se mostrado satisfeitos com a locação, segundo Lucarelli.

“Nós nem conseguimos comparar com um prédio vizinho, porque são produtos completamente diferentes”, afirma ele, citando a administração profissional, hoje feita pela Luggo, como um dos principais diferenciais dos empreendimentos. A empresa do Grupo MRV construiu os edifícios e posteriormente vendeu para a Brookfield, mas se manteve como administradora.

“Toda a gestão do prédio é feita para atender o morador, que se trata de um cliente. Depois de assinar o contrato, ele pode conversar conosco todos os dias, se quiser. Diferente de quando você aluga com uma pessoa física que só vai voltar a falar com você em 12 meses para discutir o reajuste.”

Os prédios contam ainda com outros elementos para facilitar a vida dos moradores, como um serviço de lavanderia, carro compartilhado, mini mercado, entre outras amenidades. E promover melhorias e implementar ainda mais comodidades também não é difícil, já que a empresa é dona de 100% do condomínio e não precisa convocar assembleias antes de fazer mudanças.

“Sempre houve um cenário de briga entre proprietário e locatário, nunca uma relação amistosa. E nós queremos fazer o oposto, por isso a experiência de morar em um condomínio desse é totalmente diferente.”

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